sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Adeus ano velho...
Quando desejamos ao próximo um “feliz ano novo”, na verdade estamos desejando que sua reflexão seja a mais adequada possível, sem eventuais ranços ou mágoas e assim, que o mesmo consiga “desenhar” um ano mais próspero; no entanto, infelizmente, nem todos conseguem assim proceder em face de teimosias ou mesmo das tradicionais idiossincrasias.
Gosto de escrever sobre futebol, pois o esporte bretão, seja dentro das quatro linhas, como fora, permite que, mesmo o mais desinteressado leitor, esteja exposto a uma ampla gama de exemplos, e assim, tenha subsídios para encontrar similaridades com as suas personalíssimas e cotidianas situações.
Quando exaltamos um jogador limitado, mas que, graças à sua dedicação e companheirismo se destaca, demonstramos ao leitor que, agindo dessa forma, qualquer um pode, apesar das intrínsecas limitações, prosperar.
Ainda nessa senda, quando falamos das falhas de atletas ou de dirigentes, buscamos potencializar os exemplos negativos e assim, esperar que sejam esses também assimilados e, portanto, evitados.
Mas, nem sempre isso é possível, principalmente pelo “fator humano”, aquilo dentro de nós que reiterada e recorrentemente nos diz, arrogantemente, que, “comigo isso não acontece”.
Exemplifico: No início do ano o Coritiba buscava retornar à Série A. Mais uma vez não foi à final estadual e tampouco teve sucesso na Copa do Brasil, onde seguiu até as oitavas-de-final. Assim, aos trancos e barrancos foi se adequando e, com o apoio de sua torcida, conseguiu superar a limitação técnica do elenco. Nem as teimosias de Simões (que muitas e inexplicáveis vezes escalou jogadores fora de posição) conseguiram tirar o alviverde do caminho ao título da segundona.
O Atlético, assim como o “rival”, tampouco foi à final estadual, não teve sucesso na fraca Sul-americana, foi apenas às quartas-de-final na Copa do Brasil e, quando tudo se encaminhava ao rebaixamento, sua diretoria “assimilou o erro” acerca dos valores dos ingressos e, com a “baixa” nos preços, o torcedor voltou à sua casa. Assim, o rubro-negro, ao lado da sua torcida, tornou-se um dos melhores “mandantes”, obtendo, como prêmio, a última vaga para a Sul-americana de 2008.
Pasmem! Das campanhas de dois arqui-rivais (nunca “inimigos”, como alguns buscam impor, afinal, futebol é a “mais importante das coisas menos importantes”), podemos “tirar” exemplos análogos, como o de que, com determinação e apoio daqueles que o amam, mesmo as mais inglórias tarefas são possíveis.
Quanto ao Paraná Clube, vejamos. Da vaga inédita a Libertadores, o atual campeão estadual, gerido por interesses alheios ao da entidade, ao do torcedor, embora tenha ido à final estadual de 2007, sucumbiu frente ao fraco ACP pela arrogância e teimosia dos seus dirigentes. Com um time desfigurado por atender a interesses obscuros, não conseguiu seguir adiante numa Libertadores de nível razoável. Após sua desclassificação, seguiu vendendo, imotivadamente jogadores (perdendo o padrão de jogo que estava apenas encontrando) e assim, de líder no brasileirão, sem planejamento e atendendo os delírios de um líder corrupto e mal-intencionado, submeteu-se ao “comando” de técnicos despreparados e reconhecidamente fracos. A Barafunda da temporada paranista finalizou, dentro do campo com o descenso, mas, fora dele, com atos da torcida, buscando moralidade, inssurgindo-se conta o que houve e com o sentimento de que tudo "acabará em pizza", sem que responsabilidades civis e criminais sejam apuradas.
Da campanha tricolor podemos tirar inúmeros exemplos, dentre eles, o de que não se pode ter conflitos de interesses na gestão de um clube. Ninguém pode ter objetivos palpáveis para uma entidade e, concomitantemente, ir atrás de satisfação pecuniária quando sua OBRIGAÇÃO seria, estatutariamente, a de zelar pelos interesses da entidade e não dos pessoais. Tiranos são perigosos e estes sempre estão, historicamente, amparados por lacaios. No futebol, dirigente deve ser dirigente, não empresário, assim como técnico deve apenas buscar a melhor formação, o melhor padrão do time e não "prestigiar" jogador do qual teria participação.
Reparem como os bons exemplos nos comprovam máximas que já sabemos e como os erros demonstram aquilo que, também sabemos, deveria ser evitado. Ora, se sabemos o que temos, ou não, que fazer, porquê insistimos, arrogantemente, às vezes, em não praticar corretamente tais atos?
Que para o novo ciclo que se aproxima sejamos menos intransigentes, menos arrogantes e mais atentos aos ensinamentos que a vida, e o futebol, nos mostram.
Que tenha, cada um dos amigos, uma bela reflexão sobre a sua “própria temporada de 2007”, e que 2008 seja um período de muita saúde, onde, analisando acertos e erros, sejamos melhores técnicos, profissionalmente, pessoalmente e para nossos familiares.
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(Este blog passará, ao final do Brasileirão, a ter posts não habituais, uma vez que, com o recesso, pouco há o que ser dito sobre o esporte bretão.)
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Brilho nos olhos
Como conseguir colocar em palavras todos aqueles sentimentos, todos os passos, os cumprimentos de desconhecidos; o semblante das pessoas surpresas com o “ato paranista” inesperado?
Como descrever aquelas inesquecíveis lembranças sem recorrer a uma égide piegas? Como corretamente descrever os rostos, as emoções dos paranistas que, vendo o evento, saíram das lojas e prédios para cantar o hino do clube, endossando o coro dos seus pares que integravam a Avalanche?
Tinha, até esse momento, a preocupação de não faltar com nenhuma emoção; o compromisso de, zelosamente, transcrever as imagens guardadas na retina, os sentimentos do coração, ou mesmo as vozes que até então desconhecia mas que soaram tão familiares, em face do “sentimento comum”.
Recordo-me de uma senhora, morena, humilde, bem acima do peso, que, de longe vi comendo pipocas e que, ao ver a multidão, largou o saquinho e passou, com um brilho nos olhos, a entoar o hino paranista, levantando-se e aplaudindo o movimento, a entidade e, certamente, os participantes.
Enquanto passava por ela, senti novamente emoção idêntica àquela quando me aproximava da “Boca maldita”. Lembremos que, em 2006, apenas catorze paranistas cumpriram o acordo e compareceram no mesmo local, para comemorar a belíssima temporada e a classificação inédita à Libertadores.
No sábado, dia quinze próximo passado, ao me aproximar do "ponto de encontro", de longe, ouvi cantos e vi cores tão familiares que, confesso, fizeram com que meus olhos também brilhassem.
Muitos acompanharam como puderam. Alguns por algumas quadras, outros por singelos metros, o suficiente para que tivessem da Avalanche participado e assim, fizessem, a seu modo, história.
Mas, como explicar o sentimento que atingia a todos os participantes quando um carro, no trânsito, passava acenando e buzinando, identificando-se também como tricolor?
Ah, drama! Como escolher um único item para começar a desenvolver o texto? Como não falar do rosto do Celso, do Romano correndo como criança com uma bandeira paranista nas mãos, do Conrado na cadeira de rodas acompanhando o cortejo, sendo levado pelo Gabardo. Como não citar os amigos militantes da crônica como o Sérgio, o Nello, o Luxa e o Rodrigo? Como não falar do Vigo, do Fera, do Toni, do Alan, do Grass, da Helen, do Aryon, do Tales, do DK, do Carlinhos, do Nardi, do Tuca, e até da Andy que, mesmo ausente, fazia-se presente, simultaneamente em Buenos Aires, no ponto mais tradicional da cidade com o manto tricolor?
Como lembrar de todos? Como não falar do Didio, do Leandro, do Schumacher (“culpado” no bom sentido pela Paranautas, juntamente com o Wilson)? Como não falar do Greyson ou do Casinha? Como não falar do sentimento vivido quando nossa bandeira, aquela que esses abnegados se uniram para comprar e homenagear a entidade, fora hasteada?
Como esquecer do momento em que o Comando Sul, dos degraus da entrada de "fora da curva", fizeram sua coreografia, cantando nosso Paraná Clube?
Assim, perdido entre tantas lembranças, não encontrava um “norte” para começar a escrever. Desliguei o micro e saí fazer outras coisas, afinal, precisava ir ao banco, ao mercado, etc... mas a cabeça... ah a cabeça!!!
Resido próximo à Vila e, saindo dum banco próximo ao Mercado Municipal, dobro à esquerda para seguir com meus afazeres quando vejo, sob um claro e limpo céu, a bandeira bicolor, tremulando imponente bem à minha frente, como se o dia tivesse sido feito somente pra ela. Lembrei-me de todos os acontecimentos acima brevemente relatados, dos eventos, dos amigos, das frases, dos cantos e do porquê tudo aquilo tinha ocorrido e, novamente, com brilho nos olhos, adiei a consecução de minhas tarefas pessoais e corri para que tal inspiração não fugisse.
Que os cento e setenta e três paranistas que contei na Vila Capenema, ao final da Avalanche, sejam ainda mais em 2008, comemorando o retorno do tricolor ao lugar de onde nunca deveria ter saído. Que nossos dirigentes pensem mais na entidade do que na oportunidade em “fazer futebol”. É hora de fazermos Paraná Clube, assim, a bandeira bicolor, de cores tão vivas, sempre seguirá, soberana, simbolicamente mostrando a todos que somos o fruto de luta e união; afinal, se nascemos gigantes, temos o compromisso e a responsabilidade de assim sempre permanecer e, seguramente, com pessoas como as citadas, e com os presentes (desculpem-me, novamente, caso tenha esquecido alguém), sempre teremos, amparados no nosso passado, olhos brilhantes, para um belo futuro.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
sábado, 8 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
(Sem Goleiro), Joílson, Juninho, Alex, Leandro Almeida; Tulio, Leandro Guerreiro, Lúcio Flávio, Zé Roberto; Dodô e Jorge Henrique.
Esse time jogou o melhor futebol de 2007. A equipe do Botafogo deu show, e me deu orgulho. Mas nao ganhou nada. E essa é a maior frustração da torcida alvinegra.
Mais da metade do time foi-se embora. A magia acabou.
Talvez, se nós tivéssemos um goleiro pelo menos seguro e constante. Talvez se as estrelas do time não pensassem no Botafogo como ponte, talvez se o time desse um pouco mais de sorte, as coisas seria diferentes.
Mas no geral, foi um ano espetacular para o Botafogo.
Reproduzindo a frase que chegou a mim como sendo do Bebeto de Freitas, nosso presidente:
''Também compartilhei do sofrimento da derrota, mas ao mesmo tempo em que me entristeci com o fato, não pude deixar de lembrar que este ano foi o melhor vivido pelo clube na última década. Em 2007, voltamos a ver o Botafogo exaltado como uma equipe competitiva, firmamos um patrocínio à altura do clube, pavimentamos a futura independência do futebol do Botafogo, acertamos parcerias internacionais e, além disso tudo, ganhamos a posse do mais moderno estádio da América do Sul.''
Desses jogadores, ficaram (até o momento) LA, LG, LF, JH e Tulio. As estrelas se foram. Mas o Botafogo recuperou a credibilidade que há anos tinha perdido.
E algumas promessas de bom futebol estão chegando. Até o momento, tenho a "quase confirmação" dos jogadores que estão chegando:
Túlio Souza: Ex Coritiba, uma ótima promessa, mas joga na mesma posição do velho e bom Túlio. Talvez jogue de ala direito, mas tem que ser bem pensado para nao jogarmos fora essa promessa.
Triguinho: Um ótimo lateral, vamos torcer para estar em boa forma, já que está na reserva lá na Bélgica.
Ferreiro: Zagueiro argentino que joga da mesma forma que o Juninho. Foi revelação lá na Argentina.
Zé Carlos: Meio-campo que jogou no Atl-PR, nao me lembro dele, mas parece jogar pra cima dos adversários, assim como o Zé Roberto. Nao tem a mesma técnica, mas tem um chute potente e certeiro.
Leandrão: Atacante conhecido dos botafoguenses, jogou na campanha da Série B. Mais maduro, deve somar ao time.
Como nao vemos esses jogadores em ação, nao sabemos se eles darão certo. E muito mais temos a fazer para montarmos um belo time. Mas o início está mais animador que o ano passado. Temos um bom patrocínio e há a possibilidade de jogadores craques chegarem para dar mais consistencia.
O Botafogo tem tudo para ser um time do primeiro escalão em 2 anos.
Mas, cá pra nós, poderíamos estar na Libertadores ano que vem, nao acham?
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Nem sorte nem juízo
Este ano, após o Paraná desmontar dois times em quatro meses, da Libertadores o tricolor foi à série B e, o que mudou além disso? Nada, nem as “moscas”. Os atuais dirigentes são mais empresários do que gestores. Ruins, diga-se de passagem, em ambos os casos, afinal, o discurso do presidente em lutar para não cair é, no mínimo ridículo, ainda mais se proferido por quem estava desde o início do clube no conselho e que era o encarregado financeiro da anterior presidência.
Vimos Saulo escalando Élvis, jogador em quem tanto confia que aliás, empresaria.
O Paraná tinha tudo para fazer de 2007 seu ano definitivo e o que ocorreu? Saiu de cena a camisa tricolor para entrar a de um grupo de empresários sem o qual, segundo o presidente, o Paraná, hoje, nada seria.
Pergunto: o GI vale mais que o Paraná Clube? Onde posso então, hoje, comprar a camisa do meu “novo time”, afinal, se o Paraná sem o GI nada é, passo a torcer para o GI.
O Paraná Clube atinge a maioridade sem a “costumeira” sorte, aliás, com o azar de estar em mãos de empresários; o que demonstra ainda, a total falta de juízo. Os fatos obscuros ocorridos em 2007 têm que ser apurados e as responsabilidades exigidas nas esferas civil e criminal, no entanto, os documentos são aqueles previamente disponibilizados por quem, ao menos, fora das quatro linhas, não dá ponto sem nó.
Estou com pesar pelo ocorrido mas a maior tristeza é a certeza de que, do jeito que está, pouco mudará. E, se essa gestão retornar à primeira, não será nada mais do que mera obrigação.
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quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Última rodada do Brasileirão
Campeão: São Paulo, com 77 pontos;
Libertadores: 2º Santos (62), 3º Flamengo (61), 4º Palmeiras (58);
Em 5º aparece o Fluminense, com 58 pontos, já classificado à Copa Libertadores por ter vencido a Copa do Brasil.
Copa Sul-Americana: 6º Cruzeiro (57), 7º Grêmio (57) [estes ainda com esperança de roubar a vaga do Palmeiras da Libertadores), 8º Internacional (54), 9º Botafogo (54), 10º Atlético-MG (52), 11º Figueirense (52) e 12º Vasco (51) [O Botafogo já está garantido nessa copa continental, no entando, os demais, ainda precisam afirmar sua classificação na última rodada];
No "limbo": 13º Sport (51), 14º Atlético-PR (51), 15º Náutico (46) e 16º Corinthians (43) [O Náutico figura como o "penúltimo" garantido na "elite" em 2008];
Rebaixamento: 17º Goiás (42), 18º Paraná Clube (41) [ainda brigando e com chances para permanecer na primeira divisão em 2008], 19º Juventude (38) e 20º América(RN) (17), estes dois últimos, já "condenados".
Para evitar problemas e suspeitas (coisa comum no futebol), os jogos da 38º e última rodada do Brasileirão de 2007 ocorrerão todos no próximo domingo, dia 02/12, às 16hs.
Assim, teremos:
1- No Parque Antarctica, o Palmeiras, precisando confirmar a vaga na Libertadores, receberá o Atlético de Minas, que precisa também vencer e assim, garantir à ida à Copa Sul-americana de 2008. Tanto Caio Jr. como Leão precisam acabar o ano com algo nas mãos. Leão, que veio para "salvar" o galo, nem terá muita cobrança caso isso não consiga, no entanto, Caio Jr., em caso de insucesso, poderá largar a equipe.
2- Na Baixada, em Curitiba, o Atlético local (que nada conseguiu neste ano, não tendo disputado sequer uma final e ficado por algumas rodadas na zona de rebaixamento) irá tentar se utilizar do excelente retrospecto recente em casa para, diante de sua torcida, e de um São Paulo de "sangue doce", garantir à ida à menor, mas não menos importante, copa Continental de 2008. Franco não terá Claiton, Ferreira e Alex Mineiro (que não mais atuará no rubro-negro), os quais serão substituídos por Alan Bahia, Evandro e Marcelo Ramos. Do lado tricolor, Dagoberto e Aloísio não enfrentarão o ex-time.
3- No Serra Dourada o Goiás tentará, diante de sua torcida, exitar o descenso frente o Internacional que luta para conquistar um lugar na Sul-americana de 2008. Dos três que disputam a "sobrevivência na série A", o time do Centro-oeste é o que têm maior número de vitórias. Os torcedores colorados dividem-se entre ou vencer o confronto para "conquistar" algo no ano, ou, para sentir o gostinho de, entregando o jogo, rebaixar o moribundo "Timão", que lhe tirou, com asterísco (Caso Edílson), o título de 2005, via MSI.
4- No Engenhão, Botafogo e Figueirense fazem duelo de quem não quer nada com nada. Ambos, já não correm risco algum nem podem pleitear algo maior do que a Sul-americana. O Figueirense, caso vacile, pode perder essa a vaga em caso de tropeço.
5- Nos Aflitos, o já confirmadona série A de 2008 Náutico recebe um surpreendente Flamengo que saiu da zona em cuja proximidade permanece desde o advento dos "pontos corridos" para uma vaga já confirmada na LIbertadores. Jogo de festa onde ambos apenas "cumprirão tabela".
6- No Mineirão o Cruzeiro, buscando ir à Libertadores, recebe o pior time de toda a história do Brasileirão de "pontos corridos", o já rebaixado América(RN) e, além de fazer a tarefa de casa, deve torcer contra Palmeiras e Grêmio). Quanto ao time de Natal, caso não se reforce para a segundona, cairá à terceira em 2008.
7- Na Vila Belmiro teremos duelo de dois times que irão à Libertadores de 2008. Santos e Fluminense se enfrentam em clima de festa, cumprindo tabela.
8- No Alfredo Jaconi o Juventude, rebaixado por não manter as boas médias em casa, que lhe permitiram disputar a primeira divisão por treze anos seguidos (feito que, com a ressalva da João Havelange em 2000, onde todos da primeira divisão disputavam módulos; dos vinte participantes, apenas São Paulo, Santos, Flamengo, Cruzeiro, Inernacional, Vasco e Paraná Clube conseguem), recebe o Sport que não tem outra pretensão a não ser comemorar a permanência na serie A, conquistando uma vaga na Copa Sul-americana.
9- No Olímpico em Porto Alegre o Grêmio, que não terá Mano Menezes em 2008 e que disputa ainda uma vaga na Libertadores, receberá o Corinthians, o primeiro a "seguir respirando" mas ainda com chances de ser rebaixado. Ambos times precisam do resultado por algum motivo. Deverá este ser o jogo mais movimentado (jamais o mais belo) da rodada, por motivos óbvios.
10- Em São Januário o Vasco tenta não fazer feio diante dos demais conterrâneos e busca carimbar o passaporte para a Sul-americana, em jogo que marcará a despedida oficial de Romário dos gramados, diante do Paraná Clube que, pela incompetência de Goiás e Corinthians, ainda permanece vivo, tendo possibilidades de permanecer na primeira divisão de 2007. O Paraná consegue a sobrevivência caso vença fora de casa e seus oponentes diretos não conquistem três pontos minorando a agonia do seu torcedor que viu o time ir da Libertadores à zona do rebaixamento, em flagrante crise de identidade onde de "melhor visitante" (enquanto comandado por Pintado) foi ao posto de "pior visitante no segundo turno", tendo feito apenas um ponto fora dos seus domínios desde a última vitória fora de casa, diante do Flamengo no Parque do Sabiá em Uberlândia.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Vou morrer e não vou ver tudo
Disseram uma vez que a vida imitava a arte; pois bem, digo que o futebol imita a vida.
Numa dessas histórias que ouvi recentemente (e existem várias versões sobre a mesma, no entanto, comento a mais palpável), um determinado jogador de futebol da Capital paranaense, cria de um time e que foi vendido para fora do Brasil por outro time (rival local do primeiro, onde também jogou) ingressou em juízo em desfavor da primeira agremiação pedindo o equivalente a quinze por cento sobre o quantum de sua venda para um time francês, através de um advogado que adora a mídia e que, pelos holofotes (ou não), sempre está, de uma forma ou outra nos periódicos.
Um dos pontos basilares do direito é a questão de competência, do foro. No que tange à questões laborais, estas devem ser tratadas na justiça especializada, logo, na “Justiça do Trabalho”, no entanto, a aludida ação tramitou numa Vara Cível, de competência distinta e não, numa Vara Trabalhista, como deveria ser.
Em caso dessa incompetência, MERA alegação preliminar do procurador, faria que o Juiz responsável se desse por incompetente em razão da matéria e o interessado, tivesse que buscar amparo na justiça laboral, apta para apreciar suas pretensões.
Isso não ocorreu inexplicavelmente, mesmo assim, o jogador, apesar da situação, foi, instância a instância, tendo pareceres favoráveis na 18ª Vara Cível (1º Grau) da Capital paranaense, no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (2º Grau) e no STJ (não no STF, casa responsável pelo último grau de recurso laboral) em Brasília (3º Grau).
Enquanto tramitava em Brasília, inexplicavelmente a documentação da entidade requerida não estava completa. Faltavam à mesma, papéis indispensáveis à elucidação de alguns detalhes e logo, à correta apreciação dos fatos; mesmo assim, nada foi feito.
No pedido do procurador do jogador interessado, existe a busca de garantia de parte do passe do artilheiro do nacional deste ano, como garantia ao pagamento e, após negociação, houve um “consenso” e foi penhorada a sede social da entidade requerida.
Por quê isso? Que administrador toleraria em penhorar sua sede social, aquela que deveria zelar? Talvez apenas aqueles que quisessem que o “bem garantidor” estivesse livre para aí, obter seu ganho, afinal, Josiel foi vendido e, pelo jeito, muitos terão um final de ano “gordo”... mesmo que seus “pares” estejam sofrendo pela situação dessa entidade esportiva.
É... a arte imita a vida e o futebol imita os exemplos ruins da mesma. Aquilo que deveria ser a alegria de um povo, é tido, arrogante e soberbamente como simples “meio” de obter vantagens, ganhos, poder e reconhecimento popular, independente de qual juízo se venha a fazer.
Quando paro e penso sobre essas coisas fico deveras preocupado e me questiono acerca dos motivos pelo qual não houve simples alegação de incompetência de juízo, ou o que motivaria a troca da penhora do passe do jogador pelo gravame na sede da instituição... mas, o que realmente não consigo entender é, qual o motivo dessa ação, uma vez que o jogador em tela não era jogador do clube requerido, quando da época da venda para o clube Francês.
Alguém aí teria como tentar me explicar?
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segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Time grande x time pequeno
Domingo na Vila Capanema o paranista viu seu time fazer dois atos. No primeiro tempo o tricolor saía pro jogo e, com os três avantes, mantia os visitantes no seu campo, travando um embate franco, honesto, bonito; assim, saiu vitorioso na primeira etapa.
Antes mesmo do intervalo, porém, Wanderley Luxemburgo demonstrou, num lampejo, quem era e alterou a forma de sua equipe, fazendo com que seus atletas "fugissem" de um padrão tático engessado, Renatinho atuaria mais como ponta, Maldonado faria as coberturas pelo setor esquerdo e Kleber, avançaria nas diagonais para ajudar Tabata na criação.
Para a etapa complementar, o time de Santos parecia outro. O Paraná não agia mais com a mesma intensidade e, apesar disso, na sua primeira finalização, aos 26´10´´, Paulo Rodrigues ampliou a vantagem.
Festa na Vila, coroando uma tarde ensolarada. Então Wanderlei ousa e explora o "recuo" paranista alterando dois jogadores de uma só vez, visando dar ao seu avante os espaços necessários.
Saulo fez o que a "cartilha" mandava e, na saída do apático Lima, pela entrada do volante Adriano, buscou segurar o jogo, assumindo o campo defensivo. Dez minutos bastaram para a conta da falta de audácia chegasse; esse foi o tempo para a virada do visitante diante de um time que deixava de atuar com coragem, para voltar a atuar como o time que perdeu duas para o América.
Sem Jumar (o maior acerto de Saulo) em campo, o Paraná se perdeu e aceitou, passivamente o jogo do oponente e, por isso, volta a torcer para a incompetência alheia.
A culpa não foi de Saulo; não foi contra o Santos que o Paraná "jogou sua vida". A dilapidação seguida e imotivada do elenco paranista, a critério pessoal dos "seus donos" (que se perpetuam sob outra máscara), condenou o tricolor e seguirá condenando enquanto empresários acumularem função de dirigentes.
Ainda acredito, também, na incompetência alheia.
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domingo, 25 de novembro de 2007
Abre-jogo de Paraná Clube e Santos
Saulo de Freitas sem poder contar com Nem, suspenso, e na dúvida sobre a participação de Goiano (que acusou lesão durante a semana), busca definir a equipe que enfrentará o Santos às 18hs10 deste domingo na Vila Capanema.
Para a vaga de Nem, Toninho e Daniel Marques lutam para começar jogando, o que pode trazer alguma desconfiança aos torcedores mais atentos.
Giuliano, pelo visto nos treinamentos, deve ser um dos atacantes, dessa forma, Saulo, inteligentemente assume uma interessante formação, ou seja, um 4-3-3, sendo que quatro atletas seriam, na verdade, avantes remanejados. Assim, Róbson, que pouco vinha rendendo como "elo de ligação" entre a defesa e o ataque, deixa a equipe.
Lima volta ao time e deverá compor o trio de avantes com Josiel e Giuliano, ficando Vandinho recuado, sendo o responsável pela criação de jogadas, ato muito coerente de Saulo, até porque esse atleta acaba, durante as partidas, assumindo tal responsabilidade, fugindo da grande área.
Na meia canha, Adriano, caso Goiano fique realmente de fora, deverá fazer a proteção da zaga ao lado de Jumar.
O Paraná Clube deverá iniciar a partida com: Gabriel, Léo Matos, Toninho, Neguette e Paulo Rodrigues, Adriano, Jumar e Vandinho, Giuliano, Lima e Josiel.
Do lado do time de Wanderley Luxemburgo, o Santos está em segundo lugar e pretende voltar a São Paulo ainda no G-4. Seu treinador buscou, no "recesso" do brasileirão, treinar principalmente jogadas defensivas, uma vez que seu time vem sofrendo muitos gols em bolas alçadas, sendo esse o "calcanhar de aquiles" do time santista.
Apesar disso, como o elenco tricolor não tem um cabeceador nato entre os possíveis titulares, a tônica da partida deverá ser a de um jogo franco, jogado em velocidade e "por baixo" pelo elenco de Curitiba e mais "trabalhado" pelo oponente que deverá explorar a visão de jogo de seus homens de meia-cancha.
O Santos deferá formar com: Fábio Costa; Alessandro, Marcelo, Adaílton e Kléber, Rodrigo Souto, Maldonado, Vítor Júnior e Rodrigo Tabata; Marcos Aurélio e Kléber Pereira.
A CBF, para essa partida, escalou um trio mineiro; o árbitro será Alício Pena Júnior (FIFA), auxiliado por Marco Antônio Gomes (FIFA) e Márcio Eustáquio Santiago.
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terça-feira, 20 de novembro de 2007
De olho na imprensa...
O re-estreante no portal, jornalista Alex Frutuoso, nos conta que caso Luxemburgo permaneça será com um contrato bem diferente do atual e a contragosto, devido à situação financeira do clube:"Se Luxemburgo quiser ficar vai ter de ganhar menos. Para entrar uma verba extra terá de alcançar resultados. Ou seja, o clube fará com ele a mesma coisa que ele fez com o meia Pedrinho, que recebe por produtividade. Além disso, Luxa teria o comando total do futebol do clube, podendo inclusive ganhar porcentagens em cima dos jogadores que ele revelasse.Portanto, pelo que parece, Luxemburgo só fica no Santos, e provavelmente muito a contra gosto, se não tiver uma proposta melhor."
Ao mesmo tempo, o blog questiona: Mano Menezes poderia substituí-lo? O próprio, ainda trás uma declaração de Pelé, pedindo maior preocupação das atuais direção e administração com a base:"Infelizmente o Santos este ano, com a vinda do Luxemburgo, e ele sabe disso, o Santos não teve muita sorte ou não deu muita atenção à base. Quase todos os 23 jogadores que o Luxemburgo trouxe foram todos jogadores de fora, já formados, então deram pouca atenção à base, Então, acho que é um erro. Acho que o Santos e todos os clubes devem trabalhar na base. Fica mais barato, você pega gente que já tem o coração no time, sabe, garotos que querem subir, e o Santos sempre deu certo assim, desde o tempo do Pagão, do Del Vecchio, do Pelé, do Doval, do Pepe, do Coutinho. Sempre foi assim, depois veio o Clodoaldo, o Negreiros, sempre foi assim. Nós tivemos a fase do Formiga, os meninos da Vila, foi tudo da base.
Então acho que o Santos tem que se preocupar com isso."O Walter nos traz uma matada genial, que é exatamente o que penso:"Por que é pior do que o Santos (a seleção)? Porque, quando toma o empate, o Santos mostra desespero. Na seleção, eu não vi nem isso."Ainda o Walter, citando uma música do Chico Buarque, questiona o que jogar em nossos jogadores. Bosta?E ainda tem mais uma:"Ah! Triste sina.Luxa virou Zé Mané.Pede o boné!"O Vitor Sion faz uma polêmica comparação entre Hugo Chaves e Marcelo Teixeira...E o Erato nos traz uma imagem que tem que ser guardada e mostrada para sempre, um agradecimento de Pelé a ele! Vale a pena conferir em seu movimentado blog.Saindo do portal, a Coluna do Corrêa fala sobre a mais nova crise política santista, envolvendo conselheiros que teriam sido efetivados irregularmente:"O processo sucessório no Santos vai esquentando, enquanto o time corre atrás de uma vaga na Taça Libertadores. A chapa situacionista denominada "Rumo Certo" apresentará oficialmente os nomes dos candidatos no dia 27. O coordenador da chapa Vasco Vieira informou por meio de sua assessoria que "mais de 400 pessoas" estiveram presentes na reunião realizada na segunda-feira (12) na Chancelaria da Universidade Santa Cecília. Na ocasião, a chapa registrou 280 adesões.
Enquanto isso, está marcada para esta terça-feira (20) a reunião ordinária do Conselho do Santos. Até lá, o presidente Florival Barletta espera ter em mãos o parecer da Comissão dos Estatutos sobre um polêmico dossiê. Trata-se de um documento apontando 21 conselheiros em situação irregular que não poderiam votar na última eleição.
"Encaminhei essa documentação à Comissão dos Estatutos e escalei três funcionárias para fazer o levantamento do caso", disse Barletta. "Quero estar preparado na hipótese de alguém levantar o assunto em plenário". Ele negou que seria vetado o acesso da Imprensa à reunião de terça-feira, boato que circulou nos últimos dias. Com a colaboração do Urubulino, a coluna teve acesso à lista de conselheiros que não teriam o direito de votar.
São eles: Alberto Weberman, Almir de Almeida, Antônio Carlos Cintra, Antônio Carlos C. Corrêa, Ary Gonçalves Loureiro, Braz Antunes Mattos Neto, Bruno Prandato, Celso do Carmo Jatene, Danilo Alonso Maestre Filho, Edwin Tabosa Gropp, Farid Jorge Abdul-Hák, Fernando A. dos Santos Miranda, Haroldo Medeiros, José Miguel Cecchinato de Souza, Marcelo Martins Sion, Paulo Espósito Gomes, Paulo Ferreira, Pedro Victor L. Dardaque, Reynaldo A. P. Silva Azevedo, Vidal Sion Neto e Wanderley Gomes Bello. O colunista tentou ouvir o conselheiro Orlando Rollo, representante do grupo que apresentou a denúncia ao presidente do Conselho Deliberativo. Rollo se desculpou dizendo que esse não era momento ideal para dar entrevista.
No Rio, o grupo de oposição a Eurico Miranda liderado pelo ex-jogador Roberto Dinamite promoveu protestos em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra a demora na realização de uma nova eleição no Vasco da Gama. O pleito de um ano atrás foi anulado pela Justiça devido a irregularidades na lista de votantes. Uma lista com 380 assinaturas pede celeridade no julgamento. Faltam duas rodadas para terminar o Campeonato Brasileiro, mas pelo visto a bola vai continuar a rolar fora do campo."E o Santos cada vez mais distante daquele Santos que sempre sonhamos...A coluna do Marcio Calves, no jornal A Tribuna, fala que até a Petrobrás foi envolvida em mega-projeto do Flamengo, que conta com Luxemburgo.
Ela também lembra, por exemplo, que nosso presidente nem estará presente no dia das eleições.No blog do PVC um pouco sobre as possibilidades de classificação para a libertadores:"São três vagas para quatro times. Porque não, o Santos não está garantido, levando em conta que pode ´perder para o Paraná - resultado improvável, mas possível - enquanto seus rivais vençam seus compromissos contra Inter, Sport e Atlético Paranaense.A vitória palmeirense sobre o Flu aumenta a importância também do confronto Flamengo x Ney Franco. O técnico do Fla na Libertadores de 2007 pode tirar o clube da disputa de 2008.
É mais uma das coisas improváveis.Provável mesmo é Santos e Fla vencerem na próxima rodada, Palmeiras e Cruzeiro empatarem e levarem para a última rodada a briga pela última vaga. Nesse caso, Palmeiras x Atlético Mineiro no Parque Antártica.O que será que o atleticano desejará?"O Mauro Beting pede justiça quanto às datas de jogos:"A TV merece ter a grade programação atendida com alguns jogos puxados para as quartas-feiras. Ela paga, ela pode. Mas todos os times que brigam para não cair precisam jogar na quarta-feira, em duas semanas.
Não só alguns. Não apenas os mais importantes, e os com mais ibope."O blog da galera, no SuperSantos.com, traz dois textos interessantes, um sobre a base e um sobre o penta santista:Clique aqui para ler o texto sobre o pentaLeia aqui o sobre a base
O Painel FC também traz algumas notas interessantes:"Em meio aos comentários de que Vanderlei Luxemburgo não ficará no Santos, dirigentes do clube espalham que já iniciaram um namoro com Leão, do Atlético-MG. Além de ouvir Luxemburgo, o ministro do Esporte falou recentemente com Pelé sobre o projeto que irá alterar a lei que leva o nome do Rei. Orlando Silva Jr. classifica o ex-atleta como conselheiro."Além disso, a nota conta que o Flamengo lançará TV virtual neste mês, com participação de atletas, de técnicos e dirigentes em programas exclusivos. Fechamos com o Blog do Torero, e seu texto sobre o "Marcelo Eterno": " 'Marcelo Eterno' Depois do glorioso movimento "Fica, Dualib", estou lançando outro libelo, o não menos vital:" 'Marcelo Eterno'. Sim, é isto mesmo que vocês estão pensando, meus caros três leitores.
O movimento "Marcelo Eterno" visa entronar para sempre o presidente do SANTOS F.C. Para que a hipocrisia da eleição? É só desperdício de papel num momento de tanta preocupação ecológica. Vamos logo estabelecer que o clube não é uma democracia, mas uma ditadura. Ou, se preferirem uma palavra mais amena, uma monarquia. O projeto "Marcelo Eterno" já está em andamento há muito tempo. Para começar, Marcelo Teixeira mudou os estatutos do clube para permitir a reeleição por tempo indefinido, exatamente com Chaves na Venezuela. E mais: mudou as regras da eleição para que os conselheiros sejam 100% da chapa vencedora. Ou seja, mesmo que a oposição tenha 40% dos votos, não terá direito a nenhum conselheiro.
Na prática, isso significa que acabou a oposição interna, coisa que nem a ditadura militar teve a coragem de fazer.
E não paramos por aí. A idéia agora é que possam concorrer apenas quem já tenha sido suas vezes conselheiro. E, como pelas novas regras os conselheiros são sempre da situação, está pronto o processo de eternização no poder. Meus amigos, conclamo-vos a acabar com este conceito ultrapassado de democracia, coisa de gregos de três mil anos atrás. Não percamos tempo com estas bobagens chamadas eleições. Chega de disputas! Marcelo Eterno!"