sábado, 2 de junho de 2007

Atlético-MG 1 x 1 Atlético-PR

Com emoção no final, duelo entre Atléticos termina em 1 a 1

Pelo que mostraram em campo neste sábado, no Mineirão, os xarás mineiro e paranaense terão de melhorar muito para brigar por título ou por vaga à Libertadores. Num jogo ruim tecnicamente, os Atléticos empataram em 1 a 1, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
O jogo só teve emoção no final. Quando parecia que o Atlético-MG venceria a partida, o time paraense empatou com Alex Mineiro, aos 41min. O lateral-direito ainda perdeu um pênalti, aos 47min, para o desesperos dos torcedores atleticanos, que não gostaram do que viram neste sábado. O Atlético-MG foi a cinco pontos em quatro jogos - foram dois empates, uma derrota e uma vitória. O time mineiro subiu para o nono lugar, mas pode cair mais posições neste domingo. Na próxima rodada, enfrenta o São Paulo, no outro domingo, no Morumbi. O Atlético-MG não engrenou depois da conquista do Campeonato Mineiro e da saída do técnico Levir Culpi, que foi para o futebol japonês. A chegada de Zetti, que veio do Paraná Clube, parece não ter empolgado o grupo. Na estréia do novo treinador, no empate sem gols com o Corinthians, em São Paulo, o destaque ficou por conta do goleiro Diego, que fechou o gol. Mas o resultado foi considerado pelos mineiros. Neste sábado, a equipe errou muitos passes e criou pouco, sem lembrar o futebol que empolgou a torcida na conquista da Série B, no ano passado. O primeiro tempo foi marcado pelos erros e pela falta de emoção. O time paranaense chegou mais e finalizou oito bolas, sendo que três foram em direção ao gol. O Atlético-MG concluiu apenas duas vezes, sendo apenas uma a gol. A equipe mineira reclamou pênalti de Alan Bahia em Marcinho, aos 37min. Mas ficou nisso.

No segundo tempo, a partida melhorou um pouco, embora as equipes persistissem nos erros. O Atlético-PR retornou com mais vontade e teve chance para abrir o placar. Aos 13min, Dênis Marques levou perigo ao fazer boa jogada e bater para a defesa difícil de Diego, uma vez que a bola foi desviada. Depois de perder Danilinho, que se machucou e deu lugar a Tchô, o Atlético-MG abriu o placar, num momento em que o xará era melhor. O meia Marcinho cruzou com precisão na cabeça do capitão Marcos, que desviou para o fundo das redes. Foi o segundo gol do zagueiro na competição - ele marcou na derrota para o Botafogo.O Atlético-PR empatou aos 41min com Alex Mineiro, que recebeu livre no meio da área. O time mineiro teve a chance de vencer no final, mas Coelho desperdiçou uma cobrança de pênalti, aos 47min, chutando a bola na trave.

FICHA TÉCNICA

Atlético-MG: Diego; Coelho, Marcos, Lima e Ricardinho; Rafael Miranda, Bilu, Marcinho (Geninho) e Danilinho (Tchô); Éder Luis (Leandro Carrijo) e Galvão. Técnico: Zetti.
Atlético-PR: Viáfara; Jancarlos, João Leonardo, Danilo e Nei; Alan Bahia (Netinho), Erandir (Tiago), Evandro e Edno (Cristian); Denis Marques e Alex Mineiro. Técnico: Vadão.

Data: 2/6/2007 (sábado). Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG).
Público: 11.398 pagantes. Renda: R$ 157.007,50.
Árbitro: Domingos de Jesus Viana Filho (PA)
Auxiliares: Márcio Gleidson Correia Dias (PA) e Fernando de Brito Miranda (PA).
Cartões amarelos: Nei, Jancarlos, Tiago (Atlético-PR); Marcos (Atlético-MG).
Gols: Marcos, aos 21min, Alex Mineiro, aos 41min, do segundo tempo.

fonte: UOL ESPORTE.

O GALO ainda não reencontrou seu padrão de jogo. A criatividade continua em baixa, e os atacantes seguem inoperantes.
Diego teve muito mais trabalho que Viáfara. O meio-campo do GALO até que andou fazendo mais lançamentos, mas o time perdia a posse de bola com muita facilidade.
Como Zetti é muito paciente, alguns jogadores continuam apagados em campo mas mantendo sua condição de titular, como Éder Luís.
Durante esta semana já ouvi comentários de quem acompanha o dia-a-dia do GALO sobre a diminuição do número de treinos do time depois que Zetti assumiu. Somada a isso a mudança de preparador físico, não vai demorar muito para surgirem cobranças sobre o rendimento do time neste Brasileirão. Principalmente porque nesses dois últimos jogos sofremos um gol e estivemos próximo de sofrer outros no finalzinho do jogo (Diego salvou duas vezes nos últimos 5 minutos contra o Corinthians, e hoje quase levamos um no contra-ataque após o pênalti perdido), ao contrário do que acontecia anteriormente (se Coelho não desperdiçasse o penal, essa história seria mudada).
Mas vamos nos lembrar que Levir Culpi também teve um início de trabalho complicado no ano passado, e o final da história todos sabem.
Com o empate, o GALO mantém o jejum de vitórias sobre o Furacão, e seu sistema defensivo continua mandando no ataque! Agora são 4 gols de defensores, todos de cabeça!

PAULISTAS NA SÉRIE B: HORA DE CAIR NA REAL

Duas equipes nordestinas (Vitória e Fortaleza), uma do centro-oeste (Brasiliense) e outra paulista (São Caetano) comemorariam o acesso à serie de elite em 2008 se a Série B terminasse neste final de semana. Mas pare e pense um pouco. É estranho observar o início decepcionante das equipes paulistas. Especialmente porque foram considerados favoritos e ninguém admite rompantes de irregularidade. Pois bem., coincidência ou não, até o São Caetano, vice-campeão paulista, passa por maus bocados para confirmar as apostas. Vide o sufoco que passou para ultrapassar o Coritiba no Couto Pereira. O Paulista, por sua vez, ganhou do Remo por 2 a 0 e nenhum momento convenceu ser capaz de produzir dias melhores.
Também é fora de esquadro a Ponte Preta perder do CRB e desperdiçar inúmeras oportunidades de gol. Ou é exótico ver o Marília, que defendia sua invencibilidade, deixar de apresentar força para reagir e pelo menos empatar com o Criúcuma. Triste vislumbar o Santo André perder do Brasiliense por 2 a 1, em pleno estádio Bruno José Daniel e flertar com o rebaixamento e o futebol de baixo nível. De Ituano e Portuguesa, então, melhor nem comentar nada. Foram derrotados respectivamente, por Ceará e Gama, duas equipes candidatas a figurarem apenas na zona intermediária da classificação. Afinal, o que acontece?
Talvez a Série B leve o futebol paulista – especialmente no interior – a uma nova realidade. O quadro claro e cristalino e sem frescuras do real poderio técnico de cada equipe. E a definição de um novo parâmetro de avaliação. Está na hora do Campeonato Paulista ser colocado no devido lugar: um torneio regional com as virtudes e defeitos verificados nos torneios similares realizados pelo Brasil afora. Há também baixa qualidade técnica e jogadores limitados nas terras bandeirantes. O tempo de soberba terminou. A propaganda de um campeonato ao nível dos torneios europeus é pura cascata. O colunista acreditou nisso por muito tempo. Agora, é hora de rever os conceitos. A Portuguesa,campeã da Série A-2, é a mesma que em quatro jogos na segunda divisão do Brasileirão soma apenas três pontos e já se situa na zona do rebaixamento. O Ituano - eufórico pela posição intermediária conseguida no Paulista - é levado ao quarto da humilhação, com nenhum ponto somado neste momento. Podem reagir? Sim! Desde que coloquem suas equipes para jogar de acordo com o estilo da Série B, em que a força física e a velocidade prevalecem. Então ficamos combinados: campeonato de verdade a gente vive no Brasileirão, seja na elite ou na Série B. Campeonato regional é treino de luxo. Que os clubes paulistas acordem para a realidade. Ou querem visitar a Série C em 2008? Está na hora de agir. Rápido.

Marcão no Inter

O Internacional apresentou o zagueiro Marcão na manhã deste sábado. Acompanhado pelo 1º vice-presidente, Pedro Affatato, pelo 2º vice-presidente, Mário Sérgio Martins, e pelo diretor de futebol, Celso Vaz Correa, o novo reforço colorado concedeu entrevista à imprensa na Sala de Conferência do Beira-Rio.

Marcão, 32 anos, estava no Atlético/PR e assinou contrato até dezembro de 2009 com o clube colorado. O jogador também atua como lateral-esquerdo, sua posição de origem. No entanto, desde de 2004 vinha sendo aproveitado como zagueiro no clube paranaense. O defensor tem como virtudes a qualidade na cobertura da defesa e no auxílio ao meio campo, além da habilidade nas arrancadas rumo ao ataque. Marcão também concilia vigor físico e velocidade.

"É uma grande nova fase que está começando na minha vida. A estrutura que o Inter oferece, a segurança que foi passada para mim e o empenho que o clube teve para me contratar pesaram muito para que eu viesse para o Beira-Rio. Prometo muita garra em campo. Não vou desistir nunca. Vou honrar a camisa do Inter", afirmou Marcão.

Ficha técnica:
Nome: Marcos Alberto Skavinski (Marcão)
Naturalidade: Curitiba/PR (28/03/1975)
Altura: 1m85cm
Peso: 83 quilos
Posição: zagueiro
Clubes: Coritiba/PR (1993 a 1996); Rio Branco/PR (1996); São Caetano/SP (1997 a 1999 e 2000 a 2001); Atlético/MG (1999); Santo André/SP (2001 a 2003); Marília/SP (2003); Juventude/RS (2003); Atlético/PR (2004 e 2005) e Kawasaki Frontale/Japão (2006).
Texto e Foto: Site Oficial do Sport Club Internacional

Abre jogo - Paraná Clube x São Paulo



Neste domingo às 18h10 da tarde o Brasil irá parar para ver o confronto entre dois tricolores. O São Paulo, teoricamente “dono” da melhor estrutura e elenco do futebol nacional irá a Curitiba para enfrentar o Paraná Clube, atual líder isolado do certame, com 100% de aproveitamento, dono do melhor ataque, do melhor saldo da competição, do Artilheiro Josiel (cinco gols) e ávido para seguir na bela toada rumo a mais uma bela campanha.

A semana teve certos contratempos para ambas equipes; em maior número para o tricolor paulista que teve que lidar com alguns fatos, uns novos, outros já rotineiros. De novidade o São Paulo não poderá contar com o zagueiro Alex Silva e o volante Josué, ambos à disposição de Dunga e da reiterada cobrança de dirigentes e torcedores para que Muricy, ora contestado, logre conseguir os resultados em campo que os são-paulinos entendem como obrigatórios.

Já há algum tempo existem rumores de que a direção e o técnico do São Paulo não falam a mesma língua, fato “acusado” pela postura nada simpática e até rude de Muricy nas últimas entrevistas. Sobre o tema existem boatos de que a agremiação paulistana teria “dois times”, um da diretoria e outro do comandante.

“Boataria’ ou não, o fato é que Muricy pretende “devolver” ao time alguns jogadores como Leandro e Souza, anteriormente sacados sob o pretexto de que não vinham rendendo a contento, ultimamente já “reformulada” tal fundamentação, rezando a nova “versão” de que teriam ambos sido “preservados”. Tal “desencontro” apenas reforça a instabilidade que paira no comando do tricolor paulista.

Com a provável escalação de Aloísio à frente, junto com Dagoberto, o ingresso de Frédson (ex-paranista) como primeiro volante e dos já citados Souza e Leandro, Richarlyson poderá ser novamente improvisado (de uma forma que não muito me agrada) como terceiro zagueiro, podendo Jorge Wagner vir a atuar pela ala esquerda.

Tudo o que foi aqui elencado apenas demonstra o atual “momento” são-paulino, cujo ambiente parece estar carregado de tensão, isso, quando o time visitante precisaria estar focado apenas no seu rival e até, na marca histórica de Rogério Ceni que fará seu 300º jogo em campeonatos brasileiros pelo São Paulo.

Do outro lado, Pintado teve uma semana mais tranqüila, tem apenas duas “baixas” para lidar e assim, montar o time. A primeira delas envolve o goleiro Flávio, referência do Paraná e jogador mais experiente do time, que deixará a meta por lesão na panturrilha, para a entrada de Marcos Leandro, o qual atuou algumas vezes este ano com o “time B” pelo paranaense enquanto os “titulares” disputavam a Libertadores.

Se por um lado a troca de um goleiro por outro é óbvia, por outro, o fato de Pintado ter que colocar um guarda-metas que há tempos não começa uma partida, pode, face à falta de “ritmo de jogo”, até fundamentar a opção tática do Paraná para o jogo. Com a expulsão de Toninho (que faz o “homem da sobra” no sistema de três zagueiros) frente o Cruzeiro, Pintado poderá colocar Neguete, o ex-titular, que atuava exatamente na mesma função ou então, aproveitar o bom rendimento de Everton e re-adotar o sistema 4-4-2 adotado pelo tricolor de Curitiba no início da temporada, deixando Daniel Marques e Luís Henrique como únicos defensores.

Particularmente entendo que um sistema com três zagueiros mantém a forma recente do Paraná jogar e, embora o torne mais defensivo, permite uma maior proteção a um goleiro sem ritmo de jogo.

A “chave” para o “enigma de Pintado” consistirá na condição de Adriano, volante recém contratado junto ao Bragantino e que apresentou não estar em sua melhor forma durante a semana tendo Xaves atuado em seu lugar nos coletivos.

Caso Adriano esteja em condições de jogo, o mesmo entrará e o Paraná poderá, em casa, partir com tudo para cima do visitante no 4-4-2, mesmo a coerência indicando que o tricolor paranaense deva começar no atual sistema e, dependendo do desenrolar da partida, adotar uma postura mais incisiva.

Cabe aqui a ressalva de que Pintado, quando precisou vencer foi coerente na busca da vitória, fazendo com que as substituições visassem a objetividade na busca do gol, do resultado positivo. O jogo no Mineirão serve sim como parâmetro da consciência do mandante em poder enfrentar qualquer agremiação em igualdade de condições e que a busca da vitória é a máxima a ser seguida por qualquer time que tem nobres pretensões para o certame.

O Paraná tem tudo para fazer valer seu melhor entrosamento e o embate de domingo às 16h10 na Vila Capanema promete ser um grande espetáculo, belíssimo programa para os amantes do futebol.


(Ao amigo que quiser acompanhar em áudio via internet o jogo entre Paraná e São Paulo, informo que, a partir das 18h00 de domingo estarei comentando o mesmo, com a narração de Jair Júnior, através do site www.radioparanaclube.com.br . Prestigie e envie seus comentários para davidformiga@bolaredonda.com)

Vermelho x Branco

A história do confronto Náutico x Internacional traz boas recordações para a torcida timbu (exceto uma goleada colorada em 1994 – ano fatídico na história alvirrubra). No estádio da Beira Rio, o timbu jogou 3 vezes e conseguiu 2 vitórias, pelo campeonato brasileiro.

A primeira, em 1989. Dia 22 de outubro. Paulo César Carpeggiani foi quem comandou o timbu contra a equipe que o projetou no Brasil. Mauri, Jorginho, Freitas, Junior, Gena, Erasmo, Leo, Murilo, Bizu e Augusto atuaram no lado pernambucano, enquanto Taffarel tentou defender, sem sucesso, o gol de Erasmo. Resultado, no Beira Rio: Náutico 1 x 0.

A segunda vitória da equipe pernambucana, também foi no Beira Rio, no dia 01 de maio de 1991. Desta feita, Charlez Muniz (atualmente treinando Santa Cruz) levou o time com Mauri, Cafezinho, Barros, Freitas, Levi (treinador campeão juniores pelo Náutico, em 2007), Muller, Fabio Henrique, Lúcio, Newton, Bizu e Fábio Oliveira, a uma virada histórica, em cima de uma equipe que jogou com Cuca, Bonamigo, Marcio Santos, Luiz Carlos Winck, Célio Silva e Maisena. 2 x 1, com gols de Barros e Bizu.

O Inter só conseguiu sobrepor-se ao Náutico longe de Porto Alegre(exceto uma vez). E nunca nos Aflitos. Foi no Arruda, para ser mais exato. Em 72, 75 e 80 venceu os 03 primeiros confrontos entre ambos (todos no José do Rego Maciel), por 1 x 0 (os dois primeiros) e 2 x 0 (o último). Porém, em 1994, meteu uma goleada, no Beira Rio, por 5 x 0, no alvirrubro, que seria rebaixado, naquela ano, com Dinei fazendo a festa.

Nos Aflitos foram 03 encontros, com 3 empates.

Agora, depois de longos 13 anos, voltarão a se enfrentar, no Beira Rio. O “Saci” terá pela frente outro Saci – o Fábio. Que deverá estar no banco, ao lado de Kuki. O provável time timbu será Gleguer, Sidny (ou Baiano), Cris, Allyson, Deleu (ou Hamilton), Elicarlos, Vagner Rosa, Acosta (que deve voltar ao time), Marcel, Felipe e Beto (ou Kuki). Todos deverão estar a disposição de PC Gusmão, na segunda-feira, em Porto Alegre.

O Inter contará com a torcida e o frio, como aliado. A temperatura próxima aos zero graus, pode ser uma forte aliada colorada. Em compensação, o time (que vem muito mal no brasileiro – com 3 derrotas contra Botafogo, Atlético-PR e Fluminense, muito embora apenas contra o Fogão, foi em casa), e com mais uma derrota de Gallo (desta feita pela Recopa sulamericana), também deve estar cansado da viagem ao México, por conta do jogo, pela Recopa Sulamericana.

Mas tem craques como Alexandre Pato, Ceará, Fernandão, Indio, Edinho, dentre outros campeões mundiais, no elenco (inclusive Perdigão – a quem conheço pessoalmente, quando vi Avai x Náutico, em Floripa, no ano de 2003).

O vermelho, desta feita vai jogar contra o branco....