Botafogo 3 x 2 Paraná Clube

O Paraná Clube precisava da vitória para fugir do rebaixamento. Começou melhor, usando mais o lado direito, fazendo com que Vandinho buscasse jogo nesse setor, o que, por outro lado, o afastava da área mas, como Róbson se furtava a fazer algo que não fosse segurar a bola próximo à linha lateral, essa era a melhor jogada paranista no início do jogo.

Após o ímpeto inicial paranista, o time alvinegro foi equilibrando as ações, utilizando-se mais do setor do meio, preterindo as investidas laterais, o que importava num "afunilamento" do time, facilitando a ação defensiva dos visitantes.

Assim, "batendo em ponta de faca", aos 18 minutos, Zé Roberto chutou para o gol tendo o jovem Gabriel feito bela defesa.

Sem medo do time dirigido por Cuca, os visitantes assumiram o jogo franco e, desorientados taticamente, atendo-se mais à vontade de seus jogadores, quase abriu o placar, aos 26 minutos, onde, Vandinho, que tentou o cruzamento, acertou o travessão arqueiro botafoguense.

Percebendo que tinha mal escalado o time, Cuca, aos 33´, promove uma substituição, colocando Adriano Felício por Thiago Marin. Em sequência, aos 34´, Jumar, que não se sentia bem, foi substituído por Giuliano.

Finda a primeira etapa, após o intervalo os mandantes pareciam mais dispostos ao jogo, já dois minutos da etapa complementar, Dodô abriu o marcador após cruzamento de Diguinho. Ainda atordoados, os paranistas deram o comando das ações ao Botafogo, que ampliou aos 11´, com Juninho, em falta batida fraca, do meio da rua, que desviou em Neguette e ainda quicou à frente de Gabriel que aceitou.

Nesse momento o tricolor curitibano não se abateu, pelo contrário, foi pra cima abrindo-mão de qualquer fundamento tático e, na raça, na vontade, aos 20´, Josiel, o artilheiro do brasileirão, diminuiu para os visitantes.

Após o gol o time ficou eufórico mas, no minuto seguinte, Lúcio Flávio (cria paranista), aproveitou a total ausência de marcação na frente da área dos visitantes e, num rebote, emendou, anotando o terceiro gol do alvinegro.

Mesmo assim, o time de Curitiba buscou a reação. Aos 32´, Giuliano, de 17 anos, entrou pela esquerda, como segundo atacante que é (e não meia, cmoo costuma ser escalado) e descontou.

Os últimos minutos foram um exemplo de jogo franco, sem nenhum comprometimento tático por parte de alguma equipe, assim, o tricolor ainda tentou algo, quase conseguindo o empate no último lance da partida.

FICHA DO JOGO:

BOTAFOGO: Roger; Juninho, Renato Silva e Túlio; Joílson, Leandro Guerreiro, Diguinho (Coutinho), Lúcio Flávio e Thiago Marin (Adriano Felício); Zé Roberto (Magno) e Dodô. Técnico: Cuca .

PARANÁ CLUBE: Gabriel; Léo Mattos (Alex), Neguete, Nem e Paulo Rodrigues; Goiano, Jumar (Giuliano), Batista e Róbson (Lima); Vandinho e Josiel. Técnico: Saulo de Freitas.

Data e local: 10/11/2007, Maracanã, Rio de Janeiro (RJ).
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS).
Auxiliares: Luiz Carlos Silva Teixeira (BA) e Eduardo Lincoln Neves (RN).
Cartões amarelos: Diguinho (Botafogo). Nem, Jumar e Léo Mattos (Paraná Clube).
Gols: Dodô, aos 2 minutos; Juninho, aos 11 minutos; Josiel, aos 20 minutos; Lúcio Flávio, aos 21 minutos; e Giuliano, aos 32 minutos do segundo tempo.

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(Neste último, em boletim diário ao vivo sobre os times de Curitiba, a partir das 16:00 hs.)

Times paranaenses

Coritiba

Líder da segundona, o Coxa, com 63 pontos conquistados, 4 à frente da Lusa paulista, a quem enfrentará nesta terça-feira, diante da sua torcida.

Na última rodada, apesar da invasão em Santa Catarina, a torcida nada trouxe a não ser as lembranças do passeio em Florianópolis, visto que o o time local, Avaí, venceu pelo placar mínimo.

Nesta rodada, que se inicia terça-feira, caso o coxa faça a "tarefa de casa" e o Ipatinga não vença na próxima rodada, os torcedores alviverdes já poderão comemorar o título da Série "B".

O elenco coxa retomou os trabalhos nesta segunda feira e, para a partida frente a Lusa, o técnico René Simões não poderá contar com Anderson Lima, Henrique e Veiga, todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.


Atlético
O rubro-negro curitibano segue com o bom retrospecto defensifo em casa. Na rodada passada não sofreu nenhum gol do Sport, mas também não marcou nenhum. Após tal resultado, com 51 pontos e agora na décima posição no certame, o Atlético local não pode mais sonhar com a vaga na Libertadores de 2008 e busca agora garantir a ida à Sul-americana.

Ney Franco terá (assim como a maioria dos times da primeira divisão) uma "janela" de duas semanas (em virtude dos jogos válidos pelas eliminatórias à Copa da África do Sul em 2010) para montar o time até 25/11, quando enfrentará seu ex-clube, o Flamengo, que visa a vaga na maior copa continental de clubes.

Tal partida terá como palco o estádio do Maracanã e ocorrerá com portões fechados, impossibilitando novo espetáculo da torcida local que, na última rodada, compareceu com o extraordinário número de 87.700 presentes.

Jancarlos, Danilo e Antônio Carlos deverão estar à disposição de Ney Franco para entrar jogando.


Paraná Clube
Sentindo na boca o gosto amargo da derrota apesar de ter marcado dois gols, o paranista amanheceu domingo passado quase sem esperanças e torcendo para um empate entre Goiás e Corinthians, o qual ocorreu com requintes de crueldade para o torcedor tricolor que até teve que ver o guarda-metas paulistano defender penalidade.

Com o resultado de 3 a 2 diante do Botafogo no Maracanã, o Paraná segue em 18º com 41 pontos, e agora, faltando duas rodadas para o final do certame, está atrás de Goiás, com 42 e Corinthians, com 43.

Dois empates, no entanto, à luz dos adverários dos oponentes (O Corinthians receberá o Vasco e sai pra enfrentar o Grêmio, e o Goiás pega o Atlético Mineiro fora e o Internacional em casa) poderiam até classificar o tricolor em caso de possível derrota dos adversários diretos.

Não que a tarefa de vencer ao Santos (que vem de derrota e luta para se garantir na Libertadores) em casa e ao próprio Vasco (que luta para ir à alguma copa continental em 2008) seja algo fácil, ainda mais se o tricolor seguir atuando da mesma forma, sem nenhum padrão tático, principalmente no aspecto ofensivo.

Saulo terá quinze dias (em face dos jogos da seleção nacional pelas eliminatórias) para arrumar o elenco, recuperar jogadores, treinar jogadas de bola parada, definir um efetivo padrão para o time e, principalmente, testar outras formações na meia-cancha sem Róbson, o "novo Joélson", até a partida frente o Santos, dia 21/11.

O Paraná Clube volta as atividades nesta segunda-feira na Vila Capanema onde Saulo deverá expor ao elenco sua análise sobre a partida frente o Botafogo e já começar a arrumar a casa pensando nos dois jogos restantes.

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Empatezinho milagroso

O time do Paraná Clube após ter, mais uma vez demonstrado sua fragilidade tática ofensiva, trouxe a Curitiba a derrota frente o Botafogo e, embora tenha feito dois gols nas únicas oportunidades que adentrou com inteligência à área do oponente, sofreu três, decorrentes de falhas individuais, tendo voltado a demonstrar a fragilidade também atrás.

Tendo acordado domingo com a “cabeça cheia”, o paranista usou de várias “mandingas” para agourar o jogo entre Goiás e Corinthians. E deu certo, teve até penalidade perdida nessa partida.

Com o resultado, os tricolores voltam a acreditar na sobrevida e até, em face dos oponentes de Corinthians (Vasco em casa e Grêmio fora) e Goiás (Galo fora e Inter em casa), na permanência na série “A”.

Não que a tarefa de vencer o Santos em casa e o Vasco em São Januário seja algo fácil, afinal, o Paraná Clube, ainda mais quando escalado de forma “teimosa”, demonstra claras dificuldades para criar chances reais de gol.

O elenco tricolor não é de qualidade inferior ao da maioria dos demais times, nem melhor, é apenas adequado para o certame, dominado por jogadores sem a qualidade que tínhamos antes dos “êxodos”, agora, até para países de menor expressão no futebol.

Mas algo precisa mudar! E já! Enquanto ainda há tempo! Róbson precisa sair do time, Éverton ou Vandinho poderiam ocupar a meia ficando Jeff (que não é nenhum notável mas o único que abre espaços para Josiel), como referência à frente.

A tabela é tão ingrata que, dependendo, dois empates bastariam, em caso de possível derrota dos “concorrentes” paranistas. No entanto, nestes quinze dias de folga, Saulo deve buscar dar ao time coerência, padrão tático.

Eu ainda acredito!

Força tricolor!


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