segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Times Paranaenses

Coritiba
Nem toda a festa preparada pelos mais de 43 mil presentes fizeram que o coxa garantisse em casa o título da segundona. Frustrados, as testemunhas viram o alviverde perder por 3 a 2 do Marília, e, com a vitória pelo placar mínimo do Ipatinga sobre o São Caetano, a decisão do título ficará para a última rodada onde o Coxa enfrentará o Santa Cruz, já rebaixado para a série C, em Recife.

Estava eu lá comentando a partida para uma emissora de fm e presenciei a má atuação coxa-branca que, mesmo com um jogador a mais, não conseguia envolver o oponente seja pela pouca mobilidade, seja pelos invencionismos de um Renê Simões, cada vez mais perdido e prepotente.

Os visitantes abriram o placar, aos 50 segundos de jogo com Vicente. Sob o calor da torcida, o Coxa, mesmo sem um padrão efetivo, partiu, desordenadamente em busca do empate. Assim, aos 13`, Túlio avançou pela direita e cruzou para Ricardinho.

O Marília, jogando futebol, foi pro jogo, franco desde o início e por pouco não vai para o intervalo com vantagem.

Veio a segunda etapa e o Coxa esqueceu o padrão tático no vestiário, ainda mais após as tenebrosas alterações de Simões. No segundo tempo o Coxa estava inteiro no campo do visitante mas, sem mobilidade, nem ofensiva, muito menos defensiva, tomava sufoco a cada vez que o Marília pegava na bola, situação que não se alterou nem quando Leandro Camilo foi expulso.

Assim, desordenadamente, os jogadores alviverdes viram, aos 19`, Fabiano Gadelha (dúvida antes da partida), entortar todo o sistema defensivo esquerdo coxa e fazer bela assistência para Bruno Ribeiro desempatar e calar a torcida.

Aos 29`, sem nenhuma organização, o coxa empatou através de Igor e, logo em seguida, mais uma vez, em bola diagonal, o Marília deu números finais à partida com Wellington Amorim, frustrando os presentes que na saída, ainda tiveram que se deparar com outra confusão entre torcedores e policiais.

Ainda sobre a partida, cabe nota para as boas atuações de Vizotto e Gadelha e para a irritante permissividade dos jogadores coxa-branca e da incoerência de Simões nas alterações.

O Coxa segue líder com 66 pontos, dois à frente do Ipatinga, que, em caso de vitória, com o empate alviverde, sagrar-se-á campeão da segundona, logo, ao Coxa, apenas a vitória interessa.

Ficha do jogo:
CORITIBA: Edson Bastos, Anderson Lima, Jeci e Henrique; Túlio, Douglas Silva (Veiga), Pedro Ken, Ricardinho e Fabinho; Keirrison (Edmílson) e Hugo (Igor). Técnico: René Simões.
MARÍLIA: Vizotto; Bruno Ribeiro, Montoya (Gum), Leandro Camilo e Fábio Recife; João Vítor (Diego), Hernani, Camilo e Vicente; Fabiano Gadelha (Wellington Silva) e Wellington Amorim. Técnico: Jorge Rauli.
Data e local: 16/11/2007, Couto Pereira, Curitiba (PR).
Árbitro: Edilson Ramos da Mata (MT).
Assistentes: José Antônio Chaves Franco Filho (RS) e Júlio Cesar Rodrigues Santos (RS).
Público: 38.680 pagantes (total de 43.649).
Renda: R$ 746.520,00.
Cartões amarelos: João Vitor, Hernani, Montoya (Marília).
Cartão vermelho: Leandro Camilo.
Gols: Vicente, aos 50 segundos; Ricardinho, aos 13 minutos do primeiro tempo. Bruno Ribeiro, aos 20 minutos e Igor, e Wellington Amorim, aos 29 minutos do segundo tempo.


Pouco a falar dos times da primeira divisão nesta semana de recesso pelos jogos da seleção pela eliminatória, aliás, a seleção de Dunga, à exceção de Juan e Kaká, está "qualquer nota". Ronaldinho e Robinho parecem focas adestradas sem a menor objetividade que, apenas aparecem contra "Getafes" e "Levantes" da vida mas, quando um timinho melhor aparece, nada jogam. Do empate em um tento contra os peruanos no domingo, apenas o gol de Kaká se salvou. Amigos da imprensa paulista, inclusive, disseram que o "Monumental de Lima" oferece menos condições à imprensa que muitos estádios da divisão de acesso daquele estado.


Atlético
Com 51 pontos e na décima posição no certame, o Atlético apenas visa garantir a ida à Sul-americana de 2008 e buscará, dia 25/11, no Maracanã, enfrentar o Flamengo que deverá lotar o estádio, afinal, na última partida, 87.700 estavam presentes.

Ney Franco, que já fez comentários dizendo que quer vencer o estadual, renovou seu contrato até o final do próximo ano deverá contar com Jancarlos, Danilo e Antônio Carlos para o confronto contra seu ex-time, o qual garantiu que ficará com Christian.

O elenco atleticano, que recebeu folga no final de semana, retomou as atividades nesta segunda-feira no C.T. do Caju.

Piauí, lateral esquerdo que veio do Santa Cruz, sofreu uma lesão no joelho, contra o Náutico e após 45 dias de tratamento, voltou a treinar com bola nesta semana, e está otimista para enfrentar o São Paulo na última rodada.


Paraná Clube
O tricolor com 41 pontos segue na 18ª posição com 41 pontos e, com seriedade, não quer saber nem das artimanhas da detentora dos direitos sobre o futebol no país, nem de Goiás (que tem 42 pontos), nem de Corinthians (com 43), focando-se apenas na partida que fará em casa contra o Santos de Wanderlei Luxemburgo, neste sábado.

Wanderlei, embora no seu ano menos "iluminado", está em segundo na competição e quer garantir antecipadamente a vaga à Libertadores de 2008, o que pode complicar o Paraná que, só pode pensar na vitória.

O discurso na Vila Capanema é o da "luta até a morte" e a torcida, o "camisa 12" tem que comparecer em peso para "carregar", dar ânimo ao tricolor, caso queira manter-se na divisão de elite do futebol nacional.

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A hora do camisa 12

A dona do futebol (e não apenas disso) no país mandou que fossem alteradas as partidas de Corinthians x Vasco, Atlético MG x Goiás e Figueirense e Náutico, no intuito de “cobrir” a lacuna da sua programação, visto que nenhum time nacional segue na Sul-americana, o que dá uma idéia da baixa qualidade do brasileirão deste ano.

Isso faz com que Corinthians e Goiás saibam exatamente de que resultados irão precisar na quarta-feira, após o jogo do Paraná contra o Santos, no dia 25 próximo.

Mesmo sendo imoral, existe uma brecha que isso permite. Aliás, os “beneficiários” ainda terão mais três dias de folga.


Saulo e seu elenco, independentemente disso, precisam apenas pensar em vencer o Santos em casa e para isso, uma “ajudinha” dos “camisas 12” seria muito mais do que bem-vinda, necessária até.

Todos os paranistas estão convocados para empurrar o elenco tricolor para cima, buscando a vitória sempre com ambos os pés nos chão, sem nunca descuidar atrás, afinal, o time do Santos tem qualidade e é dirigido por ninguém menos que Luxemburgo, embora ele esteja no seu ano menos inspirado. Se fora de campo a torcida certamente fará sua parte, dentro, os atletas deverão demonstrar afinco e Saulo tem que, obrigatoriamente, deixar de insistir com Róbson, isso, claro, se tiver a pretensão de vencer essa partida.


Quinze dias podem não permitir que Saulo dê ao elenco um padrão tático ofensivo, no entanto, vitorioso como é o Tigre, certamente passará noções de entrega, comprometimento, dedicação e a maior virtude de um jogador tricolor, a raça e, mostrará aos mesmos que, quando as pernas eventualmente não responderem, devem eles acompanhar o embalo da Fúria e da torcida paranista, do camisa 12 que tanto ama seu time.


Força Tricolor!

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