sexta-feira, 31 de agosto de 2007

LUSA LEVA VANTAGEM SOBRE SANTO ANDRÉ



O torcedor lusitano tem um motivo a mais para acreditar em uma vitória da Portuguesa na partida de hoje, às 20h30, contra a equipe do Santo André, no Estádio Bruno José Daniel.

Na história do confronto, a Rubro-Verde leva larga vantagem sobre o Ramalhão Em 28 jogos, aconteceram 10 vitórias da Lusa, 13 empates e 5 vitórias do time do ABC Paulista, que ocupa a 18a posição da Série B 2007, com 23 pontos ganhos.

No último jogo entre as duas equipes, válido pelo 1o turno da competição nacional, vitória da Portuguesa, por três a zero, no Estádio do Canindé.

Confira os números:

Total de Jogos: 28
Vitórias da Portuguesa: 10
Empates: 13
Vitórias do Santo André: 5
Gols Pró: 39
Gols Contra: 30

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Outros jogos de hoje

Gama x São Caetano
Ipatinga x Remo

FONTE: Site Oficial da Portuguesa e esportes.terra.com.br

SORATO VIRA TALISMÃ E VITÓRIA DERROTA SÃO CAETANO

Foto: Correio da Bahia Online


O Vitória voltou a vencer na Série B, mas desta vez com requintes de muita emoção e um verdadeiro teste de coração para sua apaixonada torcida, que compareceu em bom número ao Barradão, talvez motivada pela re-estréia de Edílson, o "capetinha". Cerca de 17mil rubro-negros choraram após o Vitória virar o jogo para 3x2 nos últimos 8 minutos de jogo.

O rubro-negro estava com um jogador a menos desde os 41min do primeiro tempo, quando Anderson Martins foi expulso injustamente (o lance era no mínimo para cartão amarelo, jamais expulsão). Os outros gols do Leão foram marcados por Apodi e Chicão. Com o triunfo, o Vitória sobe para a 5ª posição com 33 pontos ganhos. Quase toda a rodada de ontem ajudou o Vitória, exceto o empate do Ituano com o Marília em 1x1.

O JOGO - O Vitória começou bem a partida, apesar do São Caetano se mostrar perigoso nos contra-ataques e bom na marcação. Aos oito minutos Bida cobrou falta com violência para uma bela defesa do bom goleiro Luiz, do S.Caetano. Edílson, que teve uma estréia discreta para o potencial que tem, apareceu bem aos 18min quando fez uma bela jogada pela direita e cruzou rasteiro para Joãozinho, que bateu rente à trave. Ia ser um lindo gol.

O 1º gol só saiu aos 29min quando Apodi, em sua jogada predileta, fez carnaval pela direita com sua velocidade, tirando 3 marcadores e fazendo um golaço de perna esquerda. Pena, que minutos depois o São Caetano empatou através de Ademir Sopa cobrando falta, sem chances para o goleirão Ney.

Aos 37min o lateral Edinho sentiu uma lesão e foi substituído por Alysson. Cinco minutos depois, num contra-ataque do "azulão", Anderson Martins fez uma falta e o rigor do juiz fez o Vitória ficar com um a menos.

SEGUNDO TEMPO - Na volta pro jogo o meia Caíque, que estava mal, deu lugar ao zagueiro Wallace, para recompor o sistema defensivo. Foi a melhor partida de Wallace com a camisa do Leão. Sem falar do estreiante Marcelo Batatais, outro que segurou a onda legal lá atrás (deixou boa impressão).

Giba, com vantagem numérica, voltou com o atacante Beto na vaga do armador Douglas. O Vitória caía de sexto para oitavo lugar na Série B, pois havia terminado Barueri 5x1 Santa Cruz e Ipatinga 3x0 Remo. Caso ganhasse, entraria no G-4. Rodada amiga.

O jogo seguiu muito equilibrado no segundo tempo, com diferença no detentor da posse de bola; agora o São Caetano mandava e desmandava. A torcida não conseguia relaxar e tampouco fazer festa. Diferente do esperado, o Vitória sofria pressão. Mas, enfim, era valente, não ia aceitar qualquer resultado.

De tanto pressionar o São Caetano conseguiu sua virada aos 37 min do segundo tempo, um balde de aguá congelada nas cabeças dos torcedores. Na cobrança de escanteio, Ney falhou ao não ir de encontro com a bola na sua pequena área, deixando Ademir Sopa fazer 2x1 São Caetano.

EMOÇÃO - A emoção entra em jogo e quando a torcida já ensaiava sair do Estádio, eis que o volante Chicão acha uma bola dentro da área depois de cruzamento de Apodi e empata a partida. A torcida voltou a vibrar e praticamente ajudou e muito a viradinha do placar. Na hora do gol, o capetinha deu lugar a Sorato (saiu à francesa, hein capetinha?). O "vovô" Sorato, 38 anos, virou o salvador da pátria rubro-negra.

Na sua primeira intervenção no jogo, foi para definir o jogo. Jackson trabalhou bem a bola pela direita e cruzou para Sorato, de cabeça, fazer a torcida chorar de emoção e desabafar como nunca tinha visto antes. Nasce aqui um novo talismã, quiçá ídolo do Vitória. O gol foi aos 41 minutos o que deu tempo de Apodi tirar uma bola em cima da linha numa nova tentativa de empate pelo São Caetano (aos 44 minutos). E pra deixar a torcida mais apreensiva, o juiz deu 4 minutos de acréscimo e o São Caetano na base do "tudo ou nada" teve várias chances, porém o Vitória num contra-ataque teve chance de liquidar o jogo em 4x2, mas Joãozinho abusou do "enfeite" e bateu muito fraco para defesa do goleiro Luiz.

Final de jogo: Vitória 3x2 São Caetano.

Observações:

NEY: vem salvando o time, mas falhou no 2º gol do Azulão.Mas tem crédito. 6,0

APODI: Jogou mto o potiguar, o papa-léguas do Nordeste. 7,5

BATATAIS: que boa estréia. 8,0

ANDERSON MARTINS: Tava muito bem na partida até ser expulso. 5,0

EDINHO: Barata tonta. 5,0

CHICÃO: Não comprometeu e fez um gol. 7,5

BIDA: Voltou a jogar como na Série C e estadual. 7,5

JACKSON: Jogou muito! 8,0

CAÍQUE: Decepção do dia. 4,0

EDÍLSON: Se levarmos em conta que estava há quase um ano sem jogar, saldo positivo. Mas analisando o potencial dele, foi discreto. Fico no meio termo. 6,0

JOÃOZINHO: O formiguinha do ataque, volta pra buscar o jogo, chega no ataque, se movimenta muito. Apesar de perder dois gols bestas ele jogou bem. 7,0

TÉC. MARCO AURÉLIO: Demorou demais pra colocar Sorato no jogo. Ele não deve "imitar" o estilo de Givanildo que só mudava depois do time estar perdendo. Como deu certo, apesar de tardio eu dou uma nota 7,0.

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FICHA TÉCNICA

VITÓRIA 3X2 SÃO CAETANO


Vitória: Ney; Apodi, Marcelo Batatais, Anderson Martins e Edinho (Alysson); Chicão, Bida, Jackson e Caíque (Wallace); Joãozinho e Edilson (Sorato).
Técnico: Marco Aurélio.


São Caetano: Luiz; Peter, Maurício, Neto e Cláudio; Gláucio (Athos), Glaydson, Toby (Dejair Brasília) e Douglas (Beto); Tuto e Ademir Sopa.
Técnico: Giba.


Local: Barradão.
Gols: Apodi, aos 29min, e Ademir Sopa, aos 34min do 1º tempo; Ademir Sopa, aos 37min, Chicão, aos 39min, e Sorato, aos 41min do 2º tempo.
Cartões amarelos: Caíque; Maurício, Glaydson e Neto.
Cartão vermelho: Anderson Martins.
Público: 15.888 pagantes + 2.000 não pagantes.
Renda: R$129.315,00.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO), assistido por Fabrício Vilarino da Silva (GO) e Flávio Gilberto Kanitz (GO).


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OUTROS RESULTADOS


Campeonato Brasileiro
(Série B)


Ipatinga 3x0 Remo
G. Barueri 5x1 Santa Cruz
Fortaleza 1x2 CRB
Brasiliense 3x1 Avaí
Ponte Preta 1x1 Paulista
Santo André 2x2 Portuguesa
Ituano 1x1 Marília
Criciúma 0x0 Ceará
Coritiba 1x0 Gama

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Paraná Clube 2 x 2 Cruzeiro

Na fria Capital paranaense, o Paraná Clube, buscando recuperação após o "período Kleina", recebeu na noite de quarta-feira o Cruzeiro, que não vence o tricolor desde meados de 2003.

Os poucos presentes testemunharam uma dos melhores e mais emocionantes partidas do campeonato, a exemplo do que tinha sido o confronto do primeiro turno e, a exemplo daquele, a equipe mineira não logrou vencer os paranaenses; mesmo assim, com o empate em 2 a 2, a agremiação mineira segue com 39 pontos e na vice-liderança, ao menos temporariamente.

O time de Lori Sandri com o resultado foi a 28 pontos, tendo caído para a 13ª posição, fato que, a princípio, não compromete a recuperação do time paranista na tabela, até pela bela exibição da equipe, em muito auxiliada pelas alterações de seu treinador durante a partida.


O JOGO

O frio se fazia presente apenas fora das quatro linhas, lá dentro, o jogo se demonstrava bem quente, tendo o Cruzeiro começado bem, e até exercendo um certo domínio sobre um tímido, zeloso e muito "respeitador" Paraná Clube; assim, os visitantes abriram o placar aos 25min da etapa inicial com Wagner, em bela jogada após tabela com Leandro Domingues, indo a redonda às redes, após batida do meia de fora da área, no canto direito do arqueiro paranista.

O gol mineiro manteve contido os ímpetos tricolores, e assim, com domínio azul, acabou o primeiro tempo, ficando os paranistas receosos com a apresentação de sua equipe no primeiro tempo.

No intervalo Lori Sandri mexeu com os "brios" dos seus comandados, o que surtiu visível efeito tendo vindo o Paraná Clube melhor, pressionando o adversário. Assim, o empate veio aos 12min com Josiel, que finalizou cruzamento da esquerda, em jogada similar às que culminaram nos dois primeiros gols frente ao Juventude na rodada anterior, o que demonstra já o dedo do técnico.

Uma das coisas emocionantes do futebol consiste na imprevisibilidade. Eis que, quando o tricolor após a entrada de Batista no lugar do "homem de sobra" Toninho, pressionava, dentro do 4-4-2, os visitantes sacaram a igualdade com o avante Marcelo Moreno, que superou facilmente a Daniel Marques, tendo apenas concluído na saída de Flávio.

Seguindo com a pressão, os tricolores reclamaram de penalidade sobre Neguette, que não fora marcada. Nesse "clima", quente, distinto daquele da praça do jogo, aos 25min, o árbitro marcou discutível penalidade de Jonathan em cima de Beto. A mesma, apesar da reclamação dos cruzeirenses, foi batida pelo artilheiro isolado do certame, Josiel, que, com a conversão, chegou aos 15 gols, três deles nos últimos dois jogos, demonstrando que a "zica" das partidas "em branco" foi superada.

Após o gol, o tricolor teve leve domínio mas, com a troca de Éverton por Goiano, a reação paranista cessou, o que, dentro da conjuntura, era o que ambos treinadores pretendiam.

Assim, o Cruzeiro segue no "G-4", porém, mais distante do São Paulo, que superou o Palmeiras, e o Paraná Clube, mantém-se vivo, objetivando, corretamente, voltar a efetivar seu melhor padrão de jogo; para isso, Sandri deverá compreender que Daniel Marques não atravessa bom momento; que Batista representa mais do que simples segurança, mas permite uma efetividade prática e que o 4-4-2 é o sistema que dá ao tricolor as condições para lutar por vaga numa copa continental.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

Paraná: Flávio; Daniel Marques, Toninho (Batista) e Neguette; Léo Mattos, Beto, Adriano, Everton (Goiano) e Paulo Rodrigues; Vandinho (Vinícius Pacheco) e Josiel. Técnico: Lori Sandri.

Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Emerson, Thiago Martinelli e Fernandinho; Ramires, Charles, Wagner (Aldo) e Leandro Domingues (Maicosuel); Marcelo Moreno (Nenê) e Alecsandro. Técnico: Ivan Izzo (interino).

Local: Estádio Durival de Brito, em Curitiba (PR).
Árbitro: Lourival Dias Lima Filho (BA).
Assistente: Alessandro Rocha (BA) e Adson Márcio Lopes Leal (BA).
Cartões amarelos: Ramires, Charles, Thiago Martinelli (Cruzeiro); Leo Mattos (Paraná).
Gols: Wagner, aos 25min do primeiro tempo; Josiel, aos 12min e aos 26min, Marcelo Moreno, aos 18min do segundo tempo.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Paraná Clube x Cruzeiro

Dois times com distintas pretensões; assim Paraná Clube e Cruzeiro entrarão em campo na noite de hoje, às 19h30 no Estádio Durival de Britto e Silva, a gloriosa "Vila Capanema", em Curitiba.
O time mineiro busca seguir sua senda de vitórias e, caso isso logre, será a sétima seguida, mantendo-se à caça do líder São Paulo. Do lado Paranista, o tricolor, que fez as pazes não só com o gol mas com a vitória, buscará, no mínimo, repetir o resultado do primeiro turno, quando derrotou o oponente de hoje em pleno Mineirão por 4 a 3 com um jogador a menos.
O Paraná hoje ocupa a 12ª colocação, com 27 pontos, o que representa um aproveitamento de 42,86%, mais que o dobro daquele que seu último trinador, Gilson Kleina deixou (20,8%). Com a vitória sobre o Juventude, na estréia de Lori Sandri, o clube voltou a somar três pontos após sete jogos; cinco dos quais sem marcar gols; apesar disso, o tricolor de Curitiba pretende somar pontos e assim, voltar ao "G-4", tarefa difícil pois o oponente de logo mais está prestes a superar o número de seis vitórias consecutivas, obtidas quando da campanha do título.
Josiel, o artilheiro do Brasileirão com 13 gols, voltou a marcar na última partida, o que não fazia desde a partida contra o Flamengo, na vitória por 2 a 1 em Uberlândia, no Parque do Sabiá.
A PARTIDA
Ambas equipes têm problemas fora das quatro linhas. Do lado dos visitantes, o técnico Dorival Júnior estará no Rio de Janeiro para o julgamento de sua expulsão no jogo com o Botafogo, ficando o auxiliar Ivan Izzo no comando à beira do gramado. Os "onze" que começarão a partida foram definidos por Dorival Júnior que poderá contar com Wagner, no lugar do ex-paranista Maicosuel. Thiago Martinelli substituirá Thiago Heleno suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Guilherme, que ficou de fora das últimas quatro partidas em face de uma lesão no tornozelo esquerdo, segue fora dos planos da comissão técnica, logo, a dupla de avantes provavelmente terá Alecsandro e Marcelo Moreno.
Pelos mandantes Lori Sandri, com problemas ainda não demosntrou qual a provável equipe titular; mesmo assim, poderá efetuar variações táticas para tentar manter o tabu, uma vez que o tricolor não perde para o Cruzeiro desde novembro de 2003, na derrota por 3 a 1. Dessa data em diante, em sete confrontos, o time de Curitiba venceu seis vezes e empatou apenas uma.
Com problemas no sistema defesivo, O paraná não poderá contar com Nem (seu "homem de sobra"), lesionado na coxa, e Luís Henrique, ainda em recuperação. O lateral-direito Léo Mattos, atual "dono" na camisa de número 2, sente dores no ombro direito e ainda é dúvida e poderá ceder lugar para Alex, quem, assim como Toninho (provável substituto do "líbero"), nunca receberem os votos de confiança da torcida paranista.
Sandri, face a situação em tela, poderá ainda inovar, colocando Batista, que atuou como terceiro volante em 2006, na campanha que levou o Paraná à Libertadores, no lugar de Nem, voltando o tricolor a atuar em um 4-4-2 mais "solto", com três volantes que gostam de sair para o jogo; podendo até ingressar com Vina Pacheco no lugar de Vandinho, num audacioso 4-5-1.
Ficha do jogo
Data: 29/8/2007 (quarta-feira).
Local: Estádio Durival de Brito, em Curitiba (PR), às 19h30.
Árbitro: Lourival Dias Lima Filho (BA).
Assistentes: Alessandro Rocha (BA) e Adson Márcio Lopes Leal (BA).
Paraná: Flávio; Daniel Marques, Toninho e Neguette; Alex (Léo Mattos), Beto, Adriano, Everton e Paulo Rodrigues; Vandinho e Josiel. Técnico: Lori Sandri.
Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Emerson, Thiago Martinelli e Fernandinho; Ramires, Charles, Wagner e Leandro Domingues; Marcelo Moreno e Alecsandro. Técnico: Dorival Júnior / Ivan Izzo (interino).

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Rodada do Brasileirão

Após um final de semana agitado com bola rolando nos campeonatos europeus e nestas bandas, a segunda rodada do returno do "Brasileirão" (21ª rodada) acabou com os seguintes resultados:

Sábado, dia 25 de agosto: Internacional 1 x 0 Atlético-PR (em jogo que, apesar de dominado pela equipe gaúcha o "juizão" deu uma forcinha para os mandantes); Corinthians 0 x 3 Cruzeiro (partida que culminou com a demissão de Carpegiani pelo "novo" vice-presidente corinthiano, sem prévia consulta a outras "autoridades" da equipe); e Fluminense 1 x 1 Grêmio (em partida cujo resultado fora também decidida pelo apito).

Domingo, dia 26 de agosto: Atlético-MG 1 x 2 Botafogo (partida após a qual Leão voltou a botar a juba de molho); Paraná Clube 3 x 1 Juventude (embate em que o tricolor paranaense e Josiel, novamente artilheiro, voltaram a fazer as pazes com as redes adversárias e que afunda o time gaúcho rumo à segundona); São Paulo 5 x 0 Náutico-PE (jogo em que o placar foi conseguido apenas após o visitante ter tido um jogador expulso); Figueirense 1 x 2 Palmeiras (confronto que fez Mário Sérgio balançar e o Palmeiras ir ao G-4); Flamengo 3 x 1 Goiás (fato que comprova que o time carioca sem Ney Franco é menos burocrático e que o Goiás não é o que se imagina); América-RN 1 x 4 Santos (resultado que mantém o ânimo santista e comprova a vontade do lanterna em não disputar a elite do futebol nacional em 2008); e Sport 0 x 0 Vasco (partida também comprometida pela fraca arbitragem).

Após tais confrontos, assim ficou a classificação:

G-4: 1º São Paulo (44P 21J); 2º Cruzeiro (38P 20J); 3º Botafogo (37P 21J); e 4º Palmeiras (36P 21J).

Sul-americana: 5º Vasco (35P 20J); 6º Santos (33P 21J); 7º Grêmio (32 P, 21J); 8º Internacional (31P 21J); 9º Goiás (30P 21J); 10º Atlético-MG (28P 21J); e 11º Sport (28P 21J).

Limbo: 12º Paraná Clube (27P 21J); 13º Fluminense (27P 21J); 14º Corinthians (27P 21J); 15º Figueirense (25P 21J); e 16º Flamengo (24P 19J).

Rebaixamento: 17º Atlético-PR (23P 21J); 18º Náutico-PE (20P 21J); 19º Juventude (17P 21J); e 20º América-RN (10P 21J).

Paraná Clube 3 x 1 Juventude

(Fonte da Imagem: www.uol.com.br)

O Paraná Clube, time que disputou a Libertadores neste ano, que chegou a liderar o campeonato nacional, que inclusive, chegou a ter o melhor ataque do Brasileirão, "tirou a zica" neste final de semana após vencer o Juventude na Vila Capanema pelo placar de 3 a 1, no retorno do técnico Lori Sandri.

Sem vencer desde a estréia do treinador anterior, na longínqua partida contra o Palmeiras, o tricolor voltou a fazer as pazes com as redes adversárias (afinal, não marcava um gol há cinco partidas, o último tinha sido na derrorta frente o Galo mineiro) e com a vitória; aliás, até Josiel, que não marcava desde a vitória sobre o Flamengo, voltou a marcar, retornando à artilharia isolada, com treze gols. Assim, o tricolor do Paraná foi aos 27 pontos, afastou-se um pouco da zona de rebaixamento, sobe para a 12ª posição e volta a sonhar com uma vaga em copa continental para o próximo ano.

Realmente, o tricolor sem Kleina (que fez a proeza de igualar o aproveitamento de sua anterior passagem pelo clube, com 20,8% dos pontos aproveitados), foi um time diferente, ofensivo, que buscava o gol adversário. como consequência, veio a citória sobre o Juventude. Não que o time de Caxias seja parâmetro para algo, muito pelo contrário, aliás, o alvi-verde gaúcho não conjuga o verbo vencer há nove rodadas, estando apenas à frente do lanterna do certame, o América de Natal (RN). Com 17 pontos a agremiação de Caxias do Sul encaminha-se abraçado com o América para a segundona em 2008.

Antes da partida havia uma identidade entre as equipes, ambos treinadores apresentavam-se no Brasileirão, estando as equipes, sem vencer há um bom período.


A partida

Antes de qualquer coisa o tricolor, apoiado por sua torcida que aproveitou bem a "promoção da Nestlè", precisava da vitória mais do que qualquer coisa, no entanto, de forma distinta de outros jogos, apresentou-se organizada e coerentemente, liberando os alas e coordenando de forma adequada a transição do ataque para a defesa.

O ímpeto paranista ficou latente desde o início, afinal, antes mesmo de abrir o placar aos quatro minutos da etapa inicial (em gol do capitão Beto, após jogada de escanteio pela direita do ataque), já tinha apresentado suas credenciais à meta do bom goleiro juventino.

Aberto o placar, o mandante não recuou e, após perder algumas claras oportunidades, quase sempre em jogadas articuladas pelo bom Éverton, aos 17 minutos, o mesmo cruzou da direita, tendo a bola resvalado em Wescley e entrado; 2 a 0 para os paranaenses.

Após o segundo gol o Paraná seguiu desperdiçando oportunidades, tendo-se acomodado com a apatia dos visitantes que, ofensivamente estéril, pouco fazia, até que aos trinta minutos, após avanço e consequente cruzamento de Marabá pela esquerda, Daniel Marques mais uma vez, abre o braço na área. Pênalti marcado por Gutemberg, batido por Wescley, o mesmo que tinha marcado contra (gol anotado para Éverton que tinha cruzado), quase defendido por Flávio. 2 a 1.

O gol dos visitantes comprometeu a confiança paranista que, por algum tempo limitou-se a defender, voltando a cometer os erros de outrora, dando o campo ao adversário.

Após o intervalo, Josiel aos dois minutos em bela tabela com Vandinho, fez as pazes com o gol e seu décimo terceiro tento, voltando à artilharia isolada do certame.

O Juventude, que no intervalo colocou Renato no lugar de Marcelo Costa, sentiu o golpe, talvez pela "fase" recente da equipe. Após o terceiro gol, o Paraná Clube voltou a desperdiçar oportunidades ofensivas e só não impôs um placar mais elástico pela boa atuação de Michel Alves e pela falta de pontaria de seus avantes.

Do lado tricolor, o zagueiro Toninho (em questionável atuação), substituiu Nem, lesionado. Vinícius Pacheco ingressou por Vandinho (que voltou a atuar mais à frente) e Batista, reestreou no time, agora como meia e não mais como terceiro volante; aliás, Batista sentiu-se muitíssimo à vontade na nova função dando uma qualidade à transição tricolor que não se via há tempos.

Fim da partida ficou a impressão de que o tricolor paranaense tem muito a melhorar mas Sandri começa seu trabalho de forma correta, buscando o gol adversário, o resultado e colocando os jogadores para executar suas devidas funções; prova de que futebol não é local para "experimentos" mas sim de coerência.

Pela próxima rodada o Paraná Clube receberá o vice-líder Cruzeiro enquanto o Juventude receberá o Goiás.


Ficha da partida:

Paraná:
Flávio; Daniel Marques, Nem (Toninho) e Neguette; Léo Mattos, Beto, Adriano, Ewerton (Batista) e Paulo Rodrigues; Josiel e Vandinho (Vinicius Pacheco). Técnico: Lori Sandri.

Juventude: Michel Alves; Marcelo Costa (Renato), Wescley, Régis e Michel; Marcão, Vanzini, Marabá (Barão), Fábio Baiano; Tadeu (Bruno) e Luciano. Técnico: Beto Almeida.

Local: Estádio Durival de Brito, em Curitiba.
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ).
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés e Ediney Mascarenhas (RJ).
Cartões amarelos: Daniel Marques e Léo Mattos (Paraná); Wescley, Régis e Fábio Baiano (Juventude).
Gols: Beto (aos 4min), Ewerton (aos 17min) e Wescley (aos 30min do 1º tempo); Josiel (aos 2min do 2º tempo).

E AMANHÃ TEM BOLA ROLANDO NA SÉRIE B


EC VITÓRIA:


EDÍLSON E MARCELO BATATAIS ESTREIAM AMANHÃ

E o Vitória já está preparado para o jogo de amanhã contra o São Caetano, no Barradão. O time treinou duro neste último final de semana e terá duas estréias. O capetinha Edílson entra no lugar de Índio e Marcelo Batatais entra na vaga de Sandro, que está vetado pelo Departamento Médico. O também zagueiro Jean está lesionado e o companheiro de Batatais na zaga será o jovem talento Anderson Martins, oriundo das divisões de base do Leão.

No treino da manhã de ontem (domingo), o time titular formou com Ney, Apodi, Marcelo Batatais, Anderson Martins e Edinho; Chicão, Bida, Caíque e Jackson, Edílson e Joãozinho. Vânderson não estará em campo porquê estará cumprindo a 1ª partida da suspensão aplicada na última quinta-feira. O jogador ficará de fora por 3 jogos.

O time reserva formou com França, Neto, Wallace, Araújo e Alysson; Ramirez, Guilherme (Sandro Baiano), Willians Santana e Marcus Viníciu; Paulo Cezar e Sorato. O coletivo terminou 1x0 para os titulares com gol de Edílson, após aproveitar um cruzamento rasteiro do meia Jackson. Confira abaixo os 18 atletas relacionados para o jogo de amanhã às 20h30h.

Goleiros – Ney e França;
Laterais – Apodi, Edinho e Alysson;
Zagueiros – Anderson Martins, Marcelo Batatais e Wallace;
Volantes – Chicão, Bida e Ramirez;Meias - Caíque, Jackson e Willians Santana;
Atacantes – Joãozinho, Edílson, Sorato e Paulo Cézar.

CONFIRA OS OUTROS JOGOS DA 21ª RODADA

Ipatinga x Remo
Barueri x Santa Cruz
Fortaleza x CRB
Brasiliense x Avaí

Ponte Preta x Paulista
Santo André x Portuguesa
Ituano x Marília
Criciúma x Ceará
Coritiba x Gama

*Todos os jogos serão às 20h30 e terão cobertura da SPORTV e Première Futebol Clube (PFC, canal pay-per-view).

domingo, 26 de agosto de 2007

ARRUMANDO A CASA

Falou-se muita besteira sobre o Botafogo essas últimas semanas. A mais recorrente era de que o Botafogo era cavalo paraguaio.

Pois bem, admito que nós botafoguenses não estávamos preparados para tamanha pressão. A imprensa do Rio sempre nos apoiou. Sempre fomos os xodós entre todos. E com o futebol bonito que mostrávamos, até os adversários batiam palmas.

E o campeonato brasileiro começou. E a expectativa que havia sobre nós provou-se digna. Continuamos com um belo futebol. E éramos líderes incontestáveis. Mas eis que surge o fator “seca-pimenteira” da imprensa paulista. Era impressionante ver essas mesas redondas que têm nas noites de domingo.

E acontece o caso Dodô. E o caso Zé Roberto. E as muitas contusões dos jogadores botafoguenses. E os erros contra nós. Sempre contra nós.

É óbvio que o rendimento cai. A maior prova disso foi nossa atuação contra o fraco Corinthians e a derrota inexplicável.

Mas as coisas começaram a remar bem novamente. Zé Roberto voltou. Reinaldo e Athirson foram ótimas contratações, e a saída de André Lima não afetará muito a equipe não.

Vencemos o Corinthians quarta-feira pela Sulamericana, apresentando um belo futebol. E vencemos o Atlético-MG em Minas. Botafogo tem um bom banco de reservas e Cuca soube usa-lo. Viramos o jogo mostrando superioridade.
Adversários, podem tremer. O Botafogo voltou.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Brasileirão

21ª RODADA

Neste sábado, dia 25 de agosto teremos os seguintes jogos, todos às 18h10: Internacional x Atlético Paranaense no Beira-Rio em Porto Alegre; Corinthians x Cruzeiro no Pacaembu em São Paulo; e Fluminense x Grêmio no Maracanã, Rio de Janeiro.

No domingo, dia 26 de agosto teremos:

Às 16h: Atlético-MG x Botafogo no Mineirão em Belo Horizonte; Paraná Clube x Juventude no Durival de Britto e Silva em Curitiba; São Paulo x Náutico-PE no Morumbi em São Paulo; e Figueirense x Palmeiras no Orlando Scarpelli em Florianópolis.

Às 18h10: Flamengo x Goiás no Maracanã, Rio de Janeiro; América-RN x Santos no Machadão em Natal; e Sport x Vasco na Ilha do Retiro em Recife.

Classificação:

G-4: 1º São Paulo (41P 20J); 2º Cruzeiro (35P 19J); 3º Vasco (34P 19J); e 4º Botafogo (34P 20J).

Sul-americana: 5º Palmeiras (33P 20J); 6º Grêmio (31P 20J); 7º Santos (30P 20J); 8º Goiás (30P 20J); 9º Atlético-MG (28P 20J); 10º Internacional (28P 20J); e 11º Sport (27P 20J).

Limbo: 12º Corinthians (27P 20J); 13º Fluminense (26P 20J); 14º Figueirense (25P 20J); 15º Paraná Clube (24P 20J); e 16º Atlético-PR (23P 20J).

Rebaixamento: 17º Flamengo (21P 18J); 18º Náutico-PE (20P 20J); 19º Juventude (17P 20J); e 20º América-RN (10P 20J).

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Grêmio 2 x 0 Paraná Clube

Em duelo de tricolores "sulistas" na abertura do returno do campeonato nacional, o Grêmio superou o Paraná Clube, sábado passado, no Olímpico, pelo placar de 2 a 0.

Com o resultado o mandante se aproximou de vez do "G-4" e deixa o Paraná Clube (que até já foi líder do certame e que, por muitas rodadas lá esteve), cada vez mais próximo da "zona do rebaixamento".

Com o resultado o tricolor gaúcho vai a 31 pontos e se iguala ao Vasco, atual 4º colocado, ficando atrás do mesmo nos critérios de desempate. O Paraná completou sete partidas sem vitória, e Josiel, agora não mais artilheiro isolado do Brasileirão, e que não marca há oito partidas, segue sem liderar o que já fora o melhor ataque da competição.

Enganou-se quem imagina ter sido jogo de um time apenas. Nenhuma das agremiações jogou bela partida, apenas o Grêmio explorou melhor os espaços deixados pelo visitante na primeira etapa, o qual entrou em campo com um previsível 3-5-2 que, embora já tivesse comprovado a fragilidade desse "sistema" com o elenco paranista, é o mesmo inexplicável e recorrentemente utilizado por seu treinador.

No que tange ao Paraná Clube, este necessita urgentemente de uma reação; para tanto, na próxima rodada, quando receberá o Juventude(clube que está na penúltima colocação do Brasileirão), no domingo, poderá fazer uma atuação no 4-4-2 com dois meias ofensivos, já que terá o retorno do competente Batista e poderá promover a estréia de Rodrigo Beckham.

A partida

O Grêmio começou diminuindo os espaços paranistas e, já no início teve três claras oportunidades.

Apenas limitando-se a dar espaços ao mandante e em nada jogar, o Paraná Clube permitiu que Diego abrisse o placar aos 28min, quando recebeu passe de Carlos Eduardo pela direita da área quando chutou no ângulo superior esquerdo de Flávio que nada pôde fazer.

Os mandantes ampliaram graças à inexistência de comprometimento defensivo dos alas e volantes paranistas quando, aos 37´, num belo chute de longe, desferido por Anderson Pico, o mesmo atingiu o canto esquerdo de Flávio, destaque do jogo.

Eis então que o finalmente, Kleina voltou ao 4-4-2, sistema que treinara durante a maior parte do tempo mas excusa-se a praticar. Assim, o Paraná Clube fez duas alterações; o meia-atacante Everton entrou no lugar do zagueiro Neguette e o estreante Paulo Rodrigues substituiu o ala esquerdo Márcio Careca que nada tinha feito.

O que se viu depois foi um jogo de "primavera". Duas hordas dividiam o campo do Olímpico. O visitante pressionava desordenadamente o e mandante não mais conseguia encontrar os espaços cedidos pelo oponente na primeira etapa.

Luis Henrique acusou lesão obrigando Gilson Kleina a, aos 20min, colocar Toninho em seu lugar.

Aos 37min, por novamente simular ter recebido falta na entrada da área do Paraná, Diego Souza recebeu o segundo amarelo e acabou sendo expulso.

Apesar do mau rendimento paranista, Kleina, que já igualou o aproveitamento de sua passagem em 2004 (com 20,8% dos pontos aproveitados), segue inexplicavelmente prestigiado no comando paranista.

Ficha técnica: Grêmio 2 x 0 Paraná Clube

Grêmio:
Marcelo Grohe; Bustos (Gavilán), William, Léo e Hidalgo; Eduardo Costa, Sandro Goiano, Diego Souza e Anderson Pico; Marcel (Tuta) e Carlos Eduardo (Patrício). Técnico: Mano Menezes.

Paraná: Flávio; Neguette (Everton), Nem e Luís Henrique (Toninho); Alex, Adriano, Beto, Vandinho e Márcio Careca (Paulo Rodrigues); Josiel e Vinícius Pacheco. Técnico: Gilson Kleina.

Data: 18/8/2007.
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre.
Árbitro: Antônio Hora Filho (SE).
Auxiliares: Almirdrovandro da Silva Lima e Cleriston Clay Barreto Rios (SE).
Cartões amarelos: Diego Souza, Eduardo Costa, Carlos Eduardo e Tuta (Grêmio).
Cartão vermelho: Diego Souza (Grêmio).
Gols: Diego Souza (aos 28min) e Anderson Pico (aos 37min do 1º tempo).

sábado, 18 de agosto de 2007

Grêmio x Paraná

Têm início o segundo turno do Brasileirão neste final de semana. Para dois tricolores do sul, o Grêmio e o Paraná Clube, o mesmo terá início às 18h10 deste sábadom em Porto Alegre, quando se enfrentarão em jogo válido pela vigésima rodada.

O mandante vai pro jogo não apenas visando o "G-4" mas também em devolver a derrota de 3 a 0 que o time de Curitiba lhe impôs na primeira rodada. O visitante, por sua vez, vai a campo buscando reapresentar seu melhor futebol e quem sabe, não apenas fazer as pazes com as redes adversárias como com a vitória.

Atualmente em 7º lugar na tabela, com 28 pontos, o Grêmio, cujo retrospecto é desfavorável em relação ao Paraná, busca também diminuir a diferenças nos confrontos diretos contra o time que hoje tem 24 pontos e está em 14º, aproximando-se da "zona da degola", já que não vence há seis rodadas. No total, o Paraná Clube venceu o tricolor gaúcho por doze oportunidades, tendo perdido oito jogos e empatado outros sete. Quando analisamos apenas os jogos no Olímpico, temos cinco triunfos gaúchos, quatro paranaenses e quatro empates.

O mandante não poderá hoje contar com o ex-paranista Tcheco, julgado pelo STJDe suspenso por três partidas. Kelly poderá, portanto, começar, pela primeira vez uma partida como titular.

Do lado paranista voltam Adriano e Josiel após suspensão pelo terceiro amarelo recebido e, Daniel Marques, parece ter sido preterido por Kleina, que ainda não convence sua torcida. Para o lugar do zagueiro, o comandante paranista demonstra ter preferência por Neguette, após a boa partida contra o Vasco.

Com isso, Vandinho passa a ser o segundo homem de frente e o habilidoso Vina Pacheco poderá ser o encarregado da transição de bola paranista. Alex assumirá a ala direita no lugar de Léo Matos, suspenso.

Será provavelmente um jogo franco, como, aliás, todos os que envolvem a equipe paranista. Apesar da distância de posicionamento, as equipes se quivalem e a promessa é a de um bom jogo nesta tarde de sábado.


Ficha técnica:

Grêmio: Marcelo Grohe; Bustos, William, Pereira e Anderson Pico; Eduardo Costa, Diego Souza, Tcheco e Kelly; Tuta e Carlos Eduardo. Técnico: Mano Menezes.

Paraná:Flávio; Neguette, Nem e Luís Henrique; Alex, Adriano, Beto, Vandinho e Márcio Careca; Josiel e Vinícius Pacheco.Técnico: Gilson Kleina.

Data: 18/8/2007 (sábado - 18h10).
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre.
Árbitro: Antônio Hora Filho (SE).
Auxiliares: Almirdrovandro da Silva Lima e Cleriston Clay Barreto Rios (SE).

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Paraná 0 x 0 Vasco

O jogo entre Paraná Clube e Vasco da Gama deveria ter sido um confronto franco entre equipes que buscavam nada mais que a vitória, no entanto, essa máxima não se confirmou. O jogo entre ambas equipes, válido pela última rodada do primeiro turno acabou como começou. O empate sem gols, no entanto, foi reflexo da má qualidade da criação e da finalização das agremiações, frustrando não somente aqueles que compareceram à Vila Capanema no "dia dos pais", como os que acompanharam o embate pela televisão.

Um dos destaques da partida foi Silvio Luiz, quem, com ótimas defesas garantiu o quinto jogo sem derrota dos cariocas na competição; do outro lado, o Paraná completou o seu sexto jogo sem vencer, o quarto sem fazer gols, preocupando sua torcida que vê o time reencontrar algo do padrão de jogo que já teve, sem, no entanto, ser capaz de agredir o oponente e, ao não marcar, torna-se difícil pensar em vencer.

Após uma morna etapa inicial, onde o mandante esteve mais perto de abrir o placar, principalmente com Vandinho, que apenas marcou um gol desde que veio ao clube de Curitiba.

A forte marcação paranista fez com que o Vasco estivesse irreconhecível, tendo errado muitos passes, pouco tendo ameaçado Flávio; aliás, a primeira chance de gol cruz-maltina ocorreu aos 33´ da etapa inicial, nos pés de Alan Kardec, que chutou para fora após receber passe de Leandro Amaral.

No segundo tempo o jogo melhorou. O garoto Gabriel entrou no lugar do goleiro Flávio, que sentiu a virilha, e os times, embora de forma estéril, lançaram-se ao ataque, sem abrir mão dos fortes sistemas defensivos.

Léo Matos teve um desempenho surpreendente, atacando em diagonal, mostrando personalidade nos dribles mas concluindo sem a devida precisão. Os avantes paranistas, acostumados a criar jogadas para o ausente Josiel (que não jogou por ter levado o terceiro cartão amarelo), seguiram sem assimilar as orientações de Kleina e recorrentemente buscavam o jogo nas alas sem ter uma referência no ataque, fato sanado apenas com a entrada do garoto Jeff, no ataque paranista.

Roth, visando corrigir a apatia ofensiva vascaína, promoveu as entradas de Enílton e Abuda; alterações que não surtiram efeito imaginado graças à adequada postura defensiva paranista.

Na primeira rodada do returno o Paraná irá a Porto Alegre enfrentar o Grêmio, enquanto o Vasco receberá o lanterna América-RN, no domingo, às 16h, em São Januário.

Kleina segue com um aproveitamento pífio, agora são sete jogos, uma vitória, dois empates e quatro derrotas; apesar disso, segue com respaldo da diretoria e o Paraná parece ter demonstrado uma evolução no padrão de jogo o qual deverá melhorar com o regresso de Josiel e a entrada de Rodrigo Beckham no time.

Ficha do jogo:

PARANÁ:
Flávio (Gabriel); Neguette, Nem (Jefferson) e Luis Henrique; Léo Mattos, Goiano, Beto, Renan (Lima) e Márcio Careca; Vinícius Pacheco e Vandinho. Técnico: Gilson Kleina.

VASCO: Silvio Luiz; Vilson, Julio Santos e Jorge Luiz; Wagner Diniz (Eduardo), Amaral, Perdigão, Conca e Guilherme; Leandro Amaral (Abuda) e Alan Kardec (Enílton). Técnico: Celso Roth.

Local: estádio Durival de Britto, em Curitiba (PR).
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS).
Assistentes: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS).
Cartões amarelos: Neguette (P), Leo Mattos (P), Nem (P), Vilson (V) e Vandinho (P).

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

PELO AMOR DE DEUS, PAREM!!!

PAREM DE ROUBAR O BOTAFOGO!

http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM713589-7824-ARBITRAGEM+PREJUDICA+BOTAFOGO+NA+PARTIDA+CONTRA+O+FIGUEIRENSE,00.html


Isso é sacanagem!

domingo, 12 de agosto de 2007

Paraná Clube x Vasco

Motivado pelos últimos resultados, o Vasco seguiu a Curitiba onde, logo mais, às 18h10 do domingo "dia dos pais", enfrentará o verdadeiro tricolor paranaense, no estádio Durival de Britto, em Curitiba, cidade onde não vence o rival de hoje há onze anos, desde 1996, quando o derrotou o oponente por 2 a 1. No retrospecto geral entre as equipes, no entanto, há equilíbrio, em 18 partidas disputadas cada time venceu sete, com quatro empates.

Do lado carioca Celso Roth demonstra confiança alegando que sua equipe tem tudo para sair de Curitiba com um novo triunfo: "Nós temos que manter o ritmo da partida contra o Corinthians. Temos tudo para repetir a boa atuação e, com todo respeito ao adversário, caso isso aconteça temos grandes chances de sair com a vitória", disse o técnico do Vasco, que ocupa a terceira colocação no Brasileiro com 30 pontos, dois a menos que o vice-líder Botafogo.

O Paraná busca a reabilitação no campeonato mas a torcida, em uníssono, pede a saída imediata de Gilson Kleina, hoje com um risível aproveitamento dos pontos disputados, levemente acima da campanha de 2004 onde, em dezesseis partidas, sofrera onze derrotas. Um novo revés hoje levaria o aproveitamento de Kleina em 2007 a parcos 18,8%, abaixo inclusive dos 20,8% da sua passagem anterior. Hoje, o tricolor, que já foi líder e esteve na maior parte do primeiro turno no "G-4", amarga a proximidade da zona do rebaixamento, situação a qual o torcedor paranista deixou de se acostumar face às últimas classificações à Copa Sul-americana e à Libertadores de 2007, tendo, inclusive, passado da fase de grupos.

O Paraná é atualmente o 12º colocado, com 23 pontos; a equipe não sabe o que é vencer desde 22 de julho, na vitória frente o Palmeiras por 1 a 0; após, ocorreram quatro derrotas e um empate.


Prévia do jogo

Celso Roth deverá repetir em Curitiba a formação que venceuu o Corinthians. Rubens Júnior poderá voltar e Guilherme poderá ser mantido.

O Paraná, após uma arbitragem "carioca" no jogo em Santos não poderá contar com Daniel Marques, Adriano e Josiel suspensos, provavelmente substituídos por Neguette, Goiano e Vandinho, caso Kleina "jogue" realmente fora as orientações táticas dos últimos dois jogos, que até deram melhor padrão à equipe.

O atacante Josiel, artilheiro do campeonato com 12 gols fica de fora, dando problemas ao treinador que encontrará, certamente, ainda mais dificuldades para encontrar uma melhor formação; uma das possibilidades inteligentes importaria na entrada do jovem atacante Jeff, uma referência de área.

Caso Kleina queira realmente vencer a partida ao invés de simplesmente não perder, deverá buscar dar ao Paraná um padrão de jogo que vise a perfeita transição de bola, orientando seus alas e meias a participarem mais da partida e não apenas a assistí-lo, deixando seus avantes sozinhos, sem opção de tabelas, reféns da marcação adversária.


FICHA DO JOGO:

PARANÁ:
Flávio; Neguette, Nem e Luis Henrique; Léo Mattos, Goiano, Beto, Renan (Everton) e Márcio Careca; Vinícius Pacheco e Vandinho. Técnico: Gilson Kleina.

VASCO: Silvio Luiz; Vilson, Julio Santos e Jorge Luiz; Wagner Diniz, Amaral, Perdigão, Conca e Guilherme (Rubens Júnior); Leandro Amaral e Alan Kardec. Técnico: Celso Roth.

Data: 12/08/07 (domingo - 18h10).
Local: estádio Durival de Britto, em Curitiba (PR).
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS).
Assistentes: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS).

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Santos 2 x 0 Paraná

Persistir no erro...

Jargões, máximas populares; dizeres tão desdenhados mas tão sábios. Dentre eles podemos salientar inúmeros que podem ser aplicados à atual situação paranista, dentre os quais: "o pior burro é aquele com iniciativa", "o medo de perder não pode ser maior que vontade de vencer", "pode-se ter compromisso com o erro mas não persistir nele", etc...

Quem errou mais, o Kleina, notoriamente conhecido por suas pífias campanhas como treinador ou quem, já tendo vivenciado uma atuação sua anterior com 20,8% o traz para "arrumar um time"? Por quê o Paraná Clube teima em insistir com erros latentes como a manutenção do Joélson ou seguir dando oportunidades a Serginho? Por quê seguir insistindo com o Kleina? Por quê queimar o Serginho, que não é da LA mas defender quem fala inverdades sobre o time, o elenco nas coletivas?

Nada contra a pessoa do treinador paranista (muito educado, polido e atencioso, diferente de muitos outros) mas, a sua atuação na última partida, principalmente após o intervalo, faz com que o torcedor paranista saia da simples indignação para a revolta total não apenas contra a incapacidade do profissional, bem como com a manutenção do mesmo.

Ok, todo o trabalho da semana, toda a concepção, a preparação do jogo foi abalada pelo ato impensado, negligente de Serginho, a quem muito já defendi; no entanto, após tal erro (o qual não foi o primeiro do gênero) sua manutenção fica insustentável, assim como a de Kleina e Joélson.

Voltando aos dizeres populares, um primeiro erro justificaria um segundo? Estes, um terceiro, um quarto?

Digo isso pois Kleina, após o gol, demonstrando total desnorteamento, jogou fora todo o trabalho da semana, passando a adotar o sistema que fora abandonado por não funcionar como deveria, queimando assim uma substituição e rompendo um padrão que vinha bem, condenando seu trabalho face um erro individual. Com isso, assumiu que nada sabe, que não tem segurança nas suas convicções e que, pressionado, treme, perde a razão, "jogando pra cima" um jogo onde seu time vinha atuando honesta, adequadamente.

Após tal alteração o que se viu foi um Paraná atuando num esquema bizarro onde os defensores ficavam atrás, rebatendo. Sem transição, Josiel, órfão, recebia a injusta responsabilidade de fazer tudo sozinho sem alguém que, ao menos, passasse para uma tabela, no mínimo, criando espaços visando afastar um dos zagueiros da dupla marcação, favorecendo o artilheiro.

Nosso treinador não vê isso? E os responsáveis por sua avaliação, tampouco?

Recorrentes foram Serginho (quem já defendi, repito, por várias vezes, mas reconheço meu erro, e entendi, enfim o porquê da antipatia de alguns amigos-torcedores pelo jogador), cuja negligência comprometeu a partida; Joélson nada fez mas segue, inexplicavelmente, tendo oportunidades e Márcio Careca, que entrou para coisa alguma realizar.

Adriano tem o vício horrível de, em cada combate, esticar o braço empurrando o adversário. Por tal ato, levou antes dos cinco minutos cartão amarelo e mesmo assim não se intimidou. Difícil perder o vício.

Pobre zaga paranista, refém da falta de ânimo ofensivo e da incapacidade de laterais e volantes em auxiliar na proteção à meta de Flávio, que parece ter retornado à boa fase.

Pobre Vinícius Pacheco, encarregado de carregar a bola da intermediária defensiva até o ataque sem, também, o apoio dos homens de meio e dos alas.

Pobres Vandinho e Josiel! O que houve com o excelente ataque paranista? Teria contagiado pelo receio em vencer de seu treinador?!

Após a entrada de Márcio Careca o Paraná nada passou a criar. Sem meias, Kleina colocou o bom Éverton (prejudicado pelo esquema) e sacou Nem e após, Adriano, tendo colocado Joélson. Atos desesperados de quem não consegue enxergar que o problema paranista reside na criação e não no número de avantes, abrindo mão de toda a proteção à meta de Flávio, já que ficavam na defesa dois zagueiros e um volante apenas, até porque os alas... ah os alas....

Exatamente por isso, num contra-ataque desordenado e afobado, o tricolor perdeu a bola e, no fim do embate, sofreu o gol que deu números finais à partida.

Kleina mantém a sina de ser um treinador com aproveitamento risível, no entanto, nas entrevistas, debocha da imprensa e da torcida alegando falácias como "o time jogou bem", "estou conhecendo o time", "o elenco não é bom", sempre isentando-se das responsabilidades, maculando seus comandados.

Mas quem erra mais, quem comete os erros ou quem permite que ainda sejam cometidos?

O Paraná pode assumir o risco de, com o atual nível da arbitragem e com as suspeitas sobre a isenção dos representantes dessa classe, ficar dependendo da incompetência alheia para se salvar?



Santos 2 x 0 Paraná Clube - O Jogo

Com o resultado acima, o time de Vanderlei Luxemburgo foi aos 27 pontos enquanto o Paraná Clube, que já foi líder, graças à campanha do atual treinador (6 jogos, 1 vitória, 1 empate e 4 derrotas) segue despencando e se aproxima perigosamente da zona do rebaixamento.

Assim, o tricolor de Curitiba conheceu seu quinto revés no certame. A última vitória do clube curitibano ocorreu na estréia de Gilson Kleina; única, aliás, fato que manteve o tabu da incapacidade paranista em vencer na "Baixada Santista".

O Paraná começou bem, tendo o mandante demorado para lograr ultrapassar a linha da meia-cancha; com o tempo, o jogo passou a ter igualdade e, por volta dos quinze minutos da etapa inicial, o melhor elenco do Santos começou a impor (de forma estéril, é verdade) seu melhor futebol.

O visitante limitava-se a fazer uma eficiente marcação tendo inclusive levado perigo em lances de contra-ataque.

Até que, ao final da primeira etapa, Serginho, de forma negligente, ao invés de proteger ou "quebrar" a bola, preferiu fazer algo sem deter capacidade para tal e, com um belo e inexplicável passe de calcanhar, municiou os santistas para o lance que culminaria no gol de Marcos Aurélio, o qual abriria o placar.

No segundo tempo, Kleina sentiu a responsabilidae e assim, externou de forma clara toda sua incapacidade em gerir qualquer time de futebol. Retornou ao sistema que anteriormente execrara (voltando ao 3-5-2), queimando uma jogada, jogando fora todo o trabalho da semana, assumindo a política do abafa, desmontando assim, a bela formação que conseguira, pela simples falta de coerência em manter um padrão de jogo que enfim, seu time conseguira encontrar.

E aí... Substituiu previsivelmente o "homem de sobra" por um meia e um volante (Adriano, que segue "batendo" viciosamente a cada marcação) para a entrada de Joélson, deixando seu sistema defensivo órfão de proteção, sobrecarregando os dois zagueiros restantes e o cansado Beto que há tempos não consegue marcar eficientemente.

Luxemburgo vendo a situação, assimilou perfeitamente a realidade, sacou avantes e deu mais "giro" de bola no meio, prendendo a bola, buscando receber faltas para que seus bons cobradores tivessem oportunidades, algo que sequer poderia ser imaginado pelo Paraná uma vez que a bola parada é jogada que não existe há tempos na Vila Capanema, assim como jogadores capazes de realizar tal procedimento.

Assim, afobada e desorganizadamente o Paraná saiu para o jogo de forma inócua. Sem transição eficiente, com apenas um volante, alas em noite pífia e Joélson, que deixa o time com inferioridade numérica tanto atrás como na frente, o tricolor "rifava" a posse de bola a qual, apenas ficava no chão quando passava nos pés de Vina Pacheco, quem "apanhou" reiteradamente dos santistas, sob conivência do trio de arbitragem.

Numa dessas "rifadas" já ao final da partida, o mandante recupera a bola e faz com que, pela direita, a mesma chegasse aos pés de Kléber Pereira aos 47min, quem deu números finais com belo gol.

Josiel segue sem marcar. O Paraná Clube, nos últimos seis jogos marcou apenas dois gols e assim, seu torcedor segue indignado com a apatia não apenas do comando de fora das quatro linhas.

Pela última rodada do primeiro turno ambas equipes voltam a camponeste domingo, dia dos pais, às 18h10. Os paulistas enfrentarão o Fluminense no Maracanã e o tricolor receberá o Vasco na Vila Capanema, em Curitiba sem Josiel, Adriano e Daniel Marques, todos por estarem cumprindo suspensão pelo terceiro cartão amarelo.

Apesar de tudo, Kleina segue prestigiado.

___________
Ficha do jogo:

SANTOS:
Fábio Costa; Baiano, Domingos, Adaílton e Carlinhos; Dionísio (Adriano), Rodrigo Souto, Kléber e Pedrinho (Petkovic); Marcos Aurélio (Rodrigo Tabata) e Kléber Pereira. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

PARANÁ: Flávio; Daniel Marques, Nem (Everton) e Luís Henrique; Léo Mattos, Adriano (Joélson), Beto, Vandinho e Serginho (Márcio Careca); Vinícius Pacheco e Josiel. Técnico: Gilson Kleina.

Local: estádio Vila Belmiro, em Santos.
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ).
Auxiliares: Marcos Tadeu Peniche Nunes e Wagner de Almeida Santos (RJ).
Cartões amarelos: Kléber (S), Adriano (P), Josiel (P), Daniel Marques (P), Everton (P) e Joélson (P).
Gols: Marcos Aurélio, aos 43min do primeiro tempo; Kléber Pereira (S), aos 47min do segundo tempo.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Botafogo x São Paulo

Eu fui no jogo e queria deixar minhas impressões:

1- São Paulo tem uma defesa impressionante! Muito boa mesmo!

2- Botafogo está completamente desentrosado com a saída do fdp do Zé Roberto (Mas Athirson vem aí para ocupar o lugar dele)

3- Nosso único meia (Lúcio Flavio) foi completamente anulado pelo Josué (daí reforça os ítens 1 e 2 aqui acima)

4- O São Paulo nao fez absolutamente nada além de se defender até conseguir o gol em uma jogada parada.

5- Se voces viram o jogo, voces viram que o Simon invertia as faltas, nao dava falta a favor do Bota e qualquer coisa que o São Paulo caía ele marcava. Como disse o Cuca, ele nao errou feio em nada, mas amarrou o jogo. E quem se lembra na época do ladrão Edílson, todos viram que se rouba numa partida dessa forma, amarrando o jogo, deixando de dar faltas, deixando o time nervoso e o que deve ganhar tranquilo.

Resumindo, São Paulo foi eficiente, Botafogo tá complicado se não acertar a nova formação, e o juiz me deixou muito puto!

Ah, eu queria aproveitar e mandar toda a imprensa de São Paulo tomar no cú! Principalmente da Band!

Santos x Paraná Clube

Logo mais, às 20h30 na Vila Belmiro, Santos e Paraná Clube se enfrentarão pela 18ª rodada do Brasileirão. O embate colocará frente a frente equipes em “momentos” distintos no certame, o mandante, mesmo não convencendo, vem numa ascendente enquanto o visitante, mesmo contando com Josiel (ainda artilheiro do campeonato apesar do “jejum” de cinco jogos) perdeu seu ímpeto ofensivo, tendo apenas ido às redes adversárias por duas oportunidades nas últimas cinco partidas.

O Santos embora tenha saído da parte de baixo da tabela, apesar dos recentes bons resultados, segue não convencendo e tem, fora das quatro linhas a maior esperança da sua torcida, pouco, para quem pensa em brigar pelo título nacional. No embate de hoje, o time de Wanderlei Luxemburgo busca se aproximar do G-4, "grupo" onde o tricolor paranaense esteve na maior parte do certame.

Desfalcado do lateral-direito Alessandro (vetado pelo departamento médico com uma contratura muscular na coxa esquerda) e do volante Maldonado (ainda sem condicionamento), o mandante poderá começar com o ala-direita Baiano que, junto com o sérvio Petkovic, já estariam liberados para o jogo. O lateral-esquerdo Carlinhos e o volante Rodrigo Souto voltam ao time após suspensão automática.

Do lado paranista o questionado Kleina segue fazendo treinos secretos no intuito de "arrumar a casa" tricolor. Fora das quatro linhas seu nome, apesar dos 26% de aproveitamento de pontos, segue amparado pela diretoria e poderá contar em breve com o reforço de Rodrigo "Beckham" além da confirmação da permanência de Josiel no elenco até o final do ano.

Joélson (que nada fez no clube apesar de ser um dos maiores salários) e o lateral-esquerdo Márcio Careca deverão sair do clube paranaense e talvez sequer regressem a Curitiba com o elenco, face a uma possível negociação com times paulistas que disputam a série "B" nacional.

Com uma nova "abordagem" de jogo e atuando num sistema 4-4-2 com a bola e 3-5-2 sem ela, Kleina buscará dar a consistência para segurar o Santos, podendo até sair com três volantes que têm qualidade na saída de bola (Beto, Adriano e Serginho), liberando assim seus três homens de frente para, enfim, fazerem as pazes com o gol adversário.

FICHA TÉCNICA:

Local: Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), em Santos-SP, às 20h30.
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ).
Auxiliares: Marcos Tadeu Peniche Nunes (RJ) e Wagner Almeida Santos (RJ).
Santos: Fábio Costa; Adaílton, Domingos e Marcelo; Baiano (Dionísio), Rodrigo Souto, Pedrinho, Kléber e Carlinhos; Marcos Aurélio e Kleber Pereira. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Paraná: Flávio; Léo Matos, Daniel Marques, Nem e Luís Henrique; Adriano, Beto, Renan (Serginho) e Vandinho; Josiel e Vinícius Pacheco. Técnico: Gilson Kleina.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Matéria de terça no Jornal do Estado

Antecipo aos amigos a matéria que será veiculada nesta terça-feira no Jornal do Estado, na coluna "Falando com as Torcidas".

Qual o seu Paraná?

O Paraná vem nas últimas rodadas buscando um padrão adequado ao elenco que tem. Para o torcedor impaciente o que importa são os resultados, a classificação na tabela e a possibilidade de lutar pela conquista do novo xodó paranista, a vaga na Libertadores.

O atual momento traz alguns antagonismos que leva a questionar qual seria o “verdadeiro Paraná” deste ano. O que esperar deste elenco, desta temporada? Qual o “real tricolor”, o das primeiras rodadas, líder do campeonato ou o que nos últimos cinco jogos venceu apenas um? O do melhor ataque, do artilheiro do Campeonato ou o que não consegue mais fazer gols? O do outono, o do G-4 ou o do inverno, que cai rodada a rodada?

O diferencial entre o Paraná do “torneio da morte” e o da “libertadores” é a vontade, a personalidade. No início do jogo contra o Botafogo passei na frente do banco do tricolor e vi a alegria, a descontração do grupo, como se tivesse voltado a acreditar na possibilidade de brigar em igualdade de condições com os demais, certos da efetiva condição de estar no G-4 ao final do certame. Esse é o meu Paraná, o meu tricolor; com desejo de superação, enfrentando os outrora “grandes” com coragem e, a vinda de um armador com experiência, como o caso do “Beckham”, pode sim ser o diferencial para que isso se concretize.

Meu Paraná é aquele que o paranista se acostumou a ver recentemente, é o que “vira” o primeiro turno em segundo, o que disputa finais; para isso não falta muito e cabe a constatação de que, com a presença massiva do “camisa 12”, o tricolor dentro de campo, responde à altura.

Sempre acreditando, força tricolor!

domingo, 5 de agosto de 2007

Paraná Clube x Botafogo

Há três partidas sem vencer, com seu artilheiro (que há tempos não marca) prestes a deixar a Vila Capanema, o Paraná Clube receberá logo mais o atual líder do Brasileirão, o Botafogo, que foi para Curitiba com força total.

Cuca provavelmente promoverá a estréia de Marcos Leandro, ex-paranista e contará com o regresso de Dodô (que foi banco em sua passagem pelo Paraná Clube), agora liberado pelo cado de "doping".

Se por um lado, o elenco carioca está confiante numa vitória fora de casa, o que lhe permitiria seguir, mesmo com jogo a menos, na liderança do certame, do lado paranaense as coisas não andam nada bem.

A desconfiança com o treinador já toma vulto e a torcida paranista, que provavelmente irá em grande número para apoiar seu time, visto que trata-se de "jogo de promoção", poderá ir do céu ao inferno em meros instantes.

Kleina, que pouco pôde treinar desde que assumiu o Paraná Clube, promoveu ontem um treino secreto onde teria dado inovadoras orientações aos seus comandados.

No treino em tela Éverton apareceu na ala esquerda substituindo Márcio Careca; Léo Matos na ala direita no lugar de Alex, sendo a meia-cancha formada por Goiano e Adriano, uma vez que Beto levou o terceiro cartão amarelo. Este fato poderá ser um grande teste para os que entendem que o "capitão" não mais está conseguindo atuar repetidamente em alto nível e uma boa atuação do volante que veio do Noroeste pode sacramentar sua saída dos "onze" iniciais,

Ainda na meia-cancha mas no setor criativo, Renan poderá assumir a função de cadenciar e liderar a transição da defesa para o ataque enquanto Rodrigo "Beckham", o novo contratado tricolor, ainda não tem a liberação da CBF para atuar pelo tricolor.

Na frente Vinícius Pacheco deverá aproximar-se de Josiel, que prometeu "desencantar" e assim, voltar a dar alegrias, mesmo que em sua despedida, à torcida que o acolheu.

Será um jogo franco. Ambas equipes jogam e permitem que seus adversários joguem. Com promessa de frio e um grande público, os amantes do futebol terão uma bela oportunidade de ver em Curitiba, neste domingo, um belo espetáculo.

FICHA TÉCNICA - Paraná Clube x Botafogo (5 de agosto (Domingo) - Horário: 18h10 (de Brasília)

PARANÁ: Flávio; Daniel Marques, Nem e Luís Henrique; Léo Mattos, Adriano, Goiano, Renan e Everton; Vinícius Pacheco e Josiel. Técnico: Gilson Kleina.

BOTAFOGO: Marcos Leandro; Alessandro (André Lima), Renato Silva, Juninho e Luciano Almeida; Leandro Guerreiro, Túlio, Lúcio Flávio e Zé Roberto; Jorge Henrique e Dodô. Técnico: Cuca.

Local: estádio Durival de Britto e Silva, em Curitiba (PR).
Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa/SP).
Assistentes: Ednilson Corona (Fifa/SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP).

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Considerações sobre a rodada

A duas rodadas do returno e ainda sem saber se as agremiações nacionais seguirão perdendo jogadores face à "janela FIFA", ocorrerão os seguintes jogos pela 17ª rodada:

Sábado, 04 de agosto

18h10 - Sport x Atlético-PR na Ilha do Retiro em Recife: O 14º colocado receberá o 15º em partida importantíssima para ambas agremiações, afinal, buscam distanciar-se da "zona da degola" e seguir na luta por uma melhor colocação que poderá, inclusive, render vaga a alguma competição continental. Nenhuma das equipes, que coincidem em ter grande variação dos onze iniciais, ainda convenceu seus torcedores. O fator casa pode ser determinante.

18h10 - Corinthians x Goiás no Morumbi em São Paulo: O 14º colocado enfrentará em casa o atual 4º na tabela, com 26 pontos. O time paulistano segue buscando encontrar um padrão de jogo. Carpegiani tem demonstrado uma qualidade não retribuída por seu elenco, que tem como objetivo, apenas seguir na divisão principal do brasileirão. Pouco para um time com tal tradição. Do outro lado Bonamigo sabe que seu time depende exclusivamente de Paulo Baier, um veterano que, quando não está bem, compromete a apresentação de sua agremiação. Apesar de afastados na tabela, as equipes tecnicamente não são tão distintas. O fator casa poderá auxiliar.

18h10 - América-RN x Náutico-PE no Machadão em Natal: Em jogo dos desesperados, o lanterna com 10 pontos recebe o 18º colocado com 14 pontos. O empate será nefasto para ambas equipes. Jogo igual; o fator casa, mesmo com grande presença do mandante, não será um diferencial, afinal, o América em casa tem acumulado derrotas.


Domingo, 05 de agosto

16h - Juventude x Atlético-MG no Alfredo Jaconi em Caxias Do Sul: O hoje rebaixado time gaúcho receberá o time de Leão, que tem 22 pontos e buscará vencer visando sair de incômoda posição. Por ter um jogo a menos, a agremiação sulista visa acumular todos os pontos possíveis para, quem sabe, conseguir uma vaga à Sul-americana de 2008. O time mineiro, apesar do "glitter" inicial causado pelo novo técnico, ainda não convenceu. Leve vantagem do mandante, pelo seu histórico no Jaconi.

16h - Santos x Flamengo na Vila Belmiro em Santos: O time de Wanderlei, apesar da melhora, segue não empolgando face as limitações de seu elenco. Do lado carioca, Joel Santana já comprovou que é apenas um motivador e precisará, urgentemente, dar ao Flamengo um padrão de jogo; missão difícil com o atual elenco. Apesar da diferença de pontro entre ambas equipes, vejo uma partida equilibrada.

16h - Cruzeiro x Internacional no Mineirão em Belo Horizonte: o 6º e o 7º colocados, ambos com 23 pontos, emfrentam-se num duelo de afirmação. Estas equipes tem elementos similares, seus treinadores são dioturnamente questionados e não apresentam um "time-base"; fatos que preocupam seus apaixonados torcedores. Igualdade de forças.

16h - Fluminense x Palmeiras no Maracanã, Rio De Janeiro: Embora o time do Parque Antarctica esteja em 8º na classificação, está a apenas um ponto na frente do Flu, que ocupa a 12º posição. Igualdade de forças em elencos questionados sem um time-base e treinadores questionados por suas torcidas.

18h10 - Paraná Clube x Botafogo no Durival de Britto e Silva em Curitiba: O tricolor do sul, décimo colocado com 22 pontos, e que conta com o artilheiro do certame (que poderá, inclusive, despedir-se nesse jogo), enfrentará o líder, com 31 pontos), buscando aproveitar a "promoção de ingressos" de uma multinacional para, com sua torcida, voltar a subir na equilibrada tabela. O time carioca viajou com força máxima. O fator casa há tempos não auxilia o mandante, assim como Gilson Kleina, o treinador que obteve o pior índice de aproveitamento de pontos na história paranista em sua primeira passagem em 2004 (com 20,8% de aproveitamento), agora com (25%).

18h10 - Vasco x Figueirense em São Januário, Rio De Janeiro: O terceiro colocado, com 26 pontos, receberá o 11º, que está a apenas quatro pontos atrás. O time carioca está bem arrumado por Roth e, apesar de alguns tropeços, parece estar se encontrando. O time de Mário Sérgio "38" Pontes de Paiva é nada mais que "arrumado", mas tem força e qualidade tática. O fator casa aqui poderá ser um diferencial.

18h10 - Grêmio x São Paulo no Olímpico Monumental em Porto Alegre: O quinto colocado com 25 pontos receberá o vice-líder com 31 e buscará não apenas reduzir a vantagem entre ambos, como também sacar pontos de um concorrente direto. Ambas equipes estão na parte de cima por terem elencos pouco superiores aos demais do certame, nada de extraordinários, no entanto, com atletas que podem ter algum lampejo do que seja futebol. O fator casa pode ser determinante até porque o visitante faz poucos gols.


Algumas considerações são pertinentes a várias das agremiações; tal fato decorre da proximidade técnica e tática entre as equipes, o que seria algo interessante se esse equilíbrio se desse um patamar qualitativo elevado, impossível com os atletas em atividade hoje no país; prova disso é a diferença de apenas cinco pontos entre o terceiro e o décimo-quarto colocado. Triste realidade...

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Goiás 2 x 0 Paraná Clube

1 - Considerações gerais sobre o Paraná. (Veja se não poderiam ser aplicadas a várias outras agremiações)

Se dissessem pra você que o time do artilheiro isolado do campeonato parou de fazer gols quando veio determinado treinador, o que o amigo pensaria?
Esse time (o qual tinha como ponto forte o ataque e como fraco a defesa) era criticado por levar muitos gols mesmo vencendo e, por isso, buscou arrumar a zaga e, quando assim procedeu, seguiu levando gols mas parou de fazê-los.
O amigo leitor preferiria torcer para um time que sofre gols mas vence ou um time que joga fechado, prejudicando seu bom atacante, limitando-o a poucas jogadas em velocidade que nem sempre saem de trás com qualidade?
A resposta à pergunta anterior é automática. Vencer sempre é aquilo que o torcedor deseja para seu time.
O paranista (que disputou a final estadual e perdeu, teve boa campanha na Libertadores mas não teve fôlego e experiência para nela seguir, liderou o campeonato, sonhou com o título e com nova vaga à Libertadores) vê a derrocada do seu time na tabela mesmo não jogando suficiente mal como outras agremiações.
Mas... teria essa "queda de rendimento" alguma explicação?
O Paraná perdeu alguns jogadores de qualidade do início do ano até agora e, a contrário do que a diretoria prometera, não contratou reforços.
A política do "monta e desmonta", do "bom e barato" uma hora cobrará seu preço mostrando que nem sempre o barato pode ser bom.
Prova disso é que o time de Zetti sofria gols mas fazia mais do que levava, jogava para frente, sempre buscando o resultado; máxima que foi alterada com Pintado e agora com Gilson Kleina.
O Paraná atual não consegue ainda ter um padrão de jogo porque a preocupação é apenas com o setor defensivo. A "ordem" é não perder, o que não necessariamente importa em vencer.
Esse "não perder" não diz respeito apenas a pontos ou partidas mas sim a valores investidos por "parceiros".
É injustificável a matunenção de Joélson no elenco paranista. O meia-atacante, que tem o segundo maior salário do elenco, não tem futebol para justificar sua permanência em time de primeira divisão. Omisso e preguiçoso quando sem a bola, relapso com a mesma, o "mito" nunca justificou sua contratação mas, segue entrando para, quem sabe, faça um lance digno para ir ao "DVD" e assim, consiga ser negociado.
Em todo "negócio" deve haver a previsão de prejuízo e, em caso deste, deve-se efetuar um procedimento para minorá-lo. A insistência com Joélson soa como deboche ao paranista assim como a contratação do Kleina, o pior treinador paranista em aproveitamento de pontos de toda a história.
É assim, "brincando de fazer futebol", que o Paraná dilapida seus atletas, vendendo, emprestando ou devolvendo os mesmos, sem que se invista nas categorias de base e sem que busquem peças de reposição à altura, nem que seja, do parco nível do futebol nacional atual.
Aliás, a brincadeira vem de longa data. Como pode um time que não tinha dívidas, hoje ter, às vésperas de uma negociação internacional com o artilheiro do campeonato brasileiro?
Que o futebol mudou, que hoje é um "negócio" e que os times nacionais transformaram-se em "vitrines" e balsões de negócio, ninguém mais duvida... mas, e o sentimento do torcedor, do sócio... fica onde? Podem dirigentes terem interesses diversos daqueles cuja instituição representam e, em caso de conflitos, não deveriam esses seguir o "melhor para a entidade"?
Questões dentro e fora das quatro linhas assolam não apenas o Paraná Clube mas a grande maioria das sucateadas agremiações nacionais.
Vontando ao campo, no que tange à questão da "forma de jogo", o Paraná passou, de time que buscava a vitória a equipe que pensa na não derrota. Faz-se aqui, mister o ato de parafrasear Wanderley Luxemburgo: "A vontade de ganhar não pode ser menor que a vontade de não perder".
O Paraná Clube atual é uma equipe que não faz mais gols. Mas segue levando, mesmo com o sistema defensivo estando aparentemente bem. Como explicar isso?
Falta de postura, de personalidade, seja individual como coletiva, tanto dentro como fora do campo.
Desde a saída de Zetti, técnicos sem currículo, mas com "folha corrida" aventuraram-se no tricolor, respaldados por quem não quer pagar um salário decente a um comandante mas que não abrem mão de desembolsar R$ 30.000,00 para alguém que nada acrescenta e que, em caso de venda, terá que partilhar eventuais ganhos com os "parceiros".
Mas e o prejuízo até lá, fica com quem?
Resposta óbvia... com os torcedores, sócios e patrocinadores, que vieram ao clube pelas perspectivas projetadas, pelas metas não cumpridas e desdenhadas por quem deveria estar lutando para conquistá-las, fato que apenas demoverá novos investidores da idéia de parcerias futuras com o tricolor.

2 - O JOGO - Goiás 2 x 0 Paraná

Com um início nervoso as equipes entraram em campo estudando uma o movimento da outra. Nos primeiros momentos o visitante parecia um tanto tímido, nervoso e o mandante buscava ser incisivo. Após os cinco minutos da etapa inicial dois jogadores passaram a destoar positivamente: Paulo Baier do lado goiano e Adriano pelo paranaense.
Baier é a referência de jogo goiana, toda bola precisa passar por ele, é hoje um "10" que faz falta no futebol nacional. O Paraná, bem acertado, após Adriano ter assimilado a falta de ritmo de jogo, passou a controlar a meia cancha impedindo que a bola chegasse ao maestro do oponente, assim, o tricolor do sul dominou a meia cancha e, por ter apertado a marcação e reduzido os espaços do mandante, comprometeu a transição alvi-verde e, se tivesse uma transição mais eficaz e um ataque menos refém de Josiel (que bem marcado pouco rendeu), poderia ter, inclusive, aberto o placar.
O futebol tem suas máximas e, invariavelmente, quem "não faz"... mais uma vez, ao final do primeiro tempo, em negligente aproximação de Nem, o "homem da sobra" paranista, faz duas cargas no avante goiano e, sobre o ato, foi corretamente marcada a penalidade, bem batida por Baier que abriu o placar no Serra Dourada.
O tricolor paranaense, a exemplo do jogo em Porto Alegre, vai para o intervalo com gol sofrido nos acréscimos e sem ter feito nenhum.
Volta a segunda etapa, o Paraná segue melhor na defesa e na meia cancha mas não consegue se aproximar com perigo da meta de Harlei. Kleina, que poderia ter sacado um defensor para melhorar o toque no meio ou o "poder de fogo", saca Márcio Careca, quem não atuava mal, e coloca o inócuo Joélson, com isso, atendendo interesses maiores que a busca pela vitória, prejudicou o elenco, condenando o Paraná à inferioridade numérica, deslocando o meia Éverton para a ala-esquerda.
Alteração até previsível, até pela reiterada má atuação de Joélson, que não auxilia na marcação, não corre para chamar os oponentes, não abre para buscar uma tabela e, quando pode "ligar" um contra-ataque, prefere fazer uma firula sozinho, permitindo que os oponentes se recomponham defensivamente.
Ainda com domínio "espacial" o tricolor promoveu a troca do ala Alex (sumido em campo) pelo lateral Léo Matos, que tem melhor qualidade nos cruzamentos. Tal alteração seria adequada se o Paraná tivesse uma referência de área, o que não ocorre no presente elenco.
Atacando de forma estéril o tricolor viu ainda a entrada de Renan no lugar de Éverton, tendo ido Vina Pacheco para cuidar do setor esquerdo.
Assim, o tricolor, noutro lapso, sofreu o segundo gol em bola parada, tendo Baier cruzado para a cabeçada de André Leone, em falha de marcação da zaga paranista.
Essa foi a tônica do jogo. O Goiás buscava sair por jogo com dificuldades face a boa marcação paranista, em bela noite de Adriano, sobrecarregado pela omissão de Beto, que, mais uma vez demonstra que não pode seguir jogando caso o Paraná algo pretenda atingir neste ano.
A zaga falhou nos dois lances de bola parada, o que demonstra que esse tipo de jogada não parece receber atenção nem defensiva como ofensiva, afinal, há tempos o tricolor não demonstra uma opção de jogada ensaiada.
Vinícius Pacheco fez o que pôde, sempre abrindo e se deslocando, esbarrando na falta de participação da equipe, postada defensivamente.
A lógica indica que uma equipe que não busca o gol adversário tem mais dificuldades de fazer gols do que as demais e, que, quando se dá o campo e a posse de bola ao adversário, assume-se a condição defensiva para a saída em contra-ataque em velocidade, o que, com Renan e principalmente Joélson, nunca ocorrerá.
Até poderiam dizer que o Paraná perdeu jogando melhor; no entanto, tal assertiva esbarra nos números fáticos que demonstraram a ineficácia do ataque tricolor e a falta em vontade de, coerente e inteligentemente, buscar e efetivar o resultado.
O Goiás, embora tenha atuado de forma "inferior", foi mais equilibrado e, como conta com um "10" de verdade, que assumiu a responsabilidade e que, quando pegou a bola foi a referência do jogo, venceu.

Falta postura para o Paraná; quando se "abre mão" da vitória, aceita-se a possibilidade da derrota. O tricolor demonstra estar jogando não para vencer, mas para não perder; diferença fundamental que define a fase atual.

Neste final de semana, em jogo válido pela 17ª rodada, o Paraná receberá em casa o líder Botafogo e buscará voltar a vencer e assim, retornar à luta da vaga pela Libertadores, caso contrário, Kleina (que nesta passagem está com 25% de aproveitamento dos pontos disputados, logo, ainda melhor que na passagem de 2004 quando deixou o tricolor com 20,8%) deverá entregar o cargo... a não ser que ainda sigam achando que ele está fazendo um "bom trabalho", fato que justificou (!?) sua contratação.
__________
Ficha técnica:

GOIÁS:
Harlei, Amaral, André Leone e Ernando; Fábio Bahia, Cléber Gaúcho (Danilo Portugal), Paulo Baier, Élson e Diego; Fabrício Carvalho (Fabiano Oliveira) e Felipe (Fábio). Técnico: Paulo Bonamigo.

PARANÁ: Flávio; Daniel Marques, Nem e Luiz Henrique; Alex (Léo Matos), Beto, Adriano, Éverton (Renan) e Márcio Careca (Joélson); Vinícius Pacheco e Josiel. Técnico: Gilson Kleina.

Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).
Árbitro: Wilson Souza de Mendonça (Fifa-PE).
Auxiliares: Alcides Augusto de Lira Júnior e Jossemmar José Diniz (ambos de PE).
Cartões amarelos: Beto (P) e Léo Matos (P).
Gols: Paulo Baier, aos 45min do primeiro tempo; André Leone, aos 21min do segundo tempo.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Considerações sobre o futebol brasileiro

Hoje tem início a 16ª rodada do brasileirão. A contrário do que se imaginava, nenhum time abriu dos demais, por outro lado, os últimos seis colocados (ver classificação no post abaixo), demonstram não ter forças para acompanhar os demais.

O equilíbrio de forças é tanto que o Paraná Clube, um dos times que mais ocupou o "G-4", hoje ocupa a décima posição, a apenas um ponto de distância do quarto colocado, o Vasco.

Como não esperar esse equilíbrio?

Atuam no exterior, aproximadamente cinco mil (5.000) jogadores brasileiros. Só no ano passado, saíram para atuar fora do país, o impressionante número de 851 atletas.

O que esses números realmente representam?

A constatação em tela indica que fora do país hoje estão 166 elencos de trinta jogadores cada, ou seja, mais do que OITO DIVISÕES INTEIRAS DE JOGADORES BRASILEIROS.

Tal fato acarreta na infeliz verificação de que os melhores jogadores nacionais realmente não estão atuando no futebol brasileiro, embora ainda por aqui atuem alguns raros atletas de qualidade.

Como reflexo temos um campeonato nacional sucateado, nivelado por baixo, onde atletas de quinta ou inferior categoria acabam sendo titulares de agremiações tradicionais, as quais não conseguem montar elencos que honrem sua história, desagradando a torcida como um todo.

Considerando que o advento do condicionamento físico "equiparou" os atletas, a verdade, por mais infeliz que seja, leva a considerarmos que:

a) A reposição desordenada de "peças", motivada por interesses financeiros faz com que jovens revelações sejam indevidamente submetidos, precocemente, à tensões e responsabilidades para as quais ainda não estão preparados; logo, muitos potenciais são "queimados" pela cobrança implacável de torcedores que viam seus ídolos de outrora passando várias temporadas com a mesma camisa;

b) Existe uma "europeízação" da forma com que o brasileiro joga, o que acarreta na "morte" do drible, o que pode levar a, em curto ou médio prazo, um padrão global de jogo, uma vez que, como saem cada vez mais cedo, os jovens talentos passam a ser "doutrinados" pelos clubes de fora a atuar mais taticamente, inibindo, cerceando assim a genialidade, a imprevisibilidade do atleta;

c) A constatação de que hoje os times não tem mais "escolas". A legislação atual compromete o investimento em categorias de base, arrendando as agremiações seus espaços a parceiros mais interessados em ganhos pessoais do que no trabalho da entidade. Antigamente, técnicos e preparadores ficavam anos no clube, preparavam os atletas e seus sucessores dentro de uma linha, uma conduta, um padrão de jogo, que diferenciava os times. A "escola" hoje é aquela determinada pelo grupo de empresários ou pelo técnico da vez.

Além destas várias outras considerações podem ser tecidas, no entanto, iremos invadir um terreno nebuloso e não muito agradável, afinal, quanto mais fundo entrarmos no tema, mais iremos nos deparar com irregularidades, negociatas, enfim, com a índole mercantil que passou a nortear o esporte bretão não apenas no país como no globo.

No país vemos atuando por times outrora grandes, atletas que sequer estão "prontos" como jogadores; basta acompanhar qualquer confronto que poderá ser visto um festival de erros de passe, falhas na marcação, no posicionamento, cruzamentos bisonhos e finalizações inacreditáveis.

Outro ponto a ser levantado é o desaparecimento de jogadores em determinadas posições. Hoje não mais encontramos "meia-armadores", mas muitos "meia-atacantes", mais facilmente negociados; nessa senda ainda podemos salientar que os laterais "puros" estão escassos, até porque atualmente, os "meias" menos incisivos, acabam atuando como alas.

Descaracterizam-se assim grandes qualidades do futebol nacional, afinal, o Brasil sempre se caracterizou pelos excelentes armadores e pelos laterais tanto habilidosos como combativos. O maior reflexo dessa "nova ordem" se vê na seleção nacional, cujo "meio", na última Copa América, foi composto por quatro volantes.

O futebol nacional de clubes assolado pelos efeitos supra-elencados, resume-se, infelizmente, à participação de veteranos (que pela falta de qualidade prolongam suas carreiras), "excomungados", retornados, "defenestrados", jovens despreparados, torcedores desiludidos e, fora das quatro linhas, uma gama de profissionais (árbitros, técnicos, dirigentes, membros de comissão e inclusive agentes de imprensa), que não têm qualidade necessária.

Façamos um exercício para comprovar o exposto: Imagine uma seleção nacional composta com jogadores em atividade hoje no Brasil. A seleção que o amigo leitor fez, poderia, há uns dez anos atrás, caso estivesse disputando o campeonato por um time, estar disputando vaga para a Libertadores?

Fiz esse exercício com amigos e, por unanimidade, foram taxativos em questionar a qualidade dessa "seleção atual".

Vamos além? Dos titulares dos times nacionais hoje, salvo Ceni pelo São Paulo, quais outros estariam dentre os "melhores jogadores" da história de suas agremiações?

Essa é a nossa triste realidade. Situação lastimável que vive o futebol nacional. Caso não se consiga criar uma liga forte aqui, não conseguiremos fazer com que nossos craques, ou ao menos os jogadores medianos, regressem, e assim, que nossos times voltem a ser grandes ou que apresentem algo próximo com o futebol que consagramos pelo mundo.

Enquanto resignados e passivamente aguardamos a extinção de nossos craques, como a vida segue, procedo com os jogos que ocorrerão pela 16ª rodada do nacional.

Quarta-feira, 01 de agosto: Às 19h30 jogam Náutico-PE e Fluminense nos "Aflitos" em Recife e o embate do Goiás com o Paraná Clube no Serra Dourada em Goiânia; às 20h30 teremos Botafogo e América-RN no Engenheiro Araripe em Cariacica e o jogo do Palmeiras com o Sport no Parque Antarctica em São Paulo; às 21h45 enfrentam-se Atlético-PR e Corinthians na Arena da Baixada em Curitiba; Atlético-MG e Santos no Mineirão em Belo Horizonte e ainda Internacional e Vasco no Beira-Rio em Porto Alegre.

Quinta-feira, 02 de agosto: Às 20h30 jogarão Figueirense e Grêmio no Orlando Scarpelli em Florianópolis e São Paulo e Juventude no Morumbi em São Paulo.