domingo, 24 de junho de 2007

CRUZEIRO 4 x 2 ATLÉTICO-MG

Em clássico bastante disputado, o Atlético perdeu para o Cruzeiro por 4 a 2, neste domingo (24), no Mineirão. A partida foi válida pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. Depois de sair em desvantagem de dois gols, o Galo chegou a empatar e teve chance para virar o placar no pênalti cobrado por Marcinho, defendido por Gatti. Com a derrota, o time alvinegro permaneceu com onze pontos e caiu para o 7º lugar na tabela. Na próxima rodada, o time alvinegro enfrenta o Internacional, atual Campeão do Mundo, em Porto Alegre.
O clássico foi bastante truncado no início, com muitas faltas de ambos os lados. A primeira chance foi do rival na enfiada de bola de Araújo para Roni e Diego saiu bem do gol para afastar o perigo. O Galo respondeu no chute de fora da área de Éder Luis, por cima do gol. O rival voltou a assustar na finalização de Araújo, que exigiu grande intervenção de Diego. Aos 16 minutos, Galvão perdeu a bola no ataque e, no contra-golpe, Araújo recebeu passe de Roni e tocou na saída de Diego, abrindo o placar para o rival.O Atlético pecava muito nos passes e tentou reagir no cruzamento de Éder Luis, mas o goleiro Gatti fez a defesa. Aos 23 minutos, Coelho cobrou escanteio e a zaga do rival conseguiu fazer o corte. Em seguida, Marcinho arriscou de fora da área, mas sem direção. O time alvinegro teve boa oportunidade em contra-golpe, mas Éder Luis errou o passe final para Danilinho.O Galo teve mais dois escanteios a seu favor pelo lado direito do ataque, mas não aproveitou. Aos 41 minutos, Marcinho tentou lançar para Galvão, mas a defesa rival conseguiu se antecipar. Logo depois, Coelho fez grande jogada pela direita e cruzou; a bola sobrou para Marcinho limpar o zagueiro e chutar por cima do gol, rente ao travessão. Aos 45, Araújo aproveitou cruzamento pela direita do ataque e ampliou para o rival.
O Atlético retornou do intervalo sem alterações e ameaçou no cruzamento de Coelho, cortado pela defesa rival. Na jogada seguinte, novamente pela direita, Éder Luis cruzou a zaga cruzeirense fez novo desarme. O Galo passou a pressionar e, aos sete minutos, Coelho cobrou escanteio e Lima subiu na primeira trave para diminuir a desvantagem atleticana: Cruzeiro 2 x 1. Embalado pelo gol e pelo canto da Massa, o Galo quase empatou no chute de fora da área de Éder Luis, defendido por Gatti. Aos 12 minutos, o técnico Zetti promoveu a entrada de Paulo Henrique no lugar de Galvão. Aos 17, Diego fez boa defesa na cobrança de falta de Fernandinho. O ímpeto atleticano foi premiado aos 17 minutos. Coelho cruzou pela direita e Éder Luis completou de cabeça para empatar a partida.Aos 27 minutos, Thiago Feltri sofreu pênalti. Marcinho cobrou e Gatti fez a defesa com os pés. Em seguida, Bilu foi substituído por Vanderlei. Aos 31, Guilherme recebeu na área e tocou no canto para recolocar o rival em vantagem: Cruzeiro 3 x 2. Aos 39, Tchô entrou no lugar de Éder Luis. Logo depois, Ramirez recebeu livre na área e marcou o quarto gol do rival.


FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 4 X 2 ATLÉTICO
Motivo: 7ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data:24/06/2007
Local: Estádio Mineirão - Belo Horizonte (MG)
Gols: Araújo (16’) (45’); Lima (52’), Éder Luis (62’), Guilherme (76’), Ramirez (85’)
Árbitro: Héber Roberto Lopes (FIFA-PR)
Auxiliares: Rogério Carlos Rolim (PR) e Aparecido Donizetti Santana (PR)
Cartões amarelos: Danilinho (Atlético); Ramirez (Cruzeiro)


Cruzeiro: Gatti; Mariano, Thiago Heleno, Léo Fortunato e Fernandinho; Renan, Ramirez, Charles (Wagner) e Leandro Domingues (Guilherme); Araújo e Roni (Nenê). Técnico: Dorival Júnior.


Atlético: Diego; Coelho, Marcos, Lima e Thiago Feltri; Rafael Miranda, Bilu (Vanderlei), Marcinho e Danilo; Éder Luis (Tchô) e Galvão (Paulo Henrique). Técnico: Zetti.


Deu tudo errado pro GALO hoje no Mineirão! Parecia estar sendo jogada de novo a primeira partida da final do campeonato mineiro, só que as camisas estavam trocadas. O que melhor resume a derrota do GALO é que nosso adversário teve mais determinação, marcou melhor e foi mais rápido! Clonaram aquele GALO que enfiou 4 a 0 naquela partida histórica!
Dois momentos do jogo definiram seu resultado: aos 43 minutos do primeiro tempo, na entrada da área, Marcinho limpou a jogada mas chutou por cima do gol adversário - dois minutos depois, levamos o segundo gol; aos 28 minutos do segundo tempo, no pênalti inexistente marcado pelo árbitro, Marcinho (de novo ele!) cobra fraco e permite a defesa do goleiro com os pés - três minutos depois, levamos o terceiro gol! Por duas vezes, o ditado mais velho do futebol prevaleceu: Quem não faz leva!
Acho que hoje o Galvão queimou sua última chance. Não é possível que o Zetti ainda queira apostar nele para comandar o ataque do GALO. Ele está lento e sem criatividade. Nem o desafio de quebrar o jejum de gols do camisa 9 atleticano nos clássicos foi suficiente para dar uma sacudida nele!
A substituição do Bilu pelo Vanderlei escancarou demais a defesa do GALO. O meio-campo do nosso freguês histórico já estava muito mais rápido que o nosso, sobrecarregando o Rafael Miranda (ainda mais num dia em que o Lima não estava bem). Com a saída do Bilu, num momento psicológico ruim pra nós, após o pênalti perdido, o GALO voltou a facilitar a vida do adversário, que ainda contou com a sorte no quarto gol.

As estatísticas dos 36 campeonatos brasileiros

Um interessante estudo estatístico feito pela "Golden Goal" (www.goldengoal.com.br), que acaba de cair nas mãos do blog, tem diversas constatações interessantes.
Analisa a participação da torcida nacional desde o primeiro Campeonato Brasileiro, em 1971, até o último, em 2006.
Entre as constatações, uma que demonstra ser a torcida do Atlético Mineiro a segunda mais presente na história dos Campeonatos Brasileiros quando o Galo é o mandante.
A do Flamengo é o primeira e a do Corinthians, a terceira.
Como mandante, o rubro-negro tem média de 25,8 mil por jogo; o alvinegro mineiro 24,6 e o paulista 22,7.
Na média geral, no entanto, que mistura a participação dos times como mandantes e visitantes, o Flamengo mantém o primeiro posto, com 23,9 mil, mas o Corinthians assume o segundo lugar, com 20,4, deixando o Galo em terceiro, com 18,4.
O estudo mostra também que o último jogo com mais de 100 mil torcedores num estádio brasileiro aconteceu em 1992, na final entre Flamengo e Botafogo, no Maracanã, que abrigou, aliás, 16 dos 20 jogos com mais público na história do Brasileirão.
O motivo é óbvio: a redução da capacidade de nossos estádios.
Outras curiosidades: você sabia que a maior seqüência de vitórias no Brasileirão foi a do Guarani, em 1978, com 11 triunfos seguidos?
E que a maior série invicta é do Santa Cruz, com 27 jogos sem perder, no mesmo ano, da estréia até ser batido pelo Inter, nas quartas-de-final?
Ou que o preço médio do ingresso era, em 1971, de R$ 4,00, e, no ano passado, de R$ 10,51?
Infelizmente, o estudo não se concentra na questão essencial da violência entre torcidas, embora registre a pesquisa do Ibope que, em 2001, indicou que 89,2% dos pesquisados atribuem ao fenômeno o afastamento dos torcedores dos estádios.
O estudo tem por título "É disso que o povo gosta", (uma análise sobre a demanda no futebol brasileiro e as razões que levam público ao estádio) e vale a pena conferir, embora o preço seja salgado: R$ 138,00.
Dá pra ir a uns 13 jogos...


NA VERDADE, NUNCA FOI NECESSÁRIO DISCUTIR TAMANHO DE TORCIDA AQUI EM MINAS GERAIS, E O BRASIL INTEIRO SOUBE DISSO DEPOIS DE MAIS UM ESPETÁCULO NO ANO PASSADO, MAS É SEMPRE BOM EXIBIR MAIS EVIDÊNCIAS DE QUE A TORCIDA DO GALO É INIGUALÁVEL!

Escalação do Santos: Rodrigo Souto

Resumindo o jogo enquanto o São Paulo teve 11 jogadores em campo o santos só teve um Rodrigo Souto.
Ele marcou tentou criar, fez de tudo, mas sozinho não adianta.
O São Paulo sem dificuldades dominou o jogo.
É Só...