quarta-feira, 4 de julho de 2007

Vamos a Frente

È , a vida do Maior de Minas não será mesmo facil, com os erros já conhecido, o problema continua com o fraco sistema defensivo. Mas é olhar pra frente e pensar no Santos, um clássico nacional, não mais como naquela época em que Santos de Pelé, e Cruzeiro de Tostão decidirão a memorável Taça Brasil de 66, mas um jogo de tradição, dois times com uma história de vitórias incomparável.
È esperar que o tecnico Dorival corrija os erros da defesa, e que o Cruzeiro consiga os 3 pontos.

Vamos Vamos Cruzeiro!

ATLÉTICO-MG 1 x 1 FLAMENGO

ATLÉTICO BOBEIA, E VITÓRIA ESCAPA NOS ACRÉSCIMOS

O Atlético lutou muito até abrir o placar, mas pagou caro pela falta de atenção nos minutos finais do jogo. Acabou empatando por 1 a 1 com o Flamengo, nesta quarta-feira à tarde, no Mineirão, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O gol alvinegro saiu aos 43 minutos do segundo tempo, com Coelho cobrando pênalti. Quatro minutos depois, desatenção total na defesa e Leonardo empatou.
Com o empate, o Galo soma agora 13 pontos, na 12ª colocação. Já o Flamengo tem sete pontos, em 18º lugar, na zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Atlético recebe o Grêmio, sábado, no Mineirão.

Mais uma vez, faltou inspiração ao sistema ofensivo do Atlético. Lentidão, falta de objetividade e pouca presença de jogadores na área marcaram os ataques do time. Isolado, o centroavante Vanderlei passou mais uma partida em branco. O Flamengo também produziu pouco. Os dois Diegos, goleiros do Alvinegro e do Rubro-negro, praticamente não foram exigidos.
Logo aos três minutos, Vanderlei teve a grande chance de acaba com o jejum de gols. O volante Rafael Miranda achou Coelho livre. O lateral avançou e cruzou na entrada da área, mas o atacante, em boas condições para finalizar, dominou mal e permitiu a chegada da marcação.
Aos 14 minutos, restou ao Flamengo lamentar a perda de sua melhor oportunidade. O volante Paulinho tocou para Renato na área. O meia girou e bateu forte, rente à trave esquerda de Diego.
Aos 25, foi a vez do Galo perder seu lance mais claro. Depois do escanteio, o zagueiro Marcos, livre, pulou para cabecear por cima do gol. Sem encontrar espaços para penetrar na área rubro-negra, o Atlético passou a tentar chutes de fora da área. Sem muito perigo. Aos 36, Coelho arriscou, mas Diego não teve dificuldades. Aos 40, Danilinho chutou mais forte. A bola saiu próxima à trave.
Para tentar impor mais velocidade no ataque, o Atlético voltou com Paulo Henrique no lugar de Vanderlei. Mas foi o Flamengo que pressionou. No primeiro minuto, Renato chutou forte e Diego pegou firme. Aos seis minutos, Léo Moura fez boa jogada pela direita, cruzou e Diego espalmou.
Três minutos depois, a resposta do Galo. Danilinho sofreu falta nas proximidades da área. Coelho cobrou forte e a bola explodiu na trave. O lance acordou a torcida e o time alvinegro foi para o ataque. Desperdiçou vários ataques, graças à deficiência no passe.
Em dois bons cruzamentos, o Atlético quase abriu o placar. Aos 21 minutos, Coelho levantou a bola na área, mas Paulo Henrique não alcançou. Cinco minutos depois, o goleiro Diego salvou o Flamengo com uma defesa espetacular após a cabeçada de Marcinho.
Aos 42 minutos, pênalti para o Galo, após a entrada de carrinho de Paulinho em Danilinho na área. Coelho cobrou e fez 1 a 0. Na jogada seguinte, o lateral fez falta dura e, já amarelado, acabou expulso. Como havia deixado o gramado, sua expulsão foi informada pelo árbitro ao capitão Marcos. Na seqüência, o castigo. Depois da bola levantada na área, a defesa não cortou e Leonardo marcou, de ombro, o gol de empate.


FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO 1 x 1 FLAMENGO

Atlético: Diego; Coelho, Marcos, Vinícius e Thiago Feltri; Rafael Miranda, Bilu, Danilinho e Marcinho (Tchô); Éder Luís (Amílton) e Vanderlei (Paulo Henrique). Técnico: Zetti.

Flamengo: Diego; Leonardo Moura, Irineu, Ronaldo Angelim e Juan; Paulinho, Jaílton (Paulo Sérgio), Léo Medeiros e Léo Lima (Toró); Renato e Leonardo. Técnico: Ney Franco.

Gols: Coelho - 43min 2ºT, Leonardo - 47min 2ºT.
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)

Público: 21.370 - Renda: R$ 279.435,50
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF)
Assistentes: Marrubson M. Freitas (DF) e Eremilson X. Macedo (DF)
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Brasileiro

OUTRO "COITO INTERROMPIDO"!

Depois da quase-vitória sobre o Atlético-PR, da quase-vitória desenhada aos 28 minutos do segundo tempo contra nosso freguês Cruzeiro, e da quase-vitória sobre o Internacional, o GALO deixou escapar outros pontos preciosos esta tarde!
Apesar de contida, afinal de contas eu estava trabalhando na hora, minha comemoração do gol do GALO parecia definitiva.
Incrível como este time do GALO está inocente, errando posicionamento nos momentos mais críticos de uma partida.
E o Zetti já disse de novo que o time merecia a vitória. Se futebol fosse assim...
Em vez do quinto (onde ficamos por alguns minutos), o décimo-segundo lugar! O campeonato está muito embolado, mas se continuarmos a perder pontos no segundo tempo, como tem acontecido, vamos ficar patinando na classificação!
Bom mesmo hoje só o público no Mineirão, em plena tarde de dia útil, sem promoção da Nestlé, 21.370 torcedores pagaram ingresso e entraram no estádio, enquantos outros 3 mil ficaram do lado de fora. A torcida do GALO continua INIGUALÁVEL!
Se houvesse vida inteligente na CBF, era jogo para mais de 50 mil torcedores, ainda que os dois times não sejam tecnicamente os mesmos dos grandes confrontos entre GALO e Fla, quando o Mineirão sempre ficou abarrotado (107 mil torcedores em 1987, 115 mil em 1980, pra falar apenas dos maiores).


Futebol 0 x 0 Tricolores


Um dos piores jogos que vi na vida. Sem medo de errar, afirmo que, principalmente pelo segundo tempo, o confronto de tricolores protagonizado por Fluminense e Paraná Clube, que até começou com certa movimentação, em nada parecia ser um embate entre duas equipes na ponta do campeonato brasileiro.

Alguns até poderiam sugerir que foi um jogo de ataque contra defesa, no entanto, vou além... aquilo não foi futebol.

Enquanto o mandante entrou em campo algo abalado com a dispensa de Carlos Alberto, dispensado para tratar do seu acerto com o Werder Bremen, do outro lado, o tricolor de Curitiba externava a tranquilidade do acerto de Pintado com a diretoria.

O jogo começou e logo aos dois minutos, Alex, sozinho, perdeu uma clara oportunidade, chutando fraco para a defesa de Fernando Henrique. Nisso pode ser resumida a ofensividade paranista no JOGO.

O Fluminense sentiu a melhor ofensividade inicial paranista e buscou equilibrar as ações, mas a falta de qualidade do elenco não contribuiu e o jogo, que começou algo "corrido", transformou-se num festival de passes errados do mandante, que exercia sua maior posse, mas de forma estéril, inócua.

Apenas após os trinta e oito minutos da etapa inicial é que o Paraná conseguiu demonstrar algo de entrosamento e, mesmo com menor posse de bola, conseguia dar um padrão mais interessante que o oponente.

Veio o intervalo e os treinadores buscaram alterar suas equipes dentro de conceitos nada felizes.

Renato Gaúcho sacou Adriano Magrão e colocou Somália, buscando dar a sua equipe um finalizador, afinal, o "Flu" chegava mas nada fazia. Do outro lado, com contrato novo, Pintado sacou os dois únicos jogadores que buscavam servir de ligação entre a defesa e Josiel (Vina Pacheco e Vandinho), colocando os meias Éverton e Gérson, este último, resignando-se a atuar como mero volante.

Assim o Paraná foi para o segundo tempo visando garantir o "0 a 0" frente um frágil time, carente de criatividade e qualidade, principalmente na meia cancha.

As infelizes e inexplicáveis alterações de Pintado condenaram ao paranista testemunhar a pior apresentação de sua agremiação numa etapa, desde que fora fundado há dezessete anos.

Enquanto o Fluminense era refém da própria falta de qualidade, o Paraná apresentava algo que mais parecia com o futebol americano, limitando-se a ganhar espaço apenas, sem a menor preocupação ofensiva.

Não concordo com a assertiva de que o Paraná fora para a "retranca", entendo que o time de Pintado abdicou de praticar futebol e, o placar de 0 a 0, foi justíssimo face à má qualidade do mandante e a incapacidade de jogar futebol do visitante.

Pintado, que durante a semana disse à torcida para esperar alguma "surpresa", realmente isso fez, acabou com o futebol ofensivo do time que conta com um dos melhores ataques e com o artilheiro da competição. Ao menos o treinador paranista não colocou Joélson em campo; mesmo assim, quando mexeu pela terceira vez, jogou a "pá de cal" na torcida, sacando Josiel, refém de um absurdo "sistema", e colocando o jovem meia Renam que, sem referência, ficou prejudicado por não ter para quem endereçar suas jogadas.

Pintado acabou o jogo sem atacantes, tendo finalizado apenas DUAS vezes em campo e pior, dando entrevistas dizendo que "jogamos mal", compartilhando com o elenco uma responsabilidade exclusiva sua, a de ter abdicado de jogar futebol, buscando "garantir o 0 a 0" já no intervalo.

Deprimente...

Condenável...

Deplorável...

É hora do comandante, que goza de contrato novo, repensar suas metas e objetivos, afinal, embora o Fluminense tenha atacado mais, em momento algum levou perigo efetivo à defesa paranista que limitou-se a aceitar que o oponente demonstrasse sua falta de qualidade.

FLUMINENSE 0 x 0 PARANÁ

Cartões amarelos: Maurício (Fluminense); Gérson, Vandinho, Flávio, Neguette e Alex (Paraná)
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP) Auxiliares: Marinaldo Silvério (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Data: 03/07/2007
Estádio: Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)