Paraná Clube 1 x 0 Corinthians
Uma rodada. Uma longa e preocupante rodada. O Paraná Clube, time que já liderou o campeonato, que passou mais de dez rodadas no "G-4", que tem o artilheiro da competição, Josiel, hoje com dezessete gols (mesma marca com a qual Souza sagrou-se artilheiro em 2006), com a vitória de domingo frente o Corinthians, saiu da "zona do rebaixamento" e está a apenas dois pontos da zona de classificação à Copa Sul-americana de 2008.
A partida de ontem também pôs fim a um tabu. Há seis anos o tricolor paranaense não superava o rival paulistano. Além disso, com o gol feito na partida de ontem, Josiel assumiu a primeira posição na "bola de ouro" da revista placar, troféu dado ao artilheiro do país durante uma determinada temporada.
A partida de ontem também pôs fim a um tabu. Há seis anos o tricolor paranaense não superava o rival paulistano. Além disso, com o gol feito na partida de ontem, Josiel assumiu a primeira posição na "bola de ouro" da revista placar, troféu dado ao artilheiro do país durante uma determinada temporada.
A partida
Ambas equipes precisavam provar que não estão no Brasileirão apenas para serem coadjuvantes. Essa foi a tônica do pré-jogo, afinal, o time paulistano precisava vencer e manter uma sequência de vitórias e, o time de curitiba necessitava vencer para sair da "zona da degola" e ainda, para apagar a má impressão das duas últimas atuações, onde sofreu dez gols.
Nervosos, os visitantes erraram muito no início. Os mandantes não se fizeram de rogados e, surpreendemente, assumiram o controle da partida. Nilton, recente "destaque" cortinthiano, e Arce, não atuaram pelo "timão", fato que resultou na entrada de Marinho, sem ritmo de jogo, e de Lulinha, mais recuado para armar as jogadas, ficando apenas Finazzi, no comando do ataque. Tal padrão de jogo resultou do domínio dos três defensores paranistas sobre Finazzi e no desencontro da zaga paulistana, que, saía correndo atrás do maior "criador de espaços" da partida, o avante Lima, que retornou ao time paranista.
Além de Lima, o Paraná ainda contava com outros "estranhos". Pela ala direita o garoto Araújo muito bem se apresentou substituindo a Léo Matos. O meio era composto por Mussamba e Batista, uma grata surpresa essa dupla, comprovando que Beto e Adriano não têm lugar entre os onze iniciais. Na zaga, Toninho "marvadeza" e João Paulo estiveram bem, muito pela falta de articulação corinthiana, que não fazia com que a bola chegasse a Finazzi.
Assim, com um controle territorial mas pouco efetivo, o Paraná se adaptava ao novo padrão de jogo, mais coerente, com os três defensores jogando distantes um do outro (o que ajudava nas saídas de bola), com Batista fazendo eficazmente a cobertura, saindo com qualidade quando de posse da bola, com Mussamba bem nas bolas aéreas, com (finalmente) os alas apoiando, saindo pro jogo, como dois armadores pelos flancos, e com os espaços bem criados por Lima.
Aos poucos o Paraná Clube foi assimilando a disposição do elenco na partida e, com "gana", foi atrás do placar. Aos 24 minutos da etapa inicial, após triangulação pelo setor esquerdo, Paulo Rodrigues (em outra bela apresentação), foi flagrantemente derrubado por Vampeta dentro da área. Pênalti marcado, cobrado por Josiel que, com direito à paradinha, fez seu 17º gol e se distancia como artilhiro do certame.
Vendo seu time ser dominado, o treinador corintiado colocou Clodoaldo na frente, após o intervalo, até porque Lulinha não conseguia jogar para a equipe, não chegando a bola em Finazzi, estando também Éverton Santos muito apagado.
Apesar das mudanças o Corinthians seguia errando passes (mais de 50 passes errados segundo o Datafolha) e não conseguia ter um padrão de jogo eficiente, não tendo aproveitado as poucas falhas paranistas.
Ao final, os mandantes apenas administraram a vantagem e saíram com a sensação de dever cumprido.
Ficha do jogo
PARANÁ CLUBE: Gabriel; Daniel Marques, João Paulo e Toninho; Araújo, Rafael Muçamba, Batista, Everton (Juliano) e Paulo Rodrigues; Lima (Vandinho) e Josiel. Técnico: Lori Sandri.
CORINTHIANS: Felipe; Zelão, Marinho (Clodoaldo) e Betão; Carlos Alberto (Moradei), Bruno Octávio, Vampeta, Lulinha (Bruno Bonfim) e Gustavo Nery; Everton Santos e Finazzi. Técnico: José Augusto.
Local: Vila Capanema, estádio Durival de Brito e Silva, Curitiba (PR).
Árbitro: Willian Marcelo Souza Nery (RJ).
Auxiliares: Marcos Tadeu Peniche (RJ) e Ezequiel Barbosa Alves (MS).
Cartão amarelo: Daniel Marques (P) .
Gol: Josiel, aos 25min do primeiro tempo.
Ambas equipes precisavam provar que não estão no Brasileirão apenas para serem coadjuvantes. Essa foi a tônica do pré-jogo, afinal, o time paulistano precisava vencer e manter uma sequência de vitórias e, o time de curitiba necessitava vencer para sair da "zona da degola" e ainda, para apagar a má impressão das duas últimas atuações, onde sofreu dez gols.
Nervosos, os visitantes erraram muito no início. Os mandantes não se fizeram de rogados e, surpreendemente, assumiram o controle da partida. Nilton, recente "destaque" cortinthiano, e Arce, não atuaram pelo "timão", fato que resultou na entrada de Marinho, sem ritmo de jogo, e de Lulinha, mais recuado para armar as jogadas, ficando apenas Finazzi, no comando do ataque. Tal padrão de jogo resultou do domínio dos três defensores paranistas sobre Finazzi e no desencontro da zaga paulistana, que, saía correndo atrás do maior "criador de espaços" da partida, o avante Lima, que retornou ao time paranista.
Além de Lima, o Paraná ainda contava com outros "estranhos". Pela ala direita o garoto Araújo muito bem se apresentou substituindo a Léo Matos. O meio era composto por Mussamba e Batista, uma grata surpresa essa dupla, comprovando que Beto e Adriano não têm lugar entre os onze iniciais. Na zaga, Toninho "marvadeza" e João Paulo estiveram bem, muito pela falta de articulação corinthiana, que não fazia com que a bola chegasse a Finazzi.
Assim, com um controle territorial mas pouco efetivo, o Paraná se adaptava ao novo padrão de jogo, mais coerente, com os três defensores jogando distantes um do outro (o que ajudava nas saídas de bola), com Batista fazendo eficazmente a cobertura, saindo com qualidade quando de posse da bola, com Mussamba bem nas bolas aéreas, com (finalmente) os alas apoiando, saindo pro jogo, como dois armadores pelos flancos, e com os espaços bem criados por Lima.
Aos poucos o Paraná Clube foi assimilando a disposição do elenco na partida e, com "gana", foi atrás do placar. Aos 24 minutos da etapa inicial, após triangulação pelo setor esquerdo, Paulo Rodrigues (em outra bela apresentação), foi flagrantemente derrubado por Vampeta dentro da área. Pênalti marcado, cobrado por Josiel que, com direito à paradinha, fez seu 17º gol e se distancia como artilhiro do certame.
Vendo seu time ser dominado, o treinador corintiado colocou Clodoaldo na frente, após o intervalo, até porque Lulinha não conseguia jogar para a equipe, não chegando a bola em Finazzi, estando também Éverton Santos muito apagado.
Apesar das mudanças o Corinthians seguia errando passes (mais de 50 passes errados segundo o Datafolha) e não conseguia ter um padrão de jogo eficiente, não tendo aproveitado as poucas falhas paranistas.
Ao final, os mandantes apenas administraram a vantagem e saíram com a sensação de dever cumprido.
Ficha do jogo
PARANÁ CLUBE: Gabriel; Daniel Marques, João Paulo e Toninho; Araújo, Rafael Muçamba, Batista, Everton (Juliano) e Paulo Rodrigues; Lima (Vandinho) e Josiel. Técnico: Lori Sandri.
CORINTHIANS: Felipe; Zelão, Marinho (Clodoaldo) e Betão; Carlos Alberto (Moradei), Bruno Octávio, Vampeta, Lulinha (Bruno Bonfim) e Gustavo Nery; Everton Santos e Finazzi. Técnico: José Augusto.
Local: Vila Capanema, estádio Durival de Brito e Silva, Curitiba (PR).
Árbitro: Willian Marcelo Souza Nery (RJ).
Auxiliares: Marcos Tadeu Peniche (RJ) e Ezequiel Barbosa Alves (MS).
Cartão amarelo: Daniel Marques (P) .
Gol: Josiel, aos 25min do primeiro tempo.