domingo, 20 de maio de 2007

BOTAFOGO 2 x 1 ATLÉTICO

Em jogo que marcou a despedida do técnico interino Tico e do preparador físico Manoel Santos, o Atlético perdeu por 2 a 1 para o Botafogo, neste domingo (20), no Maracanã. A partida foi válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O gol atleticano foi marcado pelo capitão Marcos, com Dodô e Lúcio Flávio dando a vitória ao time carioca. No próximo sábado (26), o adversário será o Corinthians, às 18h10, no Morumbi.
O jogo
Atuando com o uniforme número dois (branco), o Galo teve a primeira chance da partida na cobrança de falta de Coelho. No lance, o lateral-direito atleticano fez o cruzamento para a área e a bola sobrou para Danilo, que acabou desarmado. O time carioca respondeu também em cruzamento e Diego, de soco, afastou o perigo. Aos sete minutos, Coelho cruzou e Danilo, desequilibrado, concluiu para a defesa de Júlio César. Em seguida, em jogada de contra-ataque, Galvão avançou pela direita e acabou errando a finalização. O Atlético tinha mais posse de bola e procurava marcar o Botafogo sob pressão. Aos onze minutos, Danilo sofreu falta pela meia esquerda na entrada da área e a cobrança de Coelho explodiu na barreira. Aos 15, o árbitro marcou pênalti de Marcos em Zé Roberto. Dodô cobrou a penalidade e Diego defendeu, mas o atacante carioca pegou o rebote e fez Botafogo 1 x 0. O goleiro atleticano ainda evitou o segundo gol da equipe carioca fazendo bela defesa no chute de fora da área de Lúcio Flávio. O Galo tentou responder no bom cruzamento de Coelho, mas o desvio de Danilo acabou tirando a bola do atacante Galvão. Aos 31 minutos, Éder Luis sofreu falta na intermediária e a defesa botafoguense cortou o cruzamento de Coelho. Em novo contra-golpe do Galo, Éder Luis foi seguro pela camisa na intermediária e o árbitro assinalou a falta, mas não aplicou o cartão amarelo. A advertência, no entanto, foi feita no minuto seguinte ao lateral Coelho, que impediu cobrança de falta rápida no meio-campo. O Campeão Mineiro tentou reagir, mas não conseguiu penetrar na defesa carioca.
Segundo tempo
O Atlético retornou do intervalo com a mesma formação e sofreu o segundo gol logo aos 37 segundos, quando Lúcio Flávio avançou livre pelo meio e acertou belo chute de fora da área para ampliar a vantagem carioca. O Atlético sentiu o golpe e o Botafogo teve outras chances de aumentar o placar. Aos 15 minutos, Éder Luis foi substituído por Lúcio.O Galo teve chance no cruzamento de Coelho em cobrança de falta, mas o lance não foi completado. Em seguida, Leandro Guerreiro segurou Lima na área e o árbitro mandou seguir o lance. Logo depois, Tchô entrou no lugar de Galvão. Aos 26 minutos, Coelho cobrou falta para a área e Lima cabeceou para a defesa de Júlio César. Na seqüência do lance, o capitão Marcos pegou o rebote e tocou de cabeça para diminuir a desvantagem atleticana. Após o gol, o Galo cresceu na partida e Bilu foi substituído por Vanderlei, que quase empatou o jogo em sua primeira participação. Na jogada, Ricardinho cruzou e o atacante desviou de cabeça, mas para fora. O Atlético foi para cima em busca do empate e Júlio César defendeu o cabeceio de Danilo depois do cruzamento de Coelho em cobrança de falta. Aos 34 minutos, Lúcio sofreu falta na entrada da área e Coelho fez o levantamento. A bola sobrou para Danilo, mas Júlio César saiu bem do gol para impedir o empate atleticano. Em nova jogada aérea, Lima foi novamente agarrado pelo zagueiro botafoguense e o árbitro não marcou a penalidade. Aos 42, Ricardinho cruzou pela esquerda e Rafael Miranda chutou de primeira para outra intervenção do goleiro carioca. Na última chance, Marcinho arriscou de fora da área, por cima do gol.

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 2 X 1 ATLÉTICO
Motivo: 2ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 20/05/2007
Local: Estádio Maracanã - Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Dodô (18’); Lúcio Flávio (46’), Marcos (71’)
Público: não divulgado
Renda: não divulgada
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (FIFA-PR) e Aparecido Donizetti Santana (PR)
Cartões amarelos: Coelho, Lima, Lúcio (Atlético); Juninho (Botafogo)

Botafogo: Júlio César, Joílson (Diguinho), Wagner, Juninho (Asprilla) e Ricardinho; Leandro Guerreiro, Túlio, Lúcio Flavio e Zé Roberto; Jorge Henrique (Adriano Felício) e Dodô. Técnico: Cuca.
Atlético: Diego; Coelho, Marcos, Lima e Ricardinho; Rafael Miranda, Bilu (Vanderlei), Danilo e Marcinho; Éder Luis (Lúcio) e Galvão (Tchô). Técnico: Tico.
FONTE: Assessoria de Imprensa do CLUBE ATLÉTICO MINEIRO

QUASE UM REPETECO DO CONFRONTO ANTERIOR: O GALO NÃO TEVE CAPACIDADE PARA CRIAR JOGADAS DE GOL. A INEFICIÊNCIA DOS MEIAS ESTÁ MATANDO NOSSOS ATACANTES. SE BEM QUE EU PREFERIRIA TCHÔ E VANDERLEI COMO TITULARES.
NO PRIMEIRO TEMPO, LÚCIO FLÁVIO TEVE CHANCE DE FAZER GOL PORQUE O DEIXARAM LIVRE NO MEIO. O ERRO DE MARCAÇÃO NÃO FOI CORRIGIDO, E O TIME CONSEGUIU TOMAR OUTRO GOL DO BOTAFOGO NO PRIMEIRO MINUTO DO SEGUNDO TEMPO.
MARCOS FOI INFANTIL NO LANCE DO PÊNALTI, MAS COMPENSOU COM SEU GOL.
ZETTI VAI TER MUITO TRABALHO, PORQUE O RITMO DO TIME CAIU ASSUSTADORAMENTE DEPOIS DO MASSACRE DE 4 A 0 NO CRUZEIRO.

BRASILEIRÃO: NEM TUDO QUE RELUZ É OURO

Palmeiras, Corinthians e São Paulo se constituem no chamado trio de ferro paulista. Tem títulos, prestígios e torcedores fanáticos, testemunhas de um começo esquisito dessas agremiações no Brasileirão. Enquanto os tricolores patinam na má fase técnica, confirmada após a derrota para o Náutico por 1 a 0 , no estádio dos Aflitos, no Recife, os outros rivais se deliciam com duas vitórias na largada da competição. Nessas horas, é preciso frieza para separar o joio do trigo. Alertar que o campeonato nada mais é do que uma maratona, pronta a agraciar as equipes dotadas de regularidade e não os chamados “coelhos” de maratona, atletas que arrancam na parte inicial da prova mas são suplantados quando chegam os trechos mais difíceis.

O Palmeiras jogou bem no Parque Antártica. Teve disposição para marcar e puxar poderosos ataques que resultaram em dois gols de Valdivia. Tudo bem? Nem tanto. Está comprovado que o técnico Caio Junior está dependente dos talentos de Edmundo e do chileno. É preciso encontrar uma maneira de variar as jogadas e ensaiar armadilhas para serem usadas quando a técnica estiver em baixa. O elenco também não foi testado quanto a sua capacidade de suprir os reservas. A partir daí, é que surgem os vencedores; E mais: o Figueirense jogou com sua equipe reserva. Não pode servir de parâmetro.

O Corinthians, por sua vez, atropelou o Cruzeiro: 3 a 0. Deve comemorar, principalmente ao verificar as trapalhadas da diretoria, envoltas com dívidas e medidas absurdas, como a contratação de Vampeta. Só não deve cair na euforia desmedida. O Cruzeiro vive em altos e baixos. Paulo César Carpegiani tem muito trabalho pela frente.

O torcedor são-paulino também necessita de prudência. As derrotas se constituem em conseqüência de um time cansado, exausto e em péssima fase técnica. Em condições normais, a derrota para o Náutico seria uma catástrofe. Hoje, é apenas uma cereja nesse bolo amargo que começou a ser colocado à disposição após eliminação na Copa Libertadores.

Há possibilidade de recuperação do São Paulo. Como Palmeiras e Corinthians terão todo o tempo do mundo para comprovarem que subiram de patamar. Até porque nada é definitivo no futebol. Especialmente neste campeonato imprevisível que é o Brasileirão.

Nota 10

Apesar da derrota, o goleiro Renan fechou o gol contra o Atlético Paranaense. Mostrou reflexo e potencial até para sonhar com a Seleção Olímpica.

Nota 0

Dois jogos e um ponto somado. Tudo bem, perder do Grêmio no estádio Olímpico é normal. Mas está na hora do Fluminense tomar uma atitude. Antes que seja tarde.

A conferir

Gol mil de Romário? Aqui não tenho espaço para destrinchar todos os argumentos. Peço que acompanhem a coluna que mantenho no site bola rolando (www.bolarolando.com.br) e que é atualizada às segundas-feiras. Peço a leitura dos internautas e a colaboração com críticas e sugestões.

(artigo escrito por Elias Aredes Junior)

Palmeiras 2 x 1 Figueirense

Saudações Palestrinas!!

Palmeiras x figueirense, foi um jogo bom para os dois lados. Apesar de estar com o time reserva, o Figueirense deu muito trabalho para a meta defensiva do verdão.
Logo aos 5 minutos, Florentín divide uma bola com o zagueiro Xicão e cruza para o El Mago marcar o primeiro. O Palmeiras dominou o primeiro tempo todo, tendo várias chances de matar o jogo. Aos 24 minutos, Valdívia marca o 2 gol com uma bela jogada de Edmundo e com o cruzamento do Florentín. Diogo deu uma entrada dura no Valdívia e foi expulso.
Todos nós torcedores, até os jornalistas que acompanharam o primeiro tempo, estavam apostando todas as suas fichas que o Verdão iria ampliar. Mas não. Pressão do figueirense na maior parte do segundo tempo. Aos 22 minutos, Peter fez um belo gol de fora da área sem chances para o Diego. No final, Caio consegue ser expulso com apenas 8 minutos dentro de campo. Foi isso, 3 pontos para a comanda do verdão!!!

Estréias: Paulo Sérgio mostrou que tem personalidade e é um bom lateral. Makelele entrou, tomou cartão e jogou muito pouco.

Destaque: Palmeiras: Valdívia
Figueira: Peter

Baixas:
Diogo e Caio expulsos.

Arbitragem: 8

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 2 x 1 FIGUEIRENSE

Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP)
Data: 20 de maio de 2007, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Lourival Dias Lima Filho (BA)
Assistentes: Alessandro Rocha (Fifa-BA) e Kléber Moradillo da Silva (BA)
Gols: PALMEIRAS: Valdívia, aos 5 e aos 24 minutos do primeiro tempo.
FIGUEIRENSE: Peter aos 22 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Makelele, David, Valdívia e Edmundo (Palmeiras); Chicão e Adriano Gabirú (Figueirense).
Cartões vermelhos: Caio (Palmeiras); Diogo (Figueirense)
Renda: R$ 315.165,00
Público: 19.047 pagantes

PALMEIRAS: Diego Cavalieri; Paulo Sérgio, David, Dininho e Leandro; Francis, Martinez, Valdívia (Caio) e Michael (Makelele); Edmundo e Florentin (Cristiano)
Técnico: Caio Júnior

FIGUEIRENSE: Ari; Chicão, Rafael Lima e Michel (Vinícius); Wagner (Lucas), Diogo Roque, Peter, Adriano Gabiru e Vanderson; Léo (Diogo) e Jean Carlos
Técnico: Mário Sérgio


Fonte: Ge.Net


A batalha do meio-de-campo

É assim que pode se resmuir o confronto entre Goiás e Flamengo hoje.
Como as duas equipes devem atuar com o esquema 3-6-1, teremos DOZE jogadores atuando no meio, e sendo exatamente este o setor mais forte das duas equipes, o jogo deve ser decidido ali, se é que alguém vai ter espaço para criar algo nesse emaranhado. Seria um jogo pra 0x0, mas como as duas defesas falham bastante, isso pode render algumas emoções.
Vamos ver qual vai ser o resultado disso, mas o prenúncio é de um jogo muito amarrado no Serra Dourada.

Goiás x Flamengo

Após perderem na rodada inicial do Brasileirão, Goiás e Flamengo se enfrentam no Serra Dourada em busca de seus primeiros três pontos.
Algumas curiosidades marcam o confronto. Do lado esmeraldino estará o ex-ídolo Rubro-Negro Petkovic. Já o Flamengo depositará suas esperanças de gols em Souza, artilheiro do Brasileirão 2006 atuando pelo Goiás.


Ney Franco resolveu mudar o esquema para a partida. O Flamengo entrará em campo com um 3-6-1 disfarçado de 3-5-2. Paulinho e Rôni foram sacados da equipe titular.
O zagueiro Thiago começará jogando. Ele chegou começo do ano vindo do Fluminense com a promessa de ser titular absoluto, mas teve más atuações e lesões que atrapalharam seu desempenho. Considero uma boa aposta de Ney Franco, os laterais terão mais liberdade para atacar e o meio-campo e a defesa ficarão mais fortes.
Mas o treinador tinha que fazer uma besteira também. Sacou da equipe Paulinho, jogador que conquistou a torcida com sua raça e marcação forte no meio-campo, para colocar Léo Medeiros, que tem "melhor saída de bola". Talvez dê certo, mas ninguém gostou da substituição. Léo Lima treinou bem durante a semana e pode roubar a vaga de Léo Medeiros, nesse caso Renato recuaria para atuar como 2º volante.
A outra dúvida é na zaga, entre Moisés e Irineu.

No time de Goiânia, Paulo Bonamigo estréia no comando da equipe. Ele ainda não divulgou a escalação, mas também deve jogar no 3-6-1.

O jogo será arbitradodo por Sérgio da Silva Carvalho, tendo como auxiliares Marrubson Melo Freitas e Renato Miguel Vieira, todos do Distrito Federal.

Goiás: Harlei; Vítor, Cléber e André Leone; Leonardo, Cléber Gaúcho, Romerito, Paulo Baier, Petkovic e Luiz Henrique; Welliton. T: Paulo Bonamigo.

Flamengo: Bruno; Moisés(Irineu), Thiago e Ronaldo Angelim; Leonardo Moura, Claiton, Léo Medeiros(Léo Lima), Renato, Renato Augusto e Juan; Souza. T: Ney Franco

Foto: GloboEsporte.com