domingo, 20 de maio de 2007

BRASILEIRÃO: NEM TUDO QUE RELUZ É OURO

Palmeiras, Corinthians e São Paulo se constituem no chamado trio de ferro paulista. Tem títulos, prestígios e torcedores fanáticos, testemunhas de um começo esquisito dessas agremiações no Brasileirão. Enquanto os tricolores patinam na má fase técnica, confirmada após a derrota para o Náutico por 1 a 0 , no estádio dos Aflitos, no Recife, os outros rivais se deliciam com duas vitórias na largada da competição. Nessas horas, é preciso frieza para separar o joio do trigo. Alertar que o campeonato nada mais é do que uma maratona, pronta a agraciar as equipes dotadas de regularidade e não os chamados “coelhos” de maratona, atletas que arrancam na parte inicial da prova mas são suplantados quando chegam os trechos mais difíceis.

O Palmeiras jogou bem no Parque Antártica. Teve disposição para marcar e puxar poderosos ataques que resultaram em dois gols de Valdivia. Tudo bem? Nem tanto. Está comprovado que o técnico Caio Junior está dependente dos talentos de Edmundo e do chileno. É preciso encontrar uma maneira de variar as jogadas e ensaiar armadilhas para serem usadas quando a técnica estiver em baixa. O elenco também não foi testado quanto a sua capacidade de suprir os reservas. A partir daí, é que surgem os vencedores; E mais: o Figueirense jogou com sua equipe reserva. Não pode servir de parâmetro.

O Corinthians, por sua vez, atropelou o Cruzeiro: 3 a 0. Deve comemorar, principalmente ao verificar as trapalhadas da diretoria, envoltas com dívidas e medidas absurdas, como a contratação de Vampeta. Só não deve cair na euforia desmedida. O Cruzeiro vive em altos e baixos. Paulo César Carpegiani tem muito trabalho pela frente.

O torcedor são-paulino também necessita de prudência. As derrotas se constituem em conseqüência de um time cansado, exausto e em péssima fase técnica. Em condições normais, a derrota para o Náutico seria uma catástrofe. Hoje, é apenas uma cereja nesse bolo amargo que começou a ser colocado à disposição após eliminação na Copa Libertadores.

Há possibilidade de recuperação do São Paulo. Como Palmeiras e Corinthians terão todo o tempo do mundo para comprovarem que subiram de patamar. Até porque nada é definitivo no futebol. Especialmente neste campeonato imprevisível que é o Brasileirão.

Nota 10

Apesar da derrota, o goleiro Renan fechou o gol contra o Atlético Paranaense. Mostrou reflexo e potencial até para sonhar com a Seleção Olímpica.

Nota 0

Dois jogos e um ponto somado. Tudo bem, perder do Grêmio no estádio Olímpico é normal. Mas está na hora do Fluminense tomar uma atitude. Antes que seja tarde.

A conferir

Gol mil de Romário? Aqui não tenho espaço para destrinchar todos os argumentos. Peço que acompanhem a coluna que mantenho no site bola rolando (www.bolarolando.com.br) e que é atualizada às segundas-feiras. Peço a leitura dos internautas e a colaboração com críticas e sugestões.

(artigo escrito por Elias Aredes Junior)

2 comentários:

Fabio Monteiro disse...

ELIAS, vc foi INJUSTO E PRECONCEITUOSO COM O NÁUTICO

a derrota para o Náutico seria uma catástrofe. Hoje, é apenas uma cereja nesse bolo amargo que começou a ser colocado à disposição após eliminação na Copa Libertadores.

POR QUE PERDER PRO NÁUTICO EM RECIFE É CATÁSTROFE? O NÁUTICO NÃO É NENHUM TIMINHO DE VÁRZEA NÃO. É UM DOS TIMES MAIS TRADICIONAIS DO NORDESTE E TEM UM BOM TIME. RIDÍCULO O SEU POSICIONAMENTO. O NÁUTICO É MELHOR QUE VÁRIOS TIMES DA ELITE DE 2007 COMO POR EXEMPLO O JUVENTUDE. SE FOSSE NO MORUMBI EU ATÉ ACEITARIA A SUA FRASE, MAS NO RECIFE, OS PRINCIPAIS TIMES NORDESTINOS NÃO FICAM DEVENDO NADA A NINGUÉM. SE ESQUECEU QUE O NAUTICO MANDOU O CORINTHIANS EMBORA NO PACAEMBU, NA COPA DO BRASIL DESTE ANO? FIQUEI MUITO CHATEADO COM ESTA ARROGANCIA E SOBERBA SOBRE O NÁUTICO.

NÃO SOU PERNAMBUCANO E NEM SOU TORCEDOR DO NÁUTICO. MAS O POVO NORDESTINO PEDE RESPEITO.

Fabio Monteiro disse...

QUE AUDÁCIA!!!!!

NÃO FOI SÓ A MÁ FASE DO SÃO PAULO NÃO, EU ASSISTI O JOGO E O NÁUTICO JOGOU PRA CARALHO!!!