segunda-feira, 16 de julho de 2007

SPORT 2 x 0 ATLÉTICO-MG

CRÔNICA DE UMA DERROTA ANUNCIADA

Quando foi divulgada a lista de jogadores do GALO relacionados para enfrentar o Sport, imprensa e torcedores enxergaram um grande problema: não havia armadores reservas. Para um time que já vem capengando nas últimas rodadas, enfrentar um adversário até hoje imbatível em sua cidade levando para o banco duplas de volantes e de atacantes era uma tremenda burrice, mas só o Zetti não pensava assim. Ao não levar jogadores que poderiam alterar o panorama ruim de uma partida, como Tchô, Amílton e Lúcio, Zetti praticamente fez um pedido de aviso prévio à diretoria do GALO.
Ontem, ainda em Recife, o presidente do clube já se reuniu com a comissão técnica exigindo reação já na próxima partida, quarta-feira, contra o América de Natal. Caso o GALO não vença, dificilmente Zetti permanecerá.
Eu acho que a simples troca de treinador não irá resolver todos os problemas. Com os homens de futebol que o GALO tem hoje, vai ser difícil remontar um time competitivo. Já passou da hora de Bilu perder o lugar de titular no time, mas o cara consegue se manter prestigiado porque pelo visto nenhum dos contratados para sua posição joga mais que ele. Até o Renan, que eu considerava um bom jogador, também está entrando na "dança" dos jogadores que esqueceram o pouco que sabem.
No sábado, o time mais parecia um junta-e-vamos de fim de semana, onde ninguém conhece ninguém, porque nunca jogou junto.
E se demorarem a solucionar essa crise, alguns jogadores de valor serão "queimados" junto com os Bilus e Vinícius da vida!


FICHA TÉCNICA:
SPORT 2 x 0 ATLÉTICO
Data: 14/7/2007 (sábado)
Local: Ilha do Retiro, em Recife (PE)
Público: 24.840 presentes - Renda: R$ 110.017,00
Árbitro: Luis Antônio Silva Santos (RJ)
Auxiliares: Marcos Tadeu Peniche Nunes (RJ) e Marco Aurélio dos Santos Pessanha (RJ)Cartões amarelos: Bilica, Carlinhos Bala, Flávio Gomes, Romerito (Sport); Galvão, Bilu, Danilinho, Éder Luís (Atlético)
Cartões vermelhos: Éder Luís (Atlético)Gols: Diogo, aos 17min do primeiro tempo, Carlinhos Bala, aos 4min do segundo tempo

Sport: Cléber, Du Lopes, Durval e Igor; Diogo, Fábio Gomes, Bilica, Anderson (Romerito) e Bruno; Washington (Weldon) e Carlinhos Bala. Técnico: Geninho.

Atlético: Diego, Coelho, Lima, Vinícius e Thiago Feltri; Rafael Miranda, Bilu (Paulo Henrique), Marcinho (Renan) e Danilinho; Éder Luís e Galvão (Vanderlei). Técnico: Zetti.

Paraná 1 x 2 Figueirense

Considerações iniciais

O confronto de quinta-feira passada, válido pela décima primeira rodada do Brasileirão, não saiu de acordo com as pretensões paranistas que, nos quatro jogos em casa pretendia manter seu belo aproveitamento. A derrota por 2 a 1 frente o Figueirense (considerado o empate com o Fluminense no jogo disputado em Volta Redonda) fez com seu aproveitamento caísse para parcos 48%, o que compromete a estabilidade de Luiz Carlos Preto, o Pintado, no comando do tricolor paranaense, sendo sido essa a terceira derrota do Paraná em seus domínios.

Realmente, tal resultado estressou os paranistas, afinal, o time ainda não perdeu atuando longe de Curitiba. A situação é assaz preocupante uma vez que dos últimos oito jogos que disputou no campeonato, o tricolor venceu apenas um, contra o Sport, ocupando agora apenas o oitavo lugar.

O jogo

O Paraná iniciou impetuosamente e chegou a dar a impressão de que voltaria a apresentar o bom futebol das rodadas iniciais. Parral e Vinícius Pacheco faziam, no início da primeira etapa, belas jogadas pela direita, prejudicadas pelo mau início de Vandinho e Márcio Careca que não ajudavam um solitário Josiel.

No entanto, o Figueirense, com seu único atacante (Otacílio Neto), levou perigo palpável antes do tricolor, demonstrando que Mário Sérgio “38” Pontes de Paiva armara seu time no contra-ataque, aproveitando-se do imaginado ímpeto paranista.

Essa foi a tônica não apenas da primeira etapa mas de toda partida; o mandante buscava seu gol precipitando jogadas enquanto os visitantes seguiam atentos à tática traçada por seu comandante e, dessa forma, abriram o placar aos 21´ quando, ajudado pela inexistência de marcação na meia cancha o volante Henrique chutou de fora da área tendo Flávio sofrido mais um gol questionável, o que enfureceu a torcida paranista.

Placar aberto, o Paraná assumiu postura ainda mais ofensiva e viu, aos 23´ o visitante ampliar com o zagueiro Felipe Santana.

Pintado, demonstrando personalidade, decidiu promover a alteração na forma de jogo e retirou João Paulo, o zagueiro direito, e colocou o armador Everton, ficando seu time mais agressivo, porém vulnerável,

Como efeitos diretos da alteração o tricolor foi mais à frente, perdeu inúmeros gols e “tomou sufoco”, fato não corrigido no intervalo, passando a ser essa a tônica do jogo.

Veio a segunda etapa e o tricolor seguiu buscando de forma estéril o resultado favorável, concedendo espaços à bem postada equipe catarinense. Após muitos gols perdidos e outros sustos, o artilheiro do Brasileirão, Josiel, aos 21`, após interessante jogada diminuiu.

A redução da diferença no placar deu outro ânimo à equipe mandante que precisa voltar a apresentar um bom futebol diante de sua torcida, e assim, os paranaenses seguiram perdendo gols, atacando sem nenhuma coordenação e zelo tático.

Pouco após, a torcida reclamou da não marcação de penalidade em Everton. Sobre o tema me manifesto; estava em campo a menos de dez metros do lance e a impressão dói de jogada normal.

Assim, o tricolor paranaense perdeu para o Figueirense em jogo que jogou melhor mas onde não soube transformar no placar a superioridade ofensiva, sendo, mais uma vez, vitimado pela má proteção dos volantes à zaga.

Ao final da partida torcedores da “turma do amendoim” fizeram coro questionando as atuações de Flávio e Pintado.



Ficha técnica

PARANÁ: Flávio; João Paulo (Everton), Neguette e Luís Henrique; Parral (Alex), Goiano, Beto, Vandinho (Joélson) e Márcio Careca; Vinícius Pacheco e Josiel. Técnico: Pintado.

FIGUEIRENSE: Wilson; Felipe Santana, Vinicius e Rafael Lima; Diogo, Carlinhos, Henrique, Cleiton Xavier, Fernandes (Anderson Luiz) e André Santos; Otacílio Neto (Jean Carlos). Técnico: Mário Sérgio Pontes de Paiva.

Local: estádio Vila Capanema, em Curitiba (PR)
Árbitro: João Alberto Gomes Duarte (RN)
Auxiliares: Luis Carlos Câmara Bezerra e Eduardo Lincoln Neves (RN)
Cartões amarelos: Diogo (F), Beto (P), Henrique (F), Wilson (F), Cleiton Xavier (F) e Vinícius Pacheco (P)
Gols: Henrique, aos (21` 1ºT), Felipe Santana (23´ 1ºT) e Josiel (21` 2ºT).



Notícias Paranistas

Luiz Carlos Preto, o Pintado, foi assediado novamente pelo Emirates Sports Club, da cidade de Ras Al Khimah, nos Emirados Áraber Unidos. O comandante paranista, que nada comunicou à diretoria no final de semana, provavelmente reunir-se-á nesta segunda com José Carlos de Miranda, o presidente do Clube paranaense para, provavelmente, acertar a sua saída.

A torcida paranista soube da proposta quando o procurador de Pintado deixou “vazar” em alguns sites seu possível desligamento e, como não vinha concordando com a permanência do treinador, que, em nove partidas conquistou três vitórias, quatro empates e duas derrotas, fez de um time com 100%, amargar parcos 48%.


Paraná x Flamengo

O próximo compromisso paranista pelo Brasileirão ocorrerá contra um de seus maiores fregueses, o Flamengo, na próxima quinta-feira, às 20h30, em partida que será disputada no Parque do Sabiá, em Uberlândia, estado de Minas Gerais.

Para o jogo em tela o tricolor ainda não saberá como entrará em campo nem quem será seu treinador. Do outro lado, Ney Franco não sabe qual será sua formação, afinal, o lateral-direito Leo Moura, com um problema na coxa direita, poderá estar à disposição na segunda-feira e tanto Renato Augusto como Souza, são dúvidas assim como Obina.

Apesar do retrospecto favorável ao Paraná, os três últimos resultados entre essas equipes acabaram em vitória dos cariocas pelo placar mínimo.

Cruzeiro Vence


O Cruzeiro continua em seus altos e baixos e desta vez passou pelo Goias no Mineirão, que recebeu o maior publico da rodada, como já de custume nos jogos do Cruzeiro. Não sei como foi o jogo, pois não vi, neste horario indevido é mesmo complicado, mas pelo que li o Cruzeiro conseguiu mostrar vontade, e com Wagner e Guilherme é muito mais qualidade. Agora é preciso manter o equilibrio, em um campeonato de pontos corridos não da pra ficar em altos e baixos constantementes.

Vamos Vamos Cruzeiro.

Foto:Superesportes