sábado, 12 de maio de 2007

Atlético e Náutico voltam à elite e querem esquecer Copa BR

Em um confronto entre dois tradicionais times que retornam este ano à elite do futebol brasileiro, Atlético e Náutico se enfrentam, neste domingo, às 16h, no Mineirão, com mais pontos em comum: ambos tentam superar o trauma de uma eliminação na Copa do Brasil, ocorrida no meio da semana e fora de casa. O alvinegro mineiro perdeu para o Botafogo, no Rio, enquanto o time pernambucano caiu diante do Figueirense, em Florianópolis, por 1 a 0.As coincidências não param por aí. Atlético e Náutico consideram que foram eliminados por causa da interferência direta das respectivas arbitragens de seus jogos válidos pelas quartas-de-finais daquela competição. A equipe atleticana ainda não se conforma com a não marcação de um pênalti do zagueiro Alex sobre o meia Tchô, nos descontos do jogo em que perdeu para o Botafogo, por 2 a 1. O empate garantia a vaga ao clube mineiro.A atitude do árbitro gaúcho Carlos Eugênio Simon repercutiu em todo o país, com comentários gerais de que houve o pênalti e que o Atlético foi prejudicado. O clube protestou oficialmente junto à Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que, por meio de seu presidente, Edson Rezende, anunciou a não punição do juiz, por considerar que foi um "erro de interpretação", mas não o escalará mais para sorteios em jogos do alvinegro mineiro.O Náutico, por sua vez, contesta a arbitragem do jogo com o Figueirense, pela anulação de quatro gols. "Sair da Copa do Brasil a gente também saiu e da forma como todos estão lamentando aqui também, nós lamentamos também, porque o jogo como Figueirense foi uma vergonha", afirmou o técnico Paulo César Gusmão, um velho conhecido do Atlético, por ter comandado muito tempo o rival C*uzeiro.Caso tivessem vencidos os seus jogos pelas quartas-de-final, Atlético e Náutico se enfrentariam mais duas vezes, pelas semifinais da Copa do Brasil, o que não acontecerá. Neste domingo, no entanto, os dois times se enfrentam em um confronto, em que, ano passado, pela Série B, levou a melhor os donos da casa. O Atlético bateu por 3 a 1, no Mineirão, e o Náutico fez 3 a 0 no Estádio dos Aflitos.A partida contra o Atlético marcará o retorno do Náutico à Série A do Brasileiro depois de 13 anos de ausência. O time alvirrubro foi rebaixado em 1994. O alvinegro mineiro, por sua vez, permaneceu apenas um ano na Segunda Divisão e sonha em fazer uma campanha que possa levá-lo pelo menos à Libertadores, já que ficou no meio do caminho mais curto.O Atlético reestréia na Série A sem treinador. Após a conquista do título mineiro, Levir Culpi oficializou a saída do clube, transferindo-se para o Cerezo Osaka, do Japão. A exemplo do que aconteceu no jogo com o Botafogo, o time será comandado pelo assistente-técnico Cleocir dos Santos, o Tico. Geninho, primeira opção tentada pela diretoria, não aceitou o convite e, sondado, Vanderlei Luxemburgo não quis deixar o Santos.A principal preocupação de Tico é trabalhar o aspecto emocional dos jogadores para que superem a desclassificação na Copa do Brasil e se concentrem somente no Brasileirão. "O foco tem de ser fazer um bom jogo contra o Náutico e ganhar os três pontos", salientou.O time pernambucano, por sua vez, também quer deixar para trás a Copa do Brasil. "O grupo mostrou que está em crescimento para o Brasileiro. Vamos tentar apagar essa desclassificação na Copa do Brasil com uma vitória em Minas", disse o goleiro Gléguer.Os timesTico não poderá contar com o meia Marcinho, destaque maior do Atlético desde a Série B do ano passado, que foi vetado pelo departamento médico, por causa de dores no tornozelo esquerdo. Para o lugar dele, o treinador interino tem as opções do volante Germano e do meia Tchô, que sofreu o pênalti não marcado por Simon, diante do Botafogo.Se não poderá contar com o camisa 10, Danilinho recuperou-se de uma pancada na coxa direita e poderá jogar. Ele foi poupado do trabalho recreativo na manhã deste sábado. Dessa forma, a única alteração em relação ao time que jogou diante do Botafogo será forçada pela ausência de Marcinho.Outro meia, Juninho, que ficou no banco nos últimos jogos, já está vetado, por causa de uma lesão muscular. O mesmo acontecendo com Lúcio, um dos reforços contratados no início dessa temporada e que pouco jogou. O lateral-esquerdo Thiago Feltri, recuperado de uma luxação no ombro esquerdo, não foi relacionado para esse jogo por ter treinado pouco com bola.Já Paulo César Gusmão tem todo o elenco à disposição e poderá contar inclusive com o atacante Felipe, que saiu do jogo em Florianópolis reclamando de dores musculares e poderia ser substituído por Marcelinho, novo reforço.Dessa forma, PC Gusmão provavelmente repetirá a escalação da partida diante do Figueirense, apesar das 11 contratações feitas pelo Náutico, especificamente para a série A. Dos novos reforços, somente o zagueiro Cris, que veio do Bragantino, deverá começar jogando contra o Atlético.

Data: 13/5/2007 (domingo)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Horário: 16hÁrbitros: Elmo Alves Resende e Cunha (GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Jesmar Benedito Miranda de Paula (GO)
Transmissão: pay-per-view

Atlético: Diego, Coelho, Marcos, Lima e Ricardinho; Rafael Miranda, Bilu, Germano (Tchô) e Danilinho; Éder Luís e Galvão. Técnico: Tico.

Náutico: Gléguer; Sidny, Alysson, Cris e Deleu; Elicarlos, Vágner Rosa, Marcel e Acosta; Beto e Felipe. Técnico: Paulo César Gusmão.

fonte: UOL ESPORTE

RETROSPECTO NO BRASILEIRÃO:
13 confrontos, 7 vitórias do GALO, 2 empates, 4 vitórias do Náutico; 23 gols do GALO, 13 gols do Náutico.

Pelo que vem jogando quando entra no segundo tempo, Tchô merece nova chance de ser titular. O problema é que ele não costuma jogar bem nessa situação (é aquele típico jogador que gosta de arrebentar só quando entra no meio do jogo). Mesmo assim, neste momento, vale a aposta no Tchô, inclusive num gol dele: acho que dá GALO 2 a 0, gols de Coelho e Tchô!

CAMPEONATO BRASILEIRO EM ANO DE FINAL "07" SEMPRE TEVE ÓTIMOS TIMES DO GALO

O GALO inicia amanhã, no Mineirão, sua campanha no quarto Brasileirão em ano de final "07", com a missão de manter a tradição de apresentar ótimos times e realizar excelentes campanhas.
Em 1977, sob o comando de Barbatana, o GALO sagrou-se o primeiro e, até hoje, único vice-campeão brasileiro invicto, ao cair nos pênaltis diante do São Paulo no Mineirão. Naquele Brasileirão, o GALO jogou 21 vezes, vencendo 17 e empatando 4 partidas; marcou 55 gols e sofreu apenas 16. Reinaldo, centro-avante do GALO, foi o artilheiro da competição com históricos (e quase sempre belíssimos) 28 gols, um recorde que só foi quebrado em 1997 (mas a média de gols do Rei continua insuperável).
Em 1987, Telê Santana montou, se não um time de futebol refinado, uma equipe bastante competitiva, que conquistou de forma invicta os dois turnos da Copa União. Mesmo assim, por força do regulamento, o GALO ainda teve que disputar uma semifinal contra o Flamengo. Nos dois jogos contra o rubro-negro carioca prevaleceu a maldição das semifinais, que já atingira o GALO em 1976, 1983, 1985 e 1986. O GALO perdeu os dois confrontos, ficou fora da decisão mas, mesmo com dois jogos a menos, ainda foi o time que mais pontuou no campeonato: foram 17 jogos, com 10 vitórias, 5 empates e 2 derrotas; 23 gols pró e 9 contra.
Por fim, em 1997, sob o comando de Leão, o GALO iniciou mal o campeonato brasileiro (perdeu as três primeiras partidas) mas, a partir da paralela disputa da Copa Centenário, que conquistou após superar Milan, América-MG, Corinthians e C*uzeiro, o time se arrumou e chegou à fase semifinal, disputada em dois grupos de quatro times. O GALO enfrentou em turno e returno Santos, Internacional e Palmeiras. Depois de uma estréia brilhante (2 a 0 sobre o Santos), com transmissão pela TV para todo o país, o GALO chamou a atenção do "Eixo Rio-São Paulo", e as mesmas "forças ocultas" de sempre atuaram nos bastidores para evitar que o time de Leão chegasse à final. Duas derrotas para o Palmeiras foram decisivas, com erros grosseiros da arbitragem (em pênaltis e impedimentos), e o GALO parou novamente na semifinal. A campanha: 31 jogos, 16 vitórias, 5 empates, 10 derrotas; 48 gols a favor, 42 contra.
Assim, vice-campeão invicto em 1977, terceiro colocado em 1987 e quarto colocado em 1997, o GALO tem tudo para figurar bem novamente em 2007. Só espero que não se trate de uma regressão de posição, apesar de a quinta colocação ser honrosa. Afinal de contas, queremos uma vaga na Copa Libertadores 2008!

SEM CLIMA DE FESTA, ATLÉTICO VOLTA À ELITE DO BRASILEIRÃO

A reestréia do Atlético-MG na Série A do Campeonato Brasileiro, após um ano longe da elite, será diante do Náutico, neste domingo, às 16h, no Mineirão, e se dará de uma forma que não era imaginada pela torcida há uma semana. Afinal, o alvinegro mineiro perdeu o técnico Levir Culpi, que foi para o Japão, não conseguiu contratar ainda um substituto e foi eliminado da Copa do Brasil pelo Botafogo, com ação direta do árbitro Carlos Eugênio Simon. O time atleticano será comandado pela segunda vez consecutiva pelo assistente-técnico Cleocir dos Santos, o Tico. A contratação de um técnico para o lugar de Levir Culpi só deverá acontecer no início da semana que vem, depois que Geninho, a primeira opção, recusou o convite para voltar ao Atlético. Vanderlei Luxemburgo foi sondado, mas não quer sair do Santos. A exemplo do que aconteceu na Série B, ano passado, quando teve participação fundamental na conquista do título e no retorno à elite, a torcida atleticana terá papel importante na campanha da Série A, cujos objetivos traçados inicialmente pelo clube indicam, no mínimo, a conquista de uma vaga na Libertadores."Tenho certeza que a torcida do Atlético valorizou o time contra o Botafogo, viu que os jogadores se doaram ao máximo e esperamos que os torcedores possam estar no Mineirão domingo, nos apoiando, incentivando ao máximo, porque esse é um campeonato em que a torcida tem de jogar junto com o time, como fez ano passado na Série B", afirmou Tico. Para o volante Rafael Miranda, um dos jogadores que mais se identifica com a torcida, não tem dúvida da importância da "massa atleticana" e de que o Atlético terá esse apoio de forma integral, a partir do jogo com o Náutico, neste domingo."O torcedor com certeza vai comparecer, está mais ansioso talvez que a gente para começar logo o Campeonato, o que fizeram ontem (sexta-feira) no Aeroporto, foi uma demonstração de carinho, de confiança, uma coisa muito bacana, que nos motiva mais ainda a entrar dentro de campo e fazer um bom papel", destacou.Rafael Miranda observa que vencer dentro de casa,em competições por pontos corridos, é uma obrigação e que o Atlético precisa confirmar os três pontos diante do Náutico. "A gente tem que buscar as vitórias dentro de casa, e se a gente almeja buscar uma vaga à Libertadores, ou ser campeão, temos de buscar pontos também fora de casa", ressaltou.

fonte: UOL ESPORTE

JUVENTUDE E EXPERIÊNCIA SE ENFRENTAM NA LARGADA DA SEGUNDONA

A Série B do Campeonato teve largada neste final de semana e fórmulas técnicas, táticas e administrativas serão usadas pelos clubes para obter uma das quatro vagas à série de elite do Campeonato Brasileiro. Um exemplo desse embate aconteceu no estádio Couto Pereira em que o jovem time do Coritiba bateu o experiente Paulista por 3 a 1.
No começo do jogo parecia que o time visitante faria diferença. A estréia do técnico Marcelo Veiga proporcionou a montagem de uma equipe forte na defesa e com contra-golpes rápidos por intermédio de Gilsinho, com o devido auxílio do veterano Rodrigo Fabri, de 33 anos, e que após o fiasco no São Paulo procura um lugar ao sol no mundo da bola. Sua jogada aos 15 minutos, que resultou no gol do Paulista prenunciava a correção da adoção da fórmula.
Aí o jovem time paranaense acordou. Comandado pelos jovens Pedro Kehn e Túlio, a equipe coxa-branca criava oportunidades sobre os três zagueiros oponentes. Sempre auxiliados pelo veterano Anderson Lima na lateral-direita, que ditava o ritmo do jogo. De tanto pressionar, o zagueiro Diego Padilha não agüentou o tranco e deixou a bola no pé de Túlio: 1 a 1.
No segundo tempo, tudo mudou. O Coritiba fez valer sua melhor condição física. Contra-golpes em velocidade desnortearam o ala Fábio Vidal, deslocado para o lado direito. Curiosamente foi uma bola no lado esquerdo da defesa que proporcionou a virada por intermédio de Túlio. O gol de Douglas Silva apenas ratificou o resultado.
O que fica de lição? Simples: o acesso será concedido as equipes que souberem realizar uma boa mesclagem: jogadores veteranos com jovens em ascensão; bom preparo físico; posicionamento tático impecável e uma torcida inflamada. O Coritiba pode até quebrar a cara e ver o acesso distante ao final do campeonato. Mas que a trilha adotada agora é muito mais factível de ser viabilizada...Ah, disso não tenho dúvida!

Nota 10 da rodada
O triunfo por 5 a 1 sobre o Avaí mostra que o Vitória entra na Série B com vontade de recuperar o tempo perdido. De quebra, Sorato volta a mostrar uma sede de gol inesgotável.

Nota 0 da rodada
Expulsão besta e injustificável do atacante Roger da Ponte Preta durante a estréia contra o Gama. Peitar o auxiliar de arbitragem poderá proporcionar uma suspensão amarga. Azar do técnico Nelsinho Baptista.

(artigo escrito por Elias Aredes Junior)

Pré-Visões - Parte V

Encerramento das prévias para os times da Série A. Vez de falar de Santos, São Paulo, Sport e Vasco.

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O Santos entra como um dos principais favoritos ao título em 2007.
O simples fato de contar com Vanderlei Luxemburgo como técnico já colocaria qualquer time razoável como candidato ao título. Mas o time da Vila é bom, quase ótimo.
O elenco é qualificado e conta com vários destaques. Marcos Aurélio, Fábio Costa, Kléber, Maldonado, Cléber Santanna e, principalmente Zé Roberto.
Existe grande chance de o time perder jogadores após a Libertadores. Mas alguém duvida da capacidade do Luxa de remontar grandes equipes?

Chances de acabar...

Campeão: Muito Grandes
Com vaga na Libertadores: Enormes
Ao menos com vaga na Sulamericana: Enormes
Rebaixado: Insignificantes

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Fazia tempo que o São Paulo não entrava no Brasileirão de forma tão conturbada. Eliminado nas Semi-Finais do Paulistão e nas Oitavas-de-Final da Libertadores, o time não vem jogando bem, e até o cargo de Muricy Ramalho está em perigo.
Mas o elenco do São Paulo é numeroso, é forte, é qualificado! Talvez o único problema seja a falta de um companheiro para ajudar Josué a marcar no Meio-campo.
Logo a tranqüilidade deverá voltar a reinar no Morumbi, e o Tricolor poderá então voltar a brigar pelo Título, fato tão costumeiro e tido como "obrigação" pela torcida e elenco, para salvar o ano.

Chances de acabar...

Campeão: Grandes
Com vaga na Libertadores: Muito Grandes
Ao menos com vaga na Sulamericana: Enormes
Rebaixado: Insignificantes

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O Sport Clube do Recife, grande força do futebol do Nordeste, está de volta à Série A vinte anos após conquistar o seu único título.
Alexandre Gallo saiu para comandar o Internacional, e o escolhido pela diretoria para substituí-lo foi Giba.
O time é bom, foi campeão Pernambucano por antecedência, e vem buscando reforços para fazer bonito no Brasileirão. A dúvida fica sobre qual será o impacto sofrido com a troca de treinador.
O grande ígolo é o Meia-Atacante Fumagalli, conhecido pela torcida como Fumagol.

Chances de acabar...

Campeão: Muito Pequenas
Com vaga na Libertadores: Pequenas
Ao menos com vaga na Sulamericana: Grandes
Rebaixado: Pequenas

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O Vasco vem aí e, só traz preocupações para sua torcida.
A começar pelo técnico. O bom Renato Gaúcho saiu e o escolhido para o cargo foi o contestadíssimo Celso Roth.
Nenhum bom reforço, a preocupação com o Gol 1.000 do baixinho Romário, os problemas com Eurico Miranda,... Nada parece estar certo em São Januário.
A esperança fica por conta dos gols de Leandro Amaral e pela volta do bom futebol de Morais. Parece muito pouco para um time com a grandeza do Vasco, e, na minha opinião, o castigo pode ser o rebaixamento para a Série B.

Chances de acabar...

Campeão: Insignificantes
Com vaga na Libertadores: Muito Pequenas
Ao menos com vaga na Sulamericana: Razoáveis
Rebaixado: Grandes

Flamengo x Palmeiras

Domingão é dia!
Após cerca de 33 dias descansando e treinando o palmeiras volta a campo num clássico Rio-São Paulo eletrizante.
Verdão vem com o mesmo time que acabou o paulistão, sem nenhuma alteração. ( Valdivia teve dores musculares no treino, mas jogará!)
Vamo Palmeiras! Rumo a primeira vitória, rumo ao título!

NOTÍCIAS! FLAMENGO X PALMEIRAS

Mudanças no São Paulo

Atenção agora só para o Brasileiro, é assim que o São Paulo segui, após ser eliminado também da Libertadores pelo Grêmio nessa última quarta-feira.
A estréia será hoje contra o Goiás. Depois de quarta houve ‘mudanças’ no elenco.
Junior está praticamente fora do São Paulo, em conversa com o JJ o lateral do foi liberado para procurar outra equipe para atuar na temporada. Além disso, Leandro foi cortado da equipe nesse fim de semana dando lugar para Dagoberto, Aloísio havia sido vetado também, mais depois do treino de sexta-feira seu nome voltou para a lista. Jorge Wagner também deve entrar mais não se sabe quem vai dar lugar a ele.

Apesar disso, o Tricolor tem um dos elencos mais fortes para a disputa da competição. Boa parte da base campeã de 2006 foi mantida. Rogério Ceni ainda comanda o time e leva perigo em cobranças de falta. As laterais, mesmo com a saída de Júnior, são o forte da equipe, com Ilsinho e Jadílson. E a zaga precisa de um pouco mais de entrosamento.
Do meio para frente, a aposta maior é Dagoberto. Outro que tem tudo para mostrar que foi uma grande contratação é Jorge Wagner.

E que venha o Goiás!

Diferenças que aproximam

Náutico e Atlético-MG não têm nada em comum.

Afinal, observando apenas pelo lado das conquistas, pode-se dizer que, enquanto um já foi campeão brasileiro (em 71 da 1ª e em 2006, da 2ª divisões) e disputou ferrenhas decisões nacionais (em 77 e 80, por exemplo), o outro é um clube do nordeste, que busca honrar sua tradicional camisa centenária e que, desde 1994 não participa da seria A.

O Galo costuma revelar craques diretamente para seleção brasileira, como Reinaldo, Cerezzo, Paulo Isidoro, Eder, Luisinho e pertence a região mais influente do futebol nacional – a sudeste. Enquanto isto, o Timbu, sem recursos financeiros que possam alçá-lo a condição de grande além das fronteiras do nordeste (onde é um gigante), tem seus talentos revelados por clubes do sul do País – como é o caso de Marinho, que foi para seleção, quando vestiu a camisa alvinegra, do Botafogo.

Por esta ótica, Náutico e Atlético-MG não têm nada em comum.

Mas não é bem assim. E não é apenas nas camisas, em listras verticais, bicolores, que essas equipes se aproximam. Afinal, o destino uniu essas duas agremiações, em algumas ocasiões, do centenário Náutico (106 anos) e do quase centenário Atlético (99).

É num jogo, entre Náutico x Atlético-MG, nos Aflitos, que está registrado um recorde histórico: o gol mais rápido nas histórias da maior competição nacional. Gol de Nivaldo, aos 8 segundos e vitória timbu, por 3 x 2.

Em 2006, ambos subiram para a primeira divisão. E, enquanto os mineiros venceram por 3 x 1, no mineirão, os pernambucanos devolveram a derrota, nos Aflitos, com 3 gols de Felipe. Disputando, gol a gol, a liderança do ataque mais positivo na serie B, perderam, na última rodada, o “título” para o Paulista (que se aproveitou do Payssandu).

Na história recente, ambos foram desclassificados da Copa do Brasil, por alvinegros. Ambos empataram em casa e perderam o jogo da volta, por diferença mínima. Mas, o mais incrível: Ambos foram prejudicados por decisões de interpretação da arbitragem (nos dois casos, do sul do País), nas respectivas desclassificações.

Enquanto Simon não deu o pênalti para o Galo (que poderia resultar no gol da classificação), Eber Lopes invalidou 4 gols do timbu, não expulsou um jogador adversário, após uma voadora no rosto de Felipe e, marcou um impedimento, num lance em que o atacante alvirrubro ficaria livre para marcar.

Se tivessem passado por seus adversários, naquela competição, o destino, mais uma vez, estaria pregando uma peça, pois, Atlético-MG e Náutico teriam 3 encontros seguidos. 2 na Copa do Brasil, pelas semifinais, e 1 na estréia do Campeonato Brasileiro.

Mas os Deuses do futebol acharam que seria demais. E ambos apenas se enfrentarão, este ano, na serie A. O primeiro jogo, de estréia, marcado para o Mineirão. O segundo, no returno, nos Aflitos. Assim como foi na serie B, em 2006.

O campeão mineiro de 2007 recebe o vice-campeão pernambucano, para mais um capítulo, na história dessas duas equipes. Tão diferentes, mas tão próximas em seus destinos.