sábado, 20 de outubro de 2007

Palmeiras x Paraná Clube

Hoje rebaixado, o tricolor da vila tem soma apenas 34 pontos no certame, com pífios 37% de aproveitamento de pontos.

Pensando em sair desse "inferno astral" dentro de campo mas afetado pelo inferno dos bastidores, o tricolor paranaense foi a São Paulo, "respirando por aparelhos" para, às 18hs10, deste sábado, no Parque Antarctica, enfrentar o Palmeiras que, em campeonatos brasileiros. Contra o Paraná Clube, tem um histórico equilibrato de três derrotas, três vitórias e um empate.

Saulo, o "tigre da Vila", eterno ídolo paranista, pelo pouco tempo no comando da equipe, talvez por desconhecer a fundo as propriedades de cada atleta do tricolor, está utilizando os jogos oficiais para testar formações distintas, comprometendo o entrosamento da equipe.

Tal fato decorre do "desmonte" de dois "times" em tempo inferior a um ano, tendo o tricolor de Curitiba ido à final estadual e, após passar da fase de grupos da Copa Libertadores, demonstrado grande interesse em disputar a segundona em 2008.

Sem seus tradicionais volantes, uma vez que Adriano está suspenso em face da expulsão na última partida e Beto está fora (treumatismo craniano), Saulo busca, no elenco, peças que permitam melhor proteger sua zaga.

Flávio, com dores na coxa, deixará a meta para a entrada de Gabriel. Vinicius Pacheco, também lesionado, daria lugar a Vandinho, mas, em face da mesma, Lima e Jeff disputariam tal posição. Como o atacante-ala, "dublê" de goleiro, acusou lesão nesta quinta, é dúvida, poderiam os "preteridos" ter nova oportunidade ao lado de Josiel (artilheiro da competição com 18 gols).

No entanto, Saulo escalou nos treinamentos o meia Róbson, adiantando Giuliano para o ataque ao lado de Josiel, sendo essa uma inédita formação para a meia-cancha paranista.

O volante Jumar, desde 2005 no clube mas que ainda não estreou pela equipe principal, deverá ocupar um lugar à frente da zaga, sendo aposta de Saulo que ainda conta com Araújo e Goiano no setor.

O lateral esquerdo Márcio Careca, autor do gol da vitória paranista no primeiro turno, foi reintegrado ao elenco após Saulo ter assumido e ganha nova oportunidade no setor.

Do lado Alviverde o Palmeiras está na luta para acabar a competição no "G-4". Hoje ocupando a quinta posição do certame, o time da "torcida que canta e vibra" terá que superar um jejum diante dos times paranaenses, afinal, neste ano ainda não somou um ponto sequer contra os representantes de Curitiba, tendo perdido duas vezes para o Atlético(PR) e uma para o Paraná Clube, na Vila Capanema.

O histórico do Palmeiras contra os times paranaenses não é, realmente, dos melhores. Após a disputa ser no sistema de "pontos corridos" o Palmeiras tem oito derrotas e seis empates, tendo vencido apenas em cinco oportunidades, um aproveitamento de apenas 36,8%.

O técnico Caio Júnior atuou no Paraná Clube e o comandou em 2006, ano em que o tricolor fez sua melhor campanha em campeonatos brasileiros. Mesmo assim, tal "conhecimento" não foi capaz de evitar a derrota pelo placar mínimo no jogo de Curitiba, válido pelo primeiro turno.

Ambas equipes, face suas necessidades e interesses, deverão buscar a vitória; os mandantes para irem à Libertadores de 2008 e os visitantes para seguir lutando pela permanência na divisão de elite nesse ano.

Uma das forças do time da "defesa que ninguém passa" é a própria, uma das cinco melhores do certame em 2007 e, muito desse mérito passa pelas belas e reiteradas atuações do arqueiro Diego Cavalieri e dos ex-paranistas Gustavo e Pierre, este último, desfalque para a partida.


Ficha do jogo

PALMEIRAS: Diego Cavalieri; Paulo Sérgio, Gustavo, Dininho e Valmir; Wendel, Makelele, Valdivia e Caio; Luiz Henrique e Rodrigão. Técnico: Caio Júnior.

PARANÁ CLUBE: Gabriel, Leo Matos, Daniel Marques, Neguette e Márcio Careca; Goiano, Jumar, Batista e Robson (Vandinho); Giuliano e Josiel. Técnico: Saulo de Freitas.

Data: 20/10/2007, sábado, às 18h10.
Local: estádio do Parque Antarctica, em São Paulo (SP).
Arbitragem: Wagner Tardelli Azevedo/SC (Fifa).
Auxiliares: Marco Antônio Gomes/MG (Fifa) e Carlos Berkenbrock.