quinta-feira, 5 de julho de 2007

Entre-jogos

Sem tempo para assimilar as causas da má performance do jogo contra o Fluminense, o Paraná Clube segue a vida preparando-se para enfrentar o lanterna da competição, o América de Natal, na Vila Capanema, nesta sexta, às 20h30.

Luiz Carlos Preto, o Pintado, conta com o retorno de Xaves e Adriano ao time e poderá, inclusive, utilizar a ambos para compor a meia cancha paranista.

Após a última, e passível de esquecimento, atuação tricolor, a má escalação de algumas peças poderá ter como reflexo sua retirado do time. No entanto, essas reiteradas e injustificáveis modificações nos "onze iniciais" bem como no sistema tático, poderão comprometer o entrosamento paranista e consequentemente, prejudicar a conquista de pontos eventualmente tidos como "contabilizados" dentro das pretensões do clube.

Vandinho, a contrário do que buscam "embutir" alguns periódicos locais, vem atuando bem mesmo fora de função. Vina Pacheco vem atuando de forma satisfatória, ao menos enquanto consegue ter condições físicas para tal. Logo, a dúvida de Pintado (que já tem sua defesa "escolhida"), parece limitar-se à meia cancha.

Analisando o que já fora tentado por Zetti e vendo o momento do time, o sistema com três zagueiros permite formações ortodoxas mas não menos interessantes...

Entendo que um sistema "torto à esquerda" poderia ser tentado por ora áté o regresso de André Luís. Lembremos que Vina Pacheco bem atuou quando avançado pela ala esquerda na Libertadores. Caso Pintado mantenha os três zagueiros, poderá optar pela escalação de três volantes com Xaves à frente da zaga, Beto pela direita e Serginho cobrindo o setor esquerdo, permitindo que o Vina Pacheco atue como um ala ofensivo pela esquerda; com isso, o Márcio Careca deixaria o time que ficaria protegido no setor pelo Serginho e por um zagueiro canhoto, o Luís Henrique.

Na direita, a opção de Alex segue sendo, por ora a mais interessante. Da forma proposta teríamos então: Flávio, Daniel Marques, Neguette e Luís Henrique, Alex, Xaves, Beto, Serginho, Vina Pacheco, com Vandinho ao centro (onde atua melhor) e Josiel à frente.

Entendo que essa opção poderia ser utilizada e certamente, seria melhor que a de ter avantes defendendo ou volantes atacando, afinal, futebol profissional pressupõe disciplina tática e não aquilo que crianças de pré-escolas demonstram reiteradamente nos pátios das escolas.

Enquanto isso, técnicos pagos para buscar a melhor formação, seguem, face à incapacidade criativa e ousadia, reféns da própria covardia.