domingo, 6 de maio de 2007

Paraibanos definidos


Definidos os dois representantes da Paraíba para as disputas da Série C em 2007, a princípio o Nacional da cidade sertaneja Patos, que havia conquistado o 1º turno já estava classificado, haja vista, que o campeão e o vice teriam direito a disputa.
O outro representante foi definido hoje a tarde após a vitória do também sertanejo Atlético da cidade de Cajazeiras, onde conseguiu reverter à vantagem contra a tradicional equipe do Treze da cidade de Campina Grande, onde devolveu o placar da primeira partida (2x1) e por fazer a melhor campanha durante a fase classificatória ficou com o título do 2º turno e irá disputar com o Nacional o título de campeão paraibano, os times irão degladiar-se muito pelo título principalmente pelo fato de apenas o campeão contar com ajuda da CBF em seus custos no Brasileiro Série C.
Com isso times tradicionalíssimos da Paraíba ficam de fora da disputa, caso do Treze (8º na Série C 2006 e 5º na copa do Brasil em 2005), campinense (4º lugar em 2004) e o time da capital Botafogo (3º em 2004).
Provavelmente as equipes percam alguns d seus principais jogadores, tendo assim que fazer uma nova "montagem" de seu elenco, caso do Nacional, que tem jogadores com transferência acertada para o Santa Cruz -PE (o meia Carlinhos e o volante Wendell) e do próprio Atlético clube que sofrerá maior desmanche (são 8 jogadores vendidos no total).
Agora é só aguardar as disputas e analisar quem se sairá melhor em 2007.

Meta flexível

A briga do Náutico no brasileirão 2007 será para se manter entre as 20 equipes, em 2008. Pelo menos, por enquanto, esta é a meta de PC Gusmão e seus comandados. Mas, nada impede que, com o decorrer da competição e, com os resultados dos jogos, e com contratações que possam dar certo, no timbu, o objetivo seja revisto.

No momento atual, o time alvirrubro, de Recife, briga para não cair. Com um elenco limitado, o Náutico tem até uma base, na ponta da língua de sua torcida. Gleguer, Sidny, Allyson, Cris, Deleu, Elicarlos, Vagner Rosa, Acosta, Marcel, Felipe e Kuki são os titulares. Pelo menos é a equipe que vem sendo escalada por PC (exceto Kuki, que, por contusão, vem sendo substituído por Beto).

A ansiosa torcida alvirrubra anda desconfiada com as poucas contratações feitas até o momento (foram anunciados Fabiano, goleiro do Noroeste e já estão no clube, o lateral Baiano, Ives, Hamilton e Marcelinho – os 03 últimos oriundos do futebol carioca) e com a falta de opções para o banco. Valença é o único zagueiro na reserva. E, mesmo assim, tem que superar algumas contusões que o perseguem. Deleu é lateral esquerdo improvisado. Nenhum dos volantes tem agradado a exigente torcida Walker que era titular absoluto, perdeu a vaga para Vagner Rosa. E até Ives, que recém chegou, fez uma péssima estréia, contra o Figueirense, na Copa do Brasil. A lateral esquerda e os volantes parecem carregar uma maldição, nos Aflitos.

Menos mal que o meio e o ataque são o forte da equipe. Um time altamente ofensivo. Com média de 2,7 gols por jogo, na Copa do Brasil. E 2,16 no estadual, em 2007, dão conta do poder ofensivo do timbu. Mas não há peça de reposição. Marcel e o uruguaio Acosta são titulares absolutos. O único que tem condições de entrar em substituição àqueles é Christian. E este não tem agradado. Fora isto, mais ninguém. Pior é no ataque. Sem poder contar com Kuki (operado do joelho), o alvirrubro vem com Felipe no sacrifício, com problemas musculares. Menos mal que Beto se recuperou e tem atuado bem. Mas é muito pouco, pois os atacantes reservas não tem experiência. São muito jovens. Vêm da categoria de base. E, como se não bastasse, o melhor deles, Danilo, também está em recuperação, no Departamento médico.

Por isto tudo, a briga do timbu, neste momento, é para se manter na primeira divisão. Contudo, com contratações e bons resultados, a meta poderá ser revista, até mesmo, no decorrer da longa competição. Pelo menos é essa a intenção da aristocrática torcida pernambucana. Alguns torcedores, têm, uma meta particular: basta chegar na frente do maior rival – o Sport – que já se dão por satisfeito....

Aaaah, meu Mengãooo!!!

É moçada, o mais querido do Brasil mostrou denovo sua força, e é Campeão Carioca!



Muito se falou nos últimos dias. Muito se inventou.

Não foi na sorte que o Flamengo empatou o 1º jogo da final, foi na pressão, na raça!
Racha no elenco? Besteira. O máximo que existe é uma ou outra desavença completamente normal em qualquer clube.
Crise? Aonde? O Flamengo faz uma ótima temporada. Se a derrota para o Defensor na quarta foi ruim, não foi o fim. Faltam 90 minutos e que ninguém duvide que o Flamengo possa virar este confronto. Ou que duvide! É nessas horas que o Flamengo cresce, que o diga o Bostafogo do nosso amigo Renato(cadê o grande Bostinha, melhor time do Brasil?).
Ninguém tinha a vantagem de 2 resultados iguais? Os Flamenguistas sabiam que tinham sim. Foi só esperar pra ver quantos pênaltis o Bruno, melhor goleiro em atividade no Brasil, ía pegar. E sair pra festa!



Parabéns Flamengo. Parabéns Flamenguistas. Pode parar Brasil. Pára porque a Nação Rubro-Negra é campeã. Já é o 2º título do ano, e ainda tem a Libertadores, tem o Brasileirão. Quem sabe vem mais por aí...

Fotos: Uol - Esporte

Roger - Dispensado pelo Corinthians

Opinião
Um amigo meu português, Antero Bleeder, torcedor do Benfica, certa vez me disse... "O Roger fazia coisas que nos davam a certeza que ele era craque, mas parecia que nunca estava afim de jogar sério".

Essa sempre foi a impressão que Roger deixou. O rapaz cheio de vontade que tirou o Fluminense da Terceira Divisão em 1999 parece ter perdido o gás ali. Não dá para saber por que - talvez tenha se tornado muito auto-suficiente, certo de que era craque. Mas Roger se acomodou ao longo de sua carreira, e nunca parou para pensar que não fez uma carreira brilhante - coisa que poderia ter feito sem grandes dificuldades.

Roger tem características de um jogador clássico. É veloz, tem grande habilidade na perna esquerda, chuta bem a gol, faz belos passes e cruzamentos, cobra bem faltas e escanteios... quantos fundamentos num mesmo jogador. No entanto, não faz questão de se esforçar para que esses fundamentos valham à pena. Parece achar tudo muito fácil para si, e aí se acomoda.

Quando o Corinthians venceu por 3x0 o São Caetano no Campeonato Brasileiro de 2006 e Roger marcou um gol de voleio, comentei com um outro amigo, Alexandre Fanático, que quem joga futebol sabe que não é fácil pegar com tanta perfeição um voleio daqueles. Mas o Roger não se animava com tal feito. Era como se o gol fosse um detalhe que ele podia marcar a qualquer hora.

Assim, em toda sua carreira, Roger fora supervalorizado e só tem de título grande o controverso Brasileirão 2005 com o Corinthians. É bonitão, namorou Adriane Galisteu, namora Déborah Secco. Mas dar o sangue em campo que é bom, só vi Roger fazer duas vezes. Em 99 quando estava começando a carreira em em 2006, por estar na reserva de Ricardinho no Corinthians.

O que é uma pena. Roger poderia ter feito sucesso no Benfica, poderia jogar num time europeu de maior expressão. Poderia vestir a camisa do Arsenal ou Chelsea, ou Valencia, ou Internazionale ou qualquer time alemão - equipes que carecem de um bom meia-esquerda. E aqui vai um exemplo de tudo que Roger poderia ter sido e não foi: Lincoln, ídolo no Schalke 04 por sua eficiência em campo.

Roger preferiu seguir o caminho de Petkovic e se acomodar. E um outro vai pelo mesmo caminho: Carlos Alberto.

Hoje sai a notícia que Paulo César Carpeggiani dispensou Roger no Corinthians. Falam que vai para o Fluminense. Renato Gaúcho nega.

Fosse jogador mais esforçado, Roger poderia ir para onde quisesse. Ele nem precisaria ser dispensado no Corinthians. Viria um clube europeu pagar multa recisória para tirá-lo.