segunda-feira, 21 de maio de 2007

Goiás 1x3 Flamengo

O Flamengo fez ótima partida diante do Goiás no Serra Dourada, venceu por 3x1, e conquistou seus primeiros pontos na competição.

O Rubro-Negro já entrou em campo para a partida deste domingo surpreendendo. Ao contrário do que divulgou durante a semana, Ney Franco, já na preleção, decidiu escalar Paulinho como 1º volante, sacando Léo Medeiros.

Com a bola rolando o Flamengo jogou leve e de forma muito organizada, utilizando bem todos os espaços do gramado. Foi superior durante todo o jogo, exceto nos minutos finais do primeiro tempo.

Todos foram bem, sem exceções.
Bruno fechou o gol quando preciso, sempre passando muita segurança.
Irineu marcou forte e foi o autor do 1º gol.
Thiago jogou bem na função de líbero, exagerou um pouco na vontade no 1º tempo e quase acabou expulso, mas marcou bem e apareceu como elemento surpresa.
Ronaldo Angelim jogou na posição em que eu mais gosto de ver ele atuar, como zagueiro canhoto num esquema de 3 zagueiros. Dessa forma, macou bem e aparecia vez por outra no ataque, quase como um lateral.
Paulinho, como sempre, um leão na marcação.
Claiton ocupou bem os espaços do campo, aparecendo nas costas dos laterais goianos.
Leonardo Moura jogou com mais liberdade e armou bem o jogo pela direita, marcou o 3º gol do Mengão.
Juan também teve liberdade e apareceu bem pela esquerda, marcou o 2º tento da partida.
Renato teve uma atuação de gala. Jogou com muita classe, dando toques de efeito, cruzando em cobrança de falta para o 1º gol e dando um toque de gênio para Juan marcar o 2º.
Renato Augusto vai ser um craque, me reservo o direito de comentá-lo outro dia com uma postagem só para ele, teve excelente atuação.
Souza fez uso de seu porte físico para ser a única referência no ataque, e o fez bem, só falta estufar mais a rede. Foi dele o passe para o 3º gol.

De negativo só o fato de Claiton ter tido um estiramento no músculo adutor da coxa, e também a atuação da arbitragem. Os goianos reclamam de falta de Irineu no 1º gol, e da não expulsão de Thiago. Já os Rubro-Negros reclamam da não expulsão de Cléber Gaúcho e de pênalti claro não assinalado, sofrido por Leo Moura no fim da partida.

Lamentável!

Náutico 1x0 São Paulo

O Náutico começou o jogo marcando a saída de bola do São Paulo, complicando a equipe do Morumbi. Tanto o time pernambucano quanto os paulistas só conseguiam levar perigo em jogadas de bola parada, mas os dois goleiros pouco tiveram trabalho durante a etapa inicial.

No segundo tempo Ilsinho teve chance de fazer o gol mais o goleiro do Náutico defendeu. Aos 18min o São Paulo perdeu o Aloisio que ecebeu cartão vermelho por reclamação. Acosta marcou o gol do Náutico aos 31min do segundo tempo.

Nos minutos finais o São Paulo ainda tentou fazer o gol de empate mais não deve sucesso.

--------

Houve um claro erro da arbitragem. Onde já se viu dá cartão vermelho por reclamação? No máximo o jogador pode receber um amarelo, mais vermelho? Fora isso o jogo foi bom.

Juventude 1 x 2 Paraná Clube

Juventude e Paraná são times do sul e que irão ter novos treinadores a partir da terceira rodada do brasileirão. A semelhança entre essas equipes pode nisso ser resumida, afinal, o momento de ambos é bem diferente; enquanto a agremiação de Caxias do Sul começou o ano pensando na sua sobrevivência junto à "elite" do futebol nacional, o tricolor do Paraná busca efetivar-se como força nacional e visa classificação à próxima Copa Libertadores.

Embora soe pretensiosa a meta paranista para alguns, é fato que o time de Curitiba está, desde que subiu à primeira divisão em 1992, em sua melhor fase. Prova disso foi sua recente participação na maior copa de clubes do continente e a mudança nos conceitos que envolvem sua forma de jogo. Hoje o Paraná Clube sai buscando o resultado e pode enfrentar, sem receios, qualquer agremiação, prova disso não reside apenas nas vitórias sobre os times gaúchos nem nos 100% de aproveitamento mas também em alguns detalhes presentes no confronto de sábado passado.

O Juventude não era superado em seus domínios pelo time paranaense desde 1995; há cinco anos o Paraná não vencia o alviverde de Caxias. O placar de 2 a 1 imposto de virada e na casa do adversário confirma a nova postura paranista, de atacar, de sair pro jogo, buscando sempre os três pontos, nada mais coerente, afinal, num campeonato de pontos corridos, são os "perdidos" que determinarão a sorte de um time ao final do certame.

O confronto na fria e bela Caxias do Sul começou morno com leve domínio do mandante. O tricolor logo equilibrou as ações mas, por não ter uma referência no ataque nem um especialista em bolas paradas, ficou refém das investidas dos seus "pontas-de-lança" que criavam mas que pouco à área chegavam.

Veio o intervalo, o segundo tempo e a temperatura subiu dentro de campo. Nem a abertura do placar pelo time local "esfriou" o ânimo paranista. O Paraná Clube empatou a seguir com Josiel e, mesmo tendo perdido inúmeros gols, num chute do volante Adriano, após sucessivos erros da zaga alviverde, virou o marcador aos 42 minutos, dando números finais à partida.

E assim caiu o "tabu" de Caxias do Sul. Dessa forma o Paraná enterra de vez o estigma de "Robin Hood" e busca, com coerência e planejamento, seguir forte na senda de, mais uma ver, ir ao maior torneio continental de clubes e assim, sedimentar seu posto como um dos mais importantes times do país.

Pintado, o novo treinador paranista, deverá seguir com essa postura e jamais, tratar o Paraná como os times que outrora treinava. O Paraná Clube é grande e seu comandante deve entender e assimilar as pretensões da diretoria, sócios e torcedores que é o de ter um time que FAZ seus próprios resultados e não um que ESPERA pelos mesmos.
Ao novo treinador paranista fica a dica: que pense e proceda sempre com a grandeza que o Paraná e sua torcida merecem.

8 às costas

O número 8 que carregava, em suas costas, era o mesmo que, outrora, foi vestido por um dos maiores ídolos da história do aristocrático clube, da Av. Conselheiro Rosa e Silva: Jorge Mendonça. Por isto mesmo, Alberto Acosta começa a trilhar o difícil caminho de ser ídolo, nos Aflitos.

Não é para qualquer um. Bita, Jorge Mendonça, Bizu e Kuki são alguns dos que conquistaram este lugar, na galeria timbu. Betito tem tudo para fazer história, no Náutico. Afinal de contas, é guerreiro e tem qualidade técnica.

Permaneceu em campo, contra o São Paulo, cerca de 20 minutos, sentindo a perna. Mas, mesmo assim, correu e esticou-se todo, para empurrar a bola, para dentro do gol, defendido por Rogério Ceni.

Quase sem conseguir ficar em pé, equilibrou-se em apenas uma das pernas, para tocar na bola, com a outra. Com Saci, ao lado, no ataque alvirrubro, buscou forças do fundo de sua alma uruguaia e, não lhe faltou perna, neste momento.

O caminho, depois do gol, foi mais doloroso do que já o era. E, como um guerreiro, permaneceu em pé, no campo de batalha. Só Acosta marcou gol, pelo Náutico, na primeira divisão, em 2007. 2 gols, em 2 jogos. Longe de ser um artilheiro, o gringo, no entanto, está perto de ser ídolo.

Especialmente, por ter sido dele, o gol da vitória, contra um time que jogou com Rogério Ceni, Alex Silva, Miranda, Alex Dias, Ilsinho, Josué, Hernandes (depois Souza), Jorge Wagner, Borges (Aloísio) e Dagoberto (Leandro), comandados por Muricy Ramalho. Simplesmente, o atual campeão brasileiro e tricampeão mundial São Paulo Futebol Clube.

Uma vitória que não teve gol mil, mas que, teve um gol carregado de muita garra. Garra uruguaia. Garra alvirrubra.

Sport perde e Romário chega ao gol 1000

O jogo foi Vasco 3x1 Sport. Mas aconteceu um detalhe neste jogo, saiu o gol mil. Até eu, tão contra esta festa à fantasia do milésimo gol, estou aqui escrevendo sobre. O cenário não era o esperado e o adversário também não. Apesar de saturado com essa história o Vasco entrou em campo domingo passado com um único objetivo. Ajudar Romário a fazer o seu tento 1000 e dar valia a festa programada por Eurico Miranda, com direito a estátua, festa, invasão de campo, camisa 1000 e todo circo que só mesmo o clube de São Januário poderia propor.

Aos 2 minutos do segundo tempo Abedi sofre pênalti. Romário, claro, vai para a cobrança e coloca no canto esquerdo de Magrão, goleiro do Sport. Pronto, deu-se a festança, nada mais carioca, nada menos carioca. O jogo ficou interrompido por alguns minutos. O baixinho lançou suas lágrimas de crocodilo. A torcida (?!) fez a festa. E lá estavam todos fingindo muita emoção num gol tão chorado.

O Vasco saiu no lucro. Conseguiu os três pontos dentro de casa, mimou Romário com o minguado golzinho mil aos 41 anos de idade e a festa do ameaçado Eurico aconteceu, empurrando com a barriga o desanimo dos torcedores vascaínos. Quem não gostou nada da festa foi o Sport que amarga a segunda derrota no ano e já vê suas projeções dentro do torneio ameaçadas.

Vexame.


Vexame foi o que aconteceu no mineirão ,um cruzeiro fraco, sema alma, sem vontade, um time simplismente deprimivel.
Desde o primeiro minuto de jogo ,o cruzeiro foi fraco na marcação e fraco no ataque ,erros bobos que em dois jogos fizerão o time cometer 3 pênaltis.
Aonde está o time de nivel prometido pela diretoria? uma pergunta sem resposta ,o que da total razão aos 18 mil cruzeirences que comparecerão ao mineirão e já no primeiro tempo entoava gritos de "Time sem vergonha ,movido a cachaça".
Que se cuide o técnico Dorival ,em seu pouco tempo na toca ,já vem cometendo os mesmos erros da era Paulo Autuori ,escalando péssimamente ,colocando como titular jogadores que desde o começo do ano não mostrarão nenhum futebol convincente ,jogadores como Ricardinho ,Gladstone ,Gabriel ,Fabio Santos ,Maicosuel, todos esses já deverião estar no banco ,e ainda podem se juntar a eles Lauro ,Araujo e Léo Silva. Se o técnico Dorival continuar a insistir no erro ,sua estadia na Toca pode ser muito rápida. E se o Dorival estiver precisando de ajuda ,esse comentarista aqui escala a ele o time ideal nesse momento: Juninho ,Jonathan ,Wellington ,Maicon ,Anderson ,Paulinho Dias ,Ramires ,Rafinha ,Guilherme ,Jonathas e Nenê.

VITÓRIA JOGA MAL E PERDE PARA SÃO CAETANO

Eu escrevi antes do jogo que o Vitória iria entrar sem medo do São Caetano, mas me enganei. O time entrou com muito medo do vice-campeão paulista, a postura defensiva, sem atacar uma vez sequer fez o rubro-negro perder o jogo em 15 minutos.
Vendo que o Vitória tava tremendo em campo, o São Caetano fez 1x0 com Dejair Brasília de cabeça aos 11 minutos e Somália fez 2x0 aos 15 minutos depois de uma pane mental de Apodi e Jean. Ambos os jogadores que fizeram os gols no Vitória tiveram passagens apagadas pelo Leão da Barra.
No segundo tempo o Vitória cresceu no jogo e teve a contribuição da acomodação do São Caetano, que já com 2 a 0 no placar passou a cadenciar a partida e se expor menos. Se o Vitória iniciasse o jogo como foi a segunda etapa, pelo menos um empate teria conquistado. O problema foi que alguns jogadores ainda precisam de tratamentos psicológicos.
Não foi a primeira vez que percebi que os jogadores que estão no elenco desde a Série C do ano passado tremem em determinados jogos e situações.
Agora o Vitória vai ao Ceará enfrentar o "Vozão" no Presidente Vargas. Espero que a reabilitação aconteça na bela capital cearense. Para este jogo o time voltará a ter todos os melhores jogadores à disposição como Vanderson, Índio e Alysson.
Outros resultados da 2ª rodada:
Avaí 4 x 2 Brasiliense
Santa Cruz 3 x 0 Barueri
Paulista 2 x 2 Ponte Preta
Ceará 1 x 1 Criciúma
CRB 1 x 2 Fortaleza
Gama 1 x 0 Coritiba
Remo 1 x 0 Ipatinga
Marília 4 x 3 Ituano
3ª Rodada já começa amanhã
Nesta terça-feira já inicia a terceira rodada da Série B. No Pará, o Clube do Remo enfrenta o Santo André e a Ponte Preta enfrenta o líder Fortaleza em Campinas. Vale ressaltar que o Fortaleza é o único time que venceu as duas rodadas. Mais uma vez a minha aposta de que o tricolor do Pici é um dos favoritos ao acesso pra elite vem se confirmando. O tricolor tem um time bem armado e atacantes goleadores como Adriano Chuva e Rinaldo.