segunda-feira, 21 de maio de 2007

Juventude 1 x 2 Paraná Clube

Juventude e Paraná são times do sul e que irão ter novos treinadores a partir da terceira rodada do brasileirão. A semelhança entre essas equipes pode nisso ser resumida, afinal, o momento de ambos é bem diferente; enquanto a agremiação de Caxias do Sul começou o ano pensando na sua sobrevivência junto à "elite" do futebol nacional, o tricolor do Paraná busca efetivar-se como força nacional e visa classificação à próxima Copa Libertadores.

Embora soe pretensiosa a meta paranista para alguns, é fato que o time de Curitiba está, desde que subiu à primeira divisão em 1992, em sua melhor fase. Prova disso foi sua recente participação na maior copa de clubes do continente e a mudança nos conceitos que envolvem sua forma de jogo. Hoje o Paraná Clube sai buscando o resultado e pode enfrentar, sem receios, qualquer agremiação, prova disso não reside apenas nas vitórias sobre os times gaúchos nem nos 100% de aproveitamento mas também em alguns detalhes presentes no confronto de sábado passado.

O Juventude não era superado em seus domínios pelo time paranaense desde 1995; há cinco anos o Paraná não vencia o alviverde de Caxias. O placar de 2 a 1 imposto de virada e na casa do adversário confirma a nova postura paranista, de atacar, de sair pro jogo, buscando sempre os três pontos, nada mais coerente, afinal, num campeonato de pontos corridos, são os "perdidos" que determinarão a sorte de um time ao final do certame.

O confronto na fria e bela Caxias do Sul começou morno com leve domínio do mandante. O tricolor logo equilibrou as ações mas, por não ter uma referência no ataque nem um especialista em bolas paradas, ficou refém das investidas dos seus "pontas-de-lança" que criavam mas que pouco à área chegavam.

Veio o intervalo, o segundo tempo e a temperatura subiu dentro de campo. Nem a abertura do placar pelo time local "esfriou" o ânimo paranista. O Paraná Clube empatou a seguir com Josiel e, mesmo tendo perdido inúmeros gols, num chute do volante Adriano, após sucessivos erros da zaga alviverde, virou o marcador aos 42 minutos, dando números finais à partida.

E assim caiu o "tabu" de Caxias do Sul. Dessa forma o Paraná enterra de vez o estigma de "Robin Hood" e busca, com coerência e planejamento, seguir forte na senda de, mais uma ver, ir ao maior torneio continental de clubes e assim, sedimentar seu posto como um dos mais importantes times do país.

Pintado, o novo treinador paranista, deverá seguir com essa postura e jamais, tratar o Paraná como os times que outrora treinava. O Paraná Clube é grande e seu comandante deve entender e assimilar as pretensões da diretoria, sócios e torcedores que é o de ter um time que FAZ seus próprios resultados e não um que ESPERA pelos mesmos.
Ao novo treinador paranista fica a dica: que pense e proceda sempre com a grandeza que o Paraná e sua torcida merecem.

2 comentários:

OPessoa disse...

Legal o blog, com certeza começarei a ler. Parabéns.

Wagner Ribas disse...

Pra mim, o Juventude é um dos principais candidatos ao rebaixamento.