sábado, 23 de junho de 2007

CRUZEIRO x ATLÉTICO-MG

Clássico: Campeão Mineiro tenta confirmar ascensão

Vindo de duas vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro, sobre São Paulo (1 x 0), no Morumbi, e Figueirense (4 x 1), em Belo Horizonte, o Atlético quer confirmar o bom momento na competição vencendo o Cruzeiro no clássico mineiro deste domingo (24), pela 7ª rodada. A partida será disputada às 16h, no Mineirão. Em quarto lugar na tabela, com onze pontos, o Galo pode até chegar à vice-liderança em caso de vitória sobre o rival. Sem desfalques, o técnico Zetti deverá repetir a equipe pela 5ª vez consecutiva.”Estamos numa fase em que não dá para esconder nada e nem quero também, ótimo, porque estamos há cinco partidas com a mesma equipe. Às vezes, quando se repete o time e está dando certo, você sabe a jogada que esse time vai fazer mas não consegue marcar porque tem várias maneiras do time atuar dentro de campo”, observa o técnico Zetti.
De acordo com o treinador, o clássico é uma responsabilidade grande e exige concentração total. ”É um jogo diferente, uma semana diferente, sem dúvida, estou vivendo isso na rua, em todos os lugares que freqüento e está se aproximando. Isso dá uma tensão maior, não só a mim como a todos os jogadores e é bom você estar sentindo esse frio na espinha para poder transferir alguma coisa diferente também para os jogadores, falar uma palavra diferente, enfim, tirar o máximo dos atletas nesse jogo”, ressalta o comandante atleticano.
O craque Marcinho destaca que uma vitória sobre o rival pode deixar o Galo em ótima situação na tabela. “O Atlético vai entrar para vencer e procurando a vitória a todo momento porque os três pontos podem nos deixar em uma condição muito boa no campeonato, bem próximo do líder. O clássico é um jogo especial que todos querem participar e esperamos fazer uma grande partida porque, quando o Atlético joga bem, a tendência é conseguir um ótimo resultado”, afirma o meia atleticano.
Para o capitão Marcos, o Campeão Mineiro deve partir para cima do adversário desde o início da partida. ”A gente sabe que os três pontos vão nos deixar em uma condição muito melhor do que a que estamos, então, temos que buscar o resultado durante os 90 minutos, sem deixar que o adversário possa respirar”, comenta o zagueiro, que prevê um duelo equilibrado: “É um jogo difícil como são todos os clássicos e temos que manter os pés no chão porque não existe favoritismo algum. A gente vê o exemplo do Campeonato Mineiro, quando estávamos em uma situação difícil e, depois da vitória sobre o Cruzeiro, tivemos uma arrancada grande e chegamos ao título. Da mesma maneira que a gente conseguiu, o adversário pensa dessa forma. Então, é importante que a gente não dê nenhuma possibilidade para que eles consigam crescer na partida”, destaca.
A novidade estará no banco de reservas, já que o volante Renan foi relacionado para o confronto. As demais opções do treinador no banco de reservas serão o goleiro Édson, o zagueiro Vinícius, o lateral-direito Luisinho Netto, o meia Tchô e os atacantes Paulo Henrique e Vanderlei. Na última rodada, o Galo goleou o Figueirense por 4 a 1, no Mineirão, e o Cruzeiro superou o Grêmio por 2 a 0, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Com duas vitórias um empate e três derrotas até o momento, o rival ocupa a 12ª colocação na tabela, com sete pontos.

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO X ATLÉTICO
Motivo: 7ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data:24/06/2007
Local: Estádio Mineirão - Belo Horizonte (MG)
Hora: 16:00
Árbitro: Héber Roberto Lopes (FIFA-PR)
Auxiliares: Rogério Carlos Rolim (PR) e Aparecido Donizetti Santana (PR)
Transmissão: Pay-Per-View

Cruzeiro: Gatti; Mariano, Thiago Heleno, Léo Fortunato e Fernandinho; Renan, Ramirez, Charles e Leandro Domingues; Araújo e Roni. Técnico: Dorival Júnior.

Atlético: Diego; Coelho, Marcos, Lima e Thiago Feltri; Rafael Miranda, Bilu, Marcinho e Danilo; Éder Luis e Galvão. Técnico: Zetti.

fonte: site oficial do CLUBE ATLÉTICO MINEIRO.

Na história do maior clássico do Brasil em campeonatos nacionais o GALO dá um banho: foram disputados 39 jogos, com 15 vitórias do GALO, 15 empates e 9 derrotas; o GALO marcou 47 gols e sofreu 37.
Amanhã o GALO tem plenas condições de aumentar essa vantagem se os jogadores cumprirem em campo o discurso desta semana: repetir a mesma determinação dos dois primeiros jogos deste ano, quando vencemos por 3 a 1 e 4 a 0. Aliás, o time é praticamente o mesmo desses dois jogos: só Thiago Feltri não esteve na goleada histórica da primeira partida da final do Mineiro.
O embalo e o entrosamento do time, apesar do novo comandante, são os trunfos do GALO para repetir amanhã o placar do primeiro jogo de 2007: vai dar GALO 3 a 1!

GRE-?

GRE-nal!
É uma situação ridícula o “nal” nos oferecer somente 2300 ingressos para o jogo deste domingo e mais ridícula ainda é a direção do TRICOLOR aceitar. Só falta nos aguardarem com banheiros químicos imundos e sem nenhuma segurança!
Espero que a Brigada Militar, os Bombeiros e imprensa não estejam esperando que nos submetamos a esse tratamento humilhante calados. Se o estádio vermelho não tem condição de acomodar uma torcida adversária então não deve sediar os jogos.
Ano passado fomos expostos a condições sub-humanas, tratados como animais e quando reagimos na proporção devida fomos chamados de vândalos, irresponsáveis e marginais. Nunca foram questionadas a supervisão e a autorização das instalações daquele chiqueiro onde nos puseram. Quem autorizou, quem liberou, quem permitiu que nossa torcida fosse empurrada para o lodo?
Sinceramente a direção do GRÊMIO não deveria permitir que o time entrasse em campo se nossa torcida não estivesse devidamente acomodada. Somos o TRICOLOR então, se nos tratam mal estão tratando mal o GRÊMIO. Não existe espaço para recuos nesta questão!
O jogo em si já é uma piada, 18:10 de domingo só por causa da TV? Mas nossa direção é tão submissa quanto a do “campeão do mundo FIFA”? Não posso acreditar que nos submetemos a isso sem nem sequer protestar!
Nós, que iremos ao jogo, temos obrigação de alentar sem tréguas nosso amado IMORTAL! Sim, IMORTAL! O GRÊMIO será sempre IMORTAL independente do digam os fracos de espírito e os infiéis. Estes pulhas, chacais da imprensa local acham que com seu discurso covarde e sorrateiro vão demover-nos de nosso amor incondicional? Não somos os “de pouca fé”, não somos os torcedores de momento. Somos fiéis a um sentimento que não se termina, somos os bravos da GERAL e estaremos com o GRÊMIO onde o GRÊMIO estiver! Vamos empurrar nossos guerreiros para mais uma vitória! Vamos encher nossos corações com o nosso orgulho, nossas vozes com nossa força e nossa alma com nossa glória!
FORÇA E HONRA
Anderson Kegler

Há 10 Anos


Há 10 anos a torcida do Cruzeiro estabelecia o recorde de público do Mineirão.

Incríveis 132.834 cruzeirenses.

Simplesmente Surreal!


IMG:Blogdocruzeirense.com

Abre jogo - Paraná Clube x Sport



O futebol mudou. As atuais conjunturas sócio-econômicas que permeiam esse universo geram certas máximas que, cada vez mais acabam se impondo, ampliando o leque de possibilidades de contratações na esfera internacional e limitando o que, aqui na América do Sul (e especialmente no Brasil) podem os times conseguir.

A primeira frase do texto demonstra não somente que as "regras" para a formação e manutenção de um elenco não são mais as mesmas como também importa na verificação de que a "nata" dos atletas praticantes do esporte bretão não mais aqui se encontra, motivo pelo qual temos hoje mais de cinco mil jogadores brasileiros atuando fora do país.

Não que sejam esses cinco mil notáveis mas certamente desses, uns trezentos, caso ficassem por aqui, disputando o Brasileirão, permitiram que tivéssemos um melhor nível no futebol apresentado.

Tal introdução embora inicialmente não pareça ter muita afinidade com o tópico demonstra que reiteradamente veremos confrontos pelo campeonato nacional entre duas equipes que se encontram em "momentos diferentes", sendo esse raciocínio aplicado tanto a Paraná Clube como ao Sport de Recife.

Hoje, às 18h10, no Estádio Burival de Britto e Silva (a Vila Capanema) essas agremiações se enfrentarão em jogo válido pela sétima rodada do campeonato nacional.

De um lado o visitante Sport (com apenas cinco pontos) apresenta seu novo treinador. Geninho, campeão do Módulo Amarelo da JH pelo Paraná Clube, estréia tentando administrar problemas e visando, ao menos, encontrar um padrão de jogo para sua nova equipe e, já terá certa dificuldade na escalação visto que seu melhor jogador, Rosembrink, não poderá participar da partida.

E os problemas do novo treinador do rubro-negro de Pernambuco não param aí, o clube perdeu Luciano Henrique para o Inter de Porto Alegre e Vitor Júnior para o Santos de Wanderley que busca reforçar seu elenco.

Geninho irá instaurar um "seguro" 3-5-2, demonstrando que a meta para seu jogo de estréia é a de levar para casa ao menos um ponto, no lugar do meia Rosembrink, Bia ganha uma oportunidade.

Se por um lado o visitante encontra-se preocupado e numa colocação delicada na tabela, o mandante só não está melhor face as recentes arbitragens que o têm prejudicado. Mesmo assim, o Paraná Clube, com onze pontos na tabela dos quais, oito foram conquistados nos quatro jogos disputados fora de casa, credencia-se a disputar de forma franca e direta o título nacional mesmo que muitos ainda nisso não acreditem.

O fato é que o tricolor de Curitiba fará, dos próximos cinco jogos, quatro nos seus domínios, e, caso consiga manter a mesma regularidade apresentada, poderá, decorridos estes, estar numa situação invejável na ponta da tabela.

Consideremos ainda que o Paraná vem atuando com seu quarto reserva na ala direita e que perdeu alguns jogadores importantes desde o início do ano, o que demonstra que a estratégia de Zetti, seu técnico anterior, em ter dois elencos atuantes pôde não ter sido eficaz no estadual e na Libertadores mas que, no projeto para a "temporada 2007" se mostra bastante coerente.

Luiz Carlos Preto, o Pintado, recebeui algumas reclamações sobre sua "ofensividade" nos jogos contra o Cruzeiro e o Náutico fora de casa, talvez por isso ele tenha atuado de forma cautelosa contra o Corinthians na rodada anterior, mesmo que tenha escalado, desde o início, três avantes.

Mesmo assim, o comandante paranista parece entender que a melhor postura para o campeonato de pontos corridos é a de evitar os "pontos perdidos", motivo pelo qual, diante da não possibilidade de escalar o zagueiro Daniel Marques (que vem sofrendo de dores lombares) , ao invés de promover apenas uma "troca de peças", Pintado optou por mudar o sistema tático, colocando o garoto Éverton no seu lugar, saindo do 3-5-2 e adotando um 4-3-3 muito ofensivo.

O maior problema parece residir na vocação de Vinícius Pacheco em não auxiliar o setor defensivo, algo que não é de sua exclusividade; no entanto, a presença de Éverton dará certamente um maior equilíbrio ao time, até porque com Adriano de fora (por estar cumprindo suspensão pelo terceiro amarelo recebido), o volante Xaves (primeira opção de Zetti para o setor), a proteção à zaga se fará de forma mais eficiente sendo que ainda o lateral Léo Matos (que vinha se apresentando bem) foi liberado e deverá atuar na ala direita.

Teremos então o duelo de um time que abandonou o sistema com três zagueiros contra outro que, por cautela, adotou o mesmo... é, como disse acima, o embate entre uma agremiação que vive um bom momento contra outra que busca a recuperação.

Devemos ainda considerar que o jogo em tela terá uma grande público até porque trata-se de evento com o patrocínio de uma multinacional que subsidia os ingressos populares; uma grande oportunidade para o paranista que não têm comparecido a campo ir ver a bela fase do seu time. Nisso, até o retrospecto do mandante é favorável; dos sete jogos já disputados pelas duas equipes, o tricolor venceu quatro e empatou um.

A arbitragem para a partida ficará a cargo de Elmo Alves Resende Cunha, auxiliado por Fabrício Vilarinho da Silva e Flávio Gilberto Kanitz, todos estes goianos.

Seguem as prováveis escalações:

Paraná – Flávio; Léo Matos, Neguette, Luís Henrique e Márcio Careca; Xaves, Beto, Everton e Vinícius Pacheco; Josiel e Vandinho. Técnico: Pintado.

Sport – Cléber; Durval, Gabriel e Ígor; Diogo, Bia, Éverton, Fumagalli e Bruno; Weldon e Carlinhos Bala. Técnico: Geninho.

VITÓRIA, ENFIM, VENCE UM CLUBE PAULISTA NA SÉRIE B



Já era hora do Vitória quebrar este tabu que estava se formando na Série B. A vitória por 4x1 sobre o Marília foi a primeira do Rubro-Negro sobre um time paulista. Foram precisos 4 jogos para isto acontecer, nos três anteriores o Vitória além de perder jogou mal, o que deixou na cabeça dos torcedores a dúvida se o Leão da Barra tinha time competitivo para os rivais da Grande São Paulo.

Mesmo não jogando bem, o Rubro-Negro conseguiu construir a goleada com gols de Índio (2), Alysson e Elcimar. Com o resultado o Vitória voltou ao G4 e está terceiro lugar, posição esta que deve perder na rodada deste sábado, pois muitos times que estão com 11, 10 e 9 pontos jogarão hoje. É torcer para que haja um festival de empates.
O próximo adversário do Vitória será a Portuguesa, também de São Paulo. O jogo será na próxima terça-feira (27/06) às 20h30 com transmissão da SporTV.
O JOGO - O Vitória fez um primeiro tempo sofrível e novamente Índio não se apresentava bem, apesar de sua voluntariedade e movimentação. O melhor lance dele foi um belo arremate que resultou uma defesa difícil do arqueiro do Marília.
O time paulista por sinal, estava marcando muito bem e chegava com perigo com o Fabiano Gadelha. Garrinchinha, volante rubro negro, fez novamente uma partida lamentável, ficando por muitas vezes sem função, pois o jogador não sabe se faz o primeiro ou o segundo volante e fica parecendo uma barata tonta em campo.
No segundo tempo o Vitória fez seu gol logo aos dois minutos. Numa bola dividida entre Faioli e o defensor do Marília, a bola cai nos pés de Alysson, que de perna direita mandou um balaço. 1x0 Vitória. O que poderia ser a "chama" pra fazer o Vitória crescer se transformou em decepção com o empate do Marília minutos depois. Indio perde uma bola no ataque e no contra-ataque o MAC consegue o escanteio e empata na cobrança com uma bela cabeçada do zagueiro Gum. 1x1.
Givanildo resolveu mudar o time e colocou Paulo Cézar e Elcimar nos lugares de Sorato e Garrinchinha, respectivamente. O zagueiro Gum fez falta feia em Faioili e terminou sendo expulso. O Vitória cresceu de produção e aos 38 minutos Apodi foi derrubado e o juiz deu penalti. Na cobrança Indio fez 2x1 Vitória. Logo depois, Paulo Cézar, que entrou bem na partida, fez uma linda jogada pela direita e cruzou para o matador Indio fazer seu segundo gol. Vitória 3x1.
E já nos descontos em um cruzamento de Apodi, Elcimar, de cabeça fez o quarto gol rubro-negro. Enfim, uma vitória tranquilizadora, apesar da atuação não ter sido das melhores. O fato é que o Vitória se recuperou e não pode mais cometer erros dentro de casa e pontuar em alguns jogos fora de casa. Só assim se sobe de divisão.

FICHA TÉCNICAVITÓRIA 4X1 MARÍLIA

Ney; Apodi, Sandro, Jeferson e Alysson; Chicão, Garrinchinha (Elcimar), Bida e Faioli; Índio e Sorato (Paulo César). Técnico: Givanildo Oliveira.

Júlio César; Rafael Mineiro, Gum, Montoya e Fernandinho; Deda, Fábio Recife, Camilo (João Vitor) e Gadelha (Willian); Wellington Amorim e Wellington Silva (Basílio). Técnico: Paulo Comelli

Local: Barradão.
Gols: Alysson, a 1min, Gum, aos 14min, Índio, aos 38min e 41min, e Elcimar, aos 48min, do 2º tempo
Cartões amarelos: Gum, Montoya, Júlio César, Rafael Mineiro e Fernandinho (Marília). Sandro e Chicão (Vitória)
Cartão vermelho: Gum
Arbitragem: Marcelo Tadeu Gentil, assistido por Clériston Clay Barreto Rios e Edmo Oliveira Santos (trio sergipano)