sábado, 9 de junho de 2007

Abre jogo - Náutico x Paraná




Náutico e Paraná Clube entram em campo logo mais, às 18h10 nos "Aflitos", para a disputa de jogo válido pela quinta rodada do nacional. Historicamente, esses times se enfrentaram por duas oportunidades em 1994, quando empataram em 1 x 1 em Curitiba e sem gols no Recife. O confronto em tela, hoje, coloca frente-a-frente equipes que vivem "momentos" diferentes.

O Mandante, ainda preocupado em montar um time que lhe permita seguir na divisão de elite nacional, teve uma semana conturbada. O Náutico, ainda em formação, vem publicamente tentando a contratação de alguns jogadores e "administrando" a saída de outros. Como novidades, o questionado Paulo César Gusmão deverá escalar o ídolo veterano Kuki (que apenas neste ano fez seu primeiro jogo pela série "A" nacional) no lugar de Fábio Saci e o goleiro Fabinho no lugar de Gléguer que, indignado com a "preferência" do treinador, não escondeu sua revolta, tendo gerado certa apreensão em todo o elenco. O "Timbú" terá ainda, para felicidade da sua torcida, o regresso de um ex-paranista, o meia Marcel, dúvida para o jogo.

Pelo lado do tricolor paranaense o ambiente só não é mais agradável face a revolta ainda latente, pela desastrosa arbitragem de "Gaciga & Cia. Ltda." (que deu pênalti inexistente para o São Paulo e anulou gol legítimo paranista, influenciando diretamente no resultado); aliás, cabe a lembrança de que na última quarta-feira o time de Curitiba ingressou junto ao STJD com um pedido de impugnação da partida contra o São Paulo.
Mesmo que esse ato não tenha um deslinde satisfatório, ao menos demonstra a revolta da entidade paranista com a má qualidade das arbitragens, recorrentemente prejudiciais aos times de "fora do eixo RJ-SP". Talvez visando aplacar a ira dos paranaenses a "escala" indicou para o confronto em tela o "trio" potiguar que apitou o jogo entre Cruzeiro e Paraná.

Dentro de campo o Paraná seguiu tranquilo para o Nordeste na "missão" de seguir com 100% de aproveitamento nos jogos "fora de casa". O técnico Pintado pouco teve que pensar para definir qual a provável escalação de seu time que deve contar com Marcos Leandro (no lugar de Flávio, ainda em recuperação); Daniel Marques, Neguette (no lugar de Toninho, expulso frente ao Cruzeiro e ainda cumprindo suspensão) e Luís Henrique; Parral (que embora seja o quarto reserva da ala paranista não vem comprometendo), Beto, Adriano e Márcio Careca; Vina Pacheco, Vandinho e o artilheiro Josiel.

Joélson, que voltou a ser questionado (principalmente por estar relapso no combate e na cobertura) deixa o time em razão de estar lesionado com "bolhas" nos pés, o que gera um "efeito" interessante na provável escalação de Luiz Carlos Preto, o Pintado. O Comandante paranista defende (corretamente) a tese que o time tem que buscar os três pontos em todos os jogos, independentemente do mando, fato demonstrado pela adoção de um "quase-3-4-3" o qual, aumenta o poder de finalização do tricolor (que carece de um "homem de área") mas que, no entanto, pode comprometer a qualidade na "transição" do ataque para a defesa. Vandinho e Vina Pacheco atuam mais como "pontas-de-lanças". (Entendo, particularmente que o "equilíbrio nos setores" ocorreria com o ingresso de Éwerton no lugar de Pacheco.)

Apesar da má-qualidade do gramado dos Aflitos, certo é que teremos um embate franco entre um time que busca voltar ser "grande" e outro que pretende se manter como tal. Em campeonato de pontos corridos, onde apenas a vitória interessa, para o Náutico, a mesma importará na obtenção de pontos importantíssimos para a meta deste ano, já para o vice-líder, a retomada da liderança é o objetivo.

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