Paraná x Grêmio
O Paraná Clube, após despedir-se de forma honrosa da sua primeira participação na maior copa continental, prepara-se para, neste domingo às 16hs00 na Vila Capanema, fazer sua estréia no Brasileirão de 2007 frente o Grêmio de Porto Alegre, atual campeão gaúcho.
Zetti assumiu o tricolor paranaense ao final de janeiro e com ele foi vice-campeão estadual. Fez, o comandante paranista, no torneio doméstico, uma série de experiências para encontrar a melhor forma de seu elenco jogar, no entanto, a saída de alguns jogadores importantes por lesão, venda ou liberação, demonstrou que a opção escolhida não mais se adequasse às "peças" remanescentes.
O Paraná, que adota o "4-4-2" há algum tempo, após o "jogo de volta" na Copa Libertadores (frente o Libertad no Paraguai), parece ter realmente percebido que o esquema com três zagueiros atrás é o que melhor se adapta às características individuais dos atletas que integram seu elenco.
Quando Zetti sacou o lateral-esquerdo Egídio, adotando uma nova postura tática durante o jogo citado (tendo colocando João Paulo, quem passou a atuar como um zagueiro esquerdo bem "aberto", indo o Daniel Marques a atuar de forma similar pelo lado direito e ficando Toninho não como um típico "homem de sobra", mas como efetivo zagueiro central), permitiu desse modo que Beto e Xaves (que não vinham atuando satisfatoriamente, principalmente no quesito"cobertura") ficassem mais livres, passando o Vina Pacheco a atuar mais pela esquerda e mais avançado; atribuindo à Joélson (sempre uma incógnita) e Dinélson (que já foi tido como craque e hoje é contestado) a responsabilidade de encontrar o isolado Josiel, que não se confirma como o goleador que todos imaginavam ser.
Lima passou a ser, pelo demonstrado no aludido confronto, opção para entrar no time no lugar de Dinélson, quem não vem bem atuando desde a saída de Henrique (por dispensa) do time.
Não se sabe, no entanto, se Zetti realmente adotará o esquema com três zagueiros ou seguirá com o "4-4-2" com o qual vinha atuando. Tal escolha será determinante para que possamos definir a tônica do jogo.
Caso o Paraná "entre" como vinha jogando, o "ponto chave" do embate poderá ser o setor em que Patrício (do Grêmio) encontre Egídio. Ambos são mais alas que laterais e, por força de seus comandantes, vêm atuando como tais, com a incumbência de também defender; o que realmente, têm dificuldades em fazer. Entendo que o sistema de cobertura dos laterais hoje, no Grêmio é um pouco mais eficiente; no entanto, caso o Paraná entre como acabou o jogo pela Libertadores, haverá um maior congestionamento no meio e uma cobertura mais forte por parte de ambos os times. Aliás, Mano Menezes, se não se destaca pela capacidade tática, mas, como tem um bom elenco na mão e um elenco "forte" e experiente, pode ir longe em ambas competições.
Seja como for, independente da formação tática adotada, o Paraná carece de presença de área, de um "matador" eficiente; Jeff, que tem tais características no elenco, não vem jogando e ainda está "cru" para desempenhar satisfatoriamente tal função.
Há também a possibilidade, já anunciada por alguns veículos de comunicação, de que o Grêmio (face à classificação às quartas-de-finais da Libertadores) entre em Curitiba com um time misto ou inteiramente reserva; o que poderá ser de grande utilidade ao Paraná, visto que, em campeonato de pontos corridos, quanto menos forem perdidos, melhor... e um início com vitória pode devolver a alegria e a confiança não só do elenco paranista mas também de sua torcida.
O grêmio pode ser anulado caso Zetti efetive os três defensores e que oriente aos volantes, com o auxílio de um dos meias, a "zonear" e fazer o "cerco" na intermediária defensiva, contendo os avanços de Lúcio e Patrício e ainda "segurar" sobras e avanços de Tcheco e Diego Souza de modo a não dar aos mesmos a liberdade que, por exemplo o São Paulo pérmitiu no confronto desta semana.
O Paraná, repito, caso atue sempre como atuou no segundo tempo do jogo contra o Libertad, poderá ter sim, uma belíssima campanha no Brasileirão de 2007, e sua meta deverá ser, para dirigentes, comissão técnica e elenco, no mínimo, a de uma nova classificação à Libertadores.
O Jogo de domingo entre os "tricolores do sul" tem tudo para empolgar e por hora, qualquer previsão será leviana. Apenas quando as variáveis acima (e muitas não abordadas) forem definidas e a bola começar a rolar na Vila Capanema é que poderemos efetivamente ter uma noção de como o mesmo ocorrerá.
Caso o Paraná "entre" como vinha jogando, o "ponto chave" do embate poderá ser o setor em que Patrício (do Grêmio) encontre Egídio. Ambos são mais alas que laterais e, por força de seus comandantes, vêm atuando como tais, com a incumbência de também defender; o que realmente, têm dificuldades em fazer. Entendo que o sistema de cobertura dos laterais hoje, no Grêmio é um pouco mais eficiente; no entanto, caso o Paraná entre como acabou o jogo pela Libertadores, haverá um maior congestionamento no meio e uma cobertura mais forte por parte de ambos os times. Aliás, Mano Menezes, se não se destaca pela capacidade tática, mas, como tem um bom elenco na mão e um elenco "forte" e experiente, pode ir longe em ambas competições.
Seja como for, independente da formação tática adotada, o Paraná carece de presença de área, de um "matador" eficiente; Jeff, que tem tais características no elenco, não vem jogando e ainda está "cru" para desempenhar satisfatoriamente tal função.
Há também a possibilidade, já anunciada por alguns veículos de comunicação, de que o Grêmio (face à classificação às quartas-de-finais da Libertadores) entre em Curitiba com um time misto ou inteiramente reserva; o que poderá ser de grande utilidade ao Paraná, visto que, em campeonato de pontos corridos, quanto menos forem perdidos, melhor... e um início com vitória pode devolver a alegria e a confiança não só do elenco paranista mas também de sua torcida.
O grêmio pode ser anulado caso Zetti efetive os três defensores e que oriente aos volantes, com o auxílio de um dos meias, a "zonear" e fazer o "cerco" na intermediária defensiva, contendo os avanços de Lúcio e Patrício e ainda "segurar" sobras e avanços de Tcheco e Diego Souza de modo a não dar aos mesmos a liberdade que, por exemplo o São Paulo pérmitiu no confronto desta semana.
O Paraná, repito, caso atue sempre como atuou no segundo tempo do jogo contra o Libertad, poderá ter sim, uma belíssima campanha no Brasileirão de 2007, e sua meta deverá ser, para dirigentes, comissão técnica e elenco, no mínimo, a de uma nova classificação à Libertadores.
O Jogo de domingo entre os "tricolores do sul" tem tudo para empolgar e por hora, qualquer previsão será leviana. Apenas quando as variáveis acima (e muitas não abordadas) forem definidas e a bola começar a rolar na Vila Capanema é que poderemos efetivamente ter uma noção de como o mesmo ocorrerá.
2 comentários:
Viajou David!!!
O Grêmio vai jogar com time reserva contra o Paraná. Vocês não terão a oportunidade de ver os futuros tri-campeões da América na Vila Capanema.
Bom pro Paraná, que precisa estrear bem para recuperar um pouco sua moral.
Postar um comentário